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Amazon vai lançar satélites para oferecer internet

Projeto Kuiper deve fornecer internet rápida a locais remotos; contratos preveem até 83 lançamentos em cinco anos

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Colorado Springs (EUA) | AFP

A Amazon anunciou, nesta terça-feira (5), acordos inéditos com as empresas Arianespace, Blue Origin e ULA (United Launch Alliance) para colocar milhares de satélites em órbita baixa da Terra, com o objetivo de fornecer internet banda larga a milhões de pessoas.

"Os contratos preveem até 83 lançamentos em um período de cinco anos, permitindo que a Amazon implante a maioria de sua constelação de 3.236 satélites", informou a empresa em um comunicado, que disse se tratar da "maior encomenda de foguetes da história".

O custo total e o cronograma de lançamentos estabelecido para tornar o Projeto Kuiper uma realidade não foram divulgados.

Logo da Amazon em escritório da empresa em Bengaluru, na Índia - Abhishek N. Chinnappa/Reuters

"Ainda temos muito trabalho, mas a equipe continua alcançando marco após marco em todos os aspectos do nosso sistema de satélites", celebrou o vice-presidente da Amazon, Dave Limp, no mesmo comunicado.

O Projeto Kuiper fornecerá internet de alta velocidade a locais remotos com problemas de conectividade, segundo a Amazon.

Situada no Cabo Canaveral, no estado da Flórida, a ULA obteve a maior parte dos contratos, com 38 lançamentos. A joint venture formada pelas gigantes americanas Boeing e Lockheed Martin anunciou que fará investimentos para ter uma segunda plataforma neste local emblemático da história espacial.

Já a Blue Origin, fundada pelo bilionário Jeff Bezos, assim como a Amazon, fará 12 lançamentos para seu futuro foguete New Glen, com a opção de 15 adicionais. A empresa também se beneficiará do contrato com a ULA, porque fabrica os motores do foguete Vulcan Centaur de sua concorrente.

A única participante não americana, a francesa Arianespace, ficou responsável por 18 lançamentos.

O bilionário Elon Musk, presidente da empresa espacial SpaceX, colocou 2.000 satélites em órbita até o momento —dos 12 mil previstos— para criar sua própria rede de internet Starlink, que já vende serviços em muitos países.

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