O Audi e-Tron RS GT foi o sedã elétrico mais rápido na aceleração e o que menos consumiu energia. O modelo partiu do zero e chegou aos 100 km/h em 3,2 segundos, de acordo com os dados do Instituto Mauá de Tecnologia.
O modelo combina dois motores que geram o equivalente a 646 cv. É o carro mais potente já feito pela montadora alemã, e capaz de rodar cerca de 400 km com uma carga completa de suas baterias.
Sua plataforma é a mesma do também alemão Porsche Taycan. Os carros competem entre si no mercado e seguem o caminho do pioneiro neste segmento, o Tesla Model S. Lançado em 2012, o modelo americano foi o primeiro a conciliar luxo, alto desempenho e eletricidade.
As baterias instaladas no assoalho e a tração integral. O preço da versão testada é de R$ 1,1 milhão.
Na prova de retomada, o vencedor foi o Mercedes EQS (R$ 1,4 milhão). O sedã tem autonomia para rodar até 580 km antes de precisar de uma recarga, segundo a montadora.
Sua potência equivale a 658 cv e é resultado da combinação de dois motores elétricos. Quem optar pelo pacote AMG Dynamic Plus, que custa R$ 59,9 mil, terá 761 cv à disposição.
COMO SÃO FEITOS OS TESTES
Para aferir o desempenho dos carros, o Instituto Mauá de Tecnologia utiliza o V-Box, equipamento que usa sinal de GPS. Os testes de aceleração e retomada são feitos na pista da empresa ZF, em Limeira (interior de São Paulo).
A etapa que verifica o consumo na cidade tem 27 km. Para simular um percurso rodoviário a 90 km/h, os pilotos de teste dirigem por 31 km.
Ambos os trajetos ficam em São Caetano do Sul (ABC), onde está a sede do instituto. Se o carro for flex, são feitas duas medições: uma com etanol, outra com gasolina.
O consumo de modelos elétricos é medido por meio do carregador instalado no IMT. O teste calcula o gasto para rodar 100 km nos modos urbano e rodoviário.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.