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Emirates recebe mais de 300 mil currículos para vagas na tripulação

Companhia queria contratar 3.000 comissários, mas já prevê chegar a 6.000

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Carlos Ferreira
São Paulo | Aeroin

A Emirates Airline continua sendo o "empregador dos sonhos" de muitos comissários de voo de todo o mundo. Com objetivo de fazer parte de uma empresa global, morar em Dubai, ganhar melhor que seus pares locais e conhecer mais lugares, jovens têm investido massivamente em candidaturas às vagas que a companhia abre ao redor do mundo.

Em um divulgação recente, a empresa informou que recebeu mais de 300 mil currículos desde setembro de 2020, quando reabriu o recrutamento pela primeira vez desde o início da pandemia. A companhia aérea inicialmente queria recrutar até 3.000 tripulantes de cabine, mas agora a Emirates diz que esse número não é suficiente.

Com isso, a partir deste mês, a Emirates iniciará a busca por até 6.000 novos comissários de voo, bem como milhares de outros trabalhadores, incluindo pilotos, agentes de atendimento ao cliente, engenheiros e trabalhadores em solo.

Boeing 777-300ER, da Emirantes; companhia é famosa por ser uma das aéreas mais difíceis do mundo para conseguir um emprego como tripulação de cabine - Christopher Pike/Reuters

Um porta-voz da companhia disse ao The New York Times que a empresa está acelerando a campanha de recrutamento para fazer essas contratações entre abril deste ano e março de 2023.

A Emirates é famosa por ser uma das companhias aéreas mais difíceis do mundo para conseguir um emprego como tripulação de cabine e os aspirantes a candidatos costumavam viajar de país em país para participar de feiras de recrutamento, onde esperam impressionar uma das exigentes equipes de contratação da companhia aérea.

No Brasil, a companhia realizou duas rodadas de contratação desde o início do ano, assim como o fez em outros países da América do Sul. Atualmente, o processo de recrutamento é totalmente digital e os candidatos precisam preencher uma inscrição on-line e passar com sucesso em uma entrevista virtual antes de serem avaliados por um recrutador presencialmente.

A Emirates recontratou alguns trabalhadores que foram demitidos no auge da pandemia, mas muitos não foram convidados a voltar ou optaram por não retornar às suas antigas carreiras. Estima-se que até 7.500 membros da tripulação de cabine foram demitidos quando a Emirates suspendeu seus voos em abril de 2020, por causa da Covid.

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