Atravessei a praça dos Três Poderes como deputado federal e entrei no Palácio do Planalto como ministro de Estado. A convite do presidente Temer, assumi a Secretaria-Geral da Presidência. Entre vários desafios, o novo trabalho me contemplou com a coordenação de dois programas: o Avançar e o Avançar Parcerias.
O Avançar Parcerias nasceu logo após a posse de Temer. Visa atrair a iniciativa privada para investir na infraestrutura nacional. Foi uma estratégia para enfrentar a falta de dinheiro para aplicar no país. Por meio de uma secretaria denominada PPI (Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos), em pouco mais de dois anos selecionamos 189 projetos e já repassamos à iniciativa privada 50% deles.
Em termos econômicos, o país receberá R$ 150 bilhões em investimentos privados com o repasse. Os demais empreendimentos, após transferidos ao setor privado, deverão gerar R$ 238 bilhões em investimentos. Em termos sociais, esses resultados oferecem mais oportunidades de emprego e renda, bem como proporcionam melhores serviços. O atual aeroporto de Brasília é um bom exemplo de como o investimento privado melhora o setor.
Sob o ponto de vista histórico, o Brasil agora ocupa a segunda posição entre os países como melhor destino para investimentos. Empresas do mundo todo querem estar no país. Nos dois últimos leilões ocorridos, um de petróleo e outro de energia, presenciei o entusiasmo do mercado. A iniciativa privada se associa ao governo para oferecer um país melhor aos nossos filhos.
O programa Avançar, por sua vez, nasceu no fim de 2017, quando o governo destinou R$ 130 bilhões para a conclusão de mais de 7.000 empreendimentos inacabados no país. Os resultados até aqui são animadores, e divido o sucesso dessa coordenação com o Ministério do Planejamento e órgãos setoriais.
Em cinco meses, o Avançar concluiu 24% das obras ao custo de R$ 21,7 bilhões. Pela primeira vez, utilizamos comitês de monitoramento e divulgamos balanços trimestrais das obras em andamento. Sob o enfoque econômico, estamos dinamizando a economia e evitando o desperdício dos poucos recursos que temos, porque obra parada gera prejuízo. Sob o enfoque social, estamos melhorando a vida das pessoas entregando unidades habitacionais, escolas, estradas, metrô, unidades básicas de saúde e muito mais.
Porém, é sobre o enfoque histórico que quero me debruçar. O governo Temer não optou por construir obras faraônicas para destacar sua gestão. Preferiu terminar o que outros prometeram. Assim, agiu com responsabilidade fiscal e faz história.
Os resultados obtidos por esses dois programas precisam ser conhecidos e comemorados por todos nós. Representam o país que está dando certo e mostram como governar com responsabilidade. Que sirvam de exemplo e inspiração para nossos gestores públicos.
Ronaldo Fonseca: Governo federal faz história com programas estratégicos
Temer preferiu concluir obras que outros prometeram
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