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Regulador da aviação nos EUA investiga 787 Dreamliner e 777 da Boeing

Ex-engenheiro da empresa afirmou ao New York Times que montagem da aeronave gera vulnerabilidades. Boeing nega

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Nova York | AFP

A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) está investigando denúncias de um engenheiro da Boeing que diz que os modelos 787 Dreamliner e 777 têm defeitos de montagem que ameaçam a segurança, informaram fontes oficiais nesta terça-feira (9).

"Relatos voluntários sem medo de represálias são um componente crítico na segurança da aviação", declarou a FAA. "Estamos investigando em profundidade todos os apontamentos".

A agência confirmou a investigação após uma reportagem do jornal The New York Times que descreve as denúncias do engenheiro, com mais de 10 anos na empresa.

Aeronave Boeing 787-10 Dreamliner em fábrica da empresa na Carolina do Sul, nos EUA
Aeronave Boeing 787-10 Dreamliner em fábrica da empresa na Carolina do Sul, nos EUA - Randall Hill/Reuters

Segundo o jornal, o profissional identificado como Sam Salehpour entrou em contato com a FAA para informar que a maneira como são montadas diferentes partes da fuselagem do Dreamliner poderia fragilizar o avião com o passar do tempo.

O engenheiro, indica o Times, afirma que essas seções "estão incorretamente unidas e podem se separar em pleno voo depois de milhares de voos".

Salehpour, de acordo com um comunicado de seus advogados, acusa a Boeing de ignorar reiteradamente suas preocupações sobre segurança e controle de qualidade na fabricação do 787 e do 777.

A fabricante rejeitou as acusações. "No caso da frota em serviço, análises amplas da Boeing e FAA determinaram que não há preocupações atualmente sobre a segurança de voo" dessas aeronaves, alegou a empresa.

São acusações "infundadas", acrescentou a Boeing, no olho do furacão por uma série de incidentes entre os quais o que mais repercutiu recentemente foi a soltura de uma porta em um avião da Alaska Airlines em pleno voo. O 737 MAX precisou fazer um pouso de emergência.

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