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Ranking Folha-Mauá: Fiat Toro e Toyota Hilux se destacam entre as picapes a diesel

Hilux tem autonomia para rodar até 1.208 quilômetros na estrada com um tanque de diesel; Toro vai bem em prova de consumo na cidade

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São Paulo

Os 2.090 quilos da Toyota Hilux cabine dupla não a impediram de alcançar a primeira colocação em desempenho entre as picapes a diesel.

O utilitário partiu do zero e chegou aos 100 km/h em 10,9 segundos. Já a prova de retomada (80 km/h a 120 km/h) foi cumprida em 7,1 segundos.

O modelo obteve ainda a melhor marca de consumo rodoviário. De acordo com o resultado alcançado pelo Instituto Mauá de Tecnologia, a Hilux tem autonomia para rodar até 1.208 quilômetros na estrada com um tanque de diesel (80 litros).

Toyota Hilux 2021
Toyota atualiza picape Hilux - Divulgação

A versão avaliada foi a SRX, que tem câmbio automático e custa R$ 325,5 mil. É um veículo pensado para rodar no Brasil profundo, equipado com tração 4X4 e capaz de transportar até uma tonelada de carga. Seu motor 2.8 turbodiesel tem 204 cv de potência.

Com proposta mais urbana, a Fiat Toro foi bem na prova de consumo na cidade. Nessa condição, conseguiu percorrer 11,3 quilômetros com um litro de diesel.

A versão avaliada foi a Ranch, que tem preço sugerido de R$ 213,3 mil. Seu motor 2.0 turbo oferece 170 cv de potência.

Fiat Toro Ranch 2022
Fiat Toro Ranch 2022 - Divulgação

Em vendas, Toro e Hilux estão próximas. A picape da Fiat teve 25.863 unidades emplacadas no primeiro semestre, enquanto o modelo da Toyota acumulou 21.546 licenciamentos no período.

Enquanto o utilitário de origem italiana tem opções flex e a diesel à disposição do cliente —todas com câmbio automático—, a Hilux é oferecida também em opções com cabine simples e câmbio manual.

Em 2023, a disputa no segmento de picapes será mais acirrada. Entre as novidades confirmadas estão a nova Chevrolet Montana e a Peugeot Landtrek.


COMO OS TESTES SÃO FEITOS

Para aferir o desempenho dos carros, o IMT (Instituto Mauá de Tecnologia) utiliza o V-Box, equipamento que usa sinal de GPS.

Os testes de aceleração e retomada são feitos na pista da empresa ZF, em Limeira (interior de São Paulo).

A etapa que verifica o consumo na cidade tem 27 km. Para simular um percurso rodoviário a 90 km/h, os engenheiros dirigem por 31 km. Ambos os trajetos ficam em São Caetano do Sul (ABC), onde está a sede do instituto.

Se o carro for flex, são feitas duas medições: uma com etanol, outra com gasolina.

O consumo de modelos elétricos é medido por meio do carregador instalado no IMT. O teste calcula o gasto para rodar 100 km nos modos urbano e rodoviário.

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