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Boeing acelera processo para unificar produção e fechar fábrica histórica

Unificação da linha de fabricação do 787 Dreamliner deve ser concluída no primeiro trimestre de 2021

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São Paulo | Aeroin

A Boeing está acelerando o processo de unificação da linha de produção do 787 Dreamliner e quer terminar isso no primeiro trimestre de 2021.

A programação será adiantada em alguns meses, segundo o jornal Seattle Times, citando um email interno enviado aos funcionários por Lane Ballard, vice-presidente e diretor geral do programa 787. Na carta, Ballard afirma que a fábrica de Everett produzirá seu último 787 Dreamliner já em março próximo e que, depois disso, toda a produção será concentrada na planta produtiva da Carolina do Sul.

Um Boeing 787-9 Dreamliner da Air Tahiti Nui durante o 53º International Paris Air Show no Aeroporto Le Bourget em junho de 2019
Um Boeing 787-9 Dreamliner da Air Tahiti Nui durante o 53º International Paris Air Show no Aeroporto Le Bourget em junho de 2019 - REUTERS / Pascal Rossignol

Em Everett, no estado de Washington, está a sede da maior fábrica da Boeing, que também é o maior prédio do mundo em área construída. Na unidade nasceram os lendários 747 e 777, além de serem produzidos os 757 e 767.

O Dreamliner foi o primeiro avião de corredor duplo da Boeing a não ser produzido em Everett, e o primeiro jato comercial da empresa a ser feito fora de Washington.

Com muitos incentivos do governo da Carolina do Sul, a Boeing abriu uma linha de montagem em Charleston, colocando próximo a ela a unidade responsável por construir a fuselagem, que é totalmente feita de materiais compostos.

Agora, por causa da pandemia do coronavírus, das próprias crises internas da fabricante causadas pelo 737 MAX, 777X e pelo próprio 787 Dreamliner, a tendência é cortar custos, que começam pela unificação da fabricação dos modelos.

Outro ponto destacado por Balland é que a taxa de produção mensal do 787 vai de seis para cinco jatos, e que não haverá transferências de funcionários entre as unidades.

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