Descrição de chapéu

Ficção da série 'O Mecanismo' retrata a realidade, diz leitor

Simpatizantes de esquerda e a ex-presidente Dilma Rousseff criticaram a produção 

‘O Mecanismo’

A série retrata muito bem como os criminosos comemoram quando um recurso judicial chega ao  Supremo Tribunal Federal. Começam a dançar frenética e animadamente dentro de suas celas. Infelizmente, a ficção retrata a realidade atual do poder máximo do Judiciário. Nós, brasileiros, ficamos tristes quando os desfechos beneficiam criminosos nefastos e contumazes.

Walter Fonseca Neto, tecnólogo em gestão pública (Artur Nogueira, SP)

 

A Folha precisa saber que o PT não representa toda a esquerda. Há esquerdistas do PSOL, da Rede, anarquistas, sociais-democratas, enfim, todo um espectro ideológico que não comunga com a prática do partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que não está criticando “O Mecanismo”. Aliás, no meu entender, o petismo pode ser departamentalizado como a esquerda reacionária, que parou nos anos 1980.

José Carvalho (São Paulo, SP)

 

Assisti à série e achei lastimável que José Padilha apresente o personagem de Selton Mello como um policial federal que não exerce seu trabalho por vocação, mas por ressentimento e por inveja odiosa ao doleiro que enriqueceu sem trabalhar, enquanto ele, com péssimo salário, foi condenado a um modo de vida modesto. A Polícia Federal deveria protestar contra essa imagem que lhe é atribuída. 

Heloísa Fernandes (São Paulo, SP)

 

E Adão, dando um murro na mesa, bradou: Fiat lux. Em: “A Criação do Mundo”, segundo José Padilha.

Sérgio Lago, sociólogo (Ribeirão Preto, SP)


Caravana de Lula

E achávamos que o Sul era a parte mais civilizada e democrática do país. Pior: a manifestação foi feita por membros de setor privilegiado, os “com-terra”.

Raul Moreira Pinto (Passos, MG)

 

A violência no Sul do país é fruto da selvageria de seres irracionais, que não sabem conviver com a democracia. O que vimos até agora deixa evidente que a intolerância e o ódio estiveram lado a lado em uma demonstração de selvageria, que nos remete a épocas tristes que os seres do bem não querem mais, pois as cicatrizes foram profundas e nunca mais sumiram. Vivam de forma democrática.

Paulo César da Silva (Volta Redonda, RJ)


Prisão após 2ª instância

Vamos seguir as leis; no fim será melhor para todos. Nesse caso, não há margem para interpretação da Carta Magna, além da literal.

Marcelo Silva (Ilhabela, SP)

 

A Constituição é claríssima: ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória (artigo 5º). Para mudá-la, basta uma emenda aprovada pelo Congresso Nacional. Não é função do Judiciário.

Alexandre Dias (Curitiba, PR)


Sergio Moro

A atuação de Moro no julgamento dos crimes que desviaram bilhões da Petrobras não o candidata à canonização, o que significa dizer que ele peca como todo e qualquer mortal. Na entrevista ao Roda Viva, ele saiu em defesa do uso indiscriminado do auxílio-moradia pelos magistrados, justificando-o pela não ocorrência do reajuste a que a categoria tem direito —caso para o qual, supostamente, a imprensa não teria dado atenção. Bobagem. Ele erra ao sobrepor o corporativismo ao interesse público.

Elias Menezes (Belo Horizonte, MG)

 

Quem dera os ministros do Supremo Tribunal Federal tivessem a lucidez e a simplicidade do juiz Sergio Moro. O Brasil seria muito diferente. Que ele sirva de exemplo para as próximas gerações, que ainda não se contaminaram pela vaidade, arrogância e incoerência.

Giovanna Chiodi (Belo Horizonte, MG)

 

Juiz não deveria ser pop star.

Guilherme Miguel de Oliveira (Além Paraíba, MG)


Judiciário

Enquanto o TRF da 4ª Região se mantém sereno, equilibrado e consciente de suas responsabilidades perante a sociedade e o país, o STF se transforma em palco para gambiarras nas jurisprudências, que vigoram segundo o humor e o ego dos ministros e os interesses dos seus patrocinadores. A presidente da corte, ministra Cármen Lúcia, demonstrou recentemente sua preocupação com a possibilidade de o tribunal vir a se apequenar. Existe, ainda, após o espetáculo circense da última sessão, como se apequenar mais?

Carlos Alberto Bellozi (Belo Horizonte, MG)

 

Foi um exemplo para o Judiciário o comportamento dos juízes do TRF-4. Sem vaidades, sem discursos longos. Foram técnicos, expeditos e objetivos. Se os ministros do STF se portassem assim, conseguiriam julgar muito mais processos e passariam uma sensação de firmeza, confiança e segurança para a população.

Marcos Dias da Silva (Jacareí, SP)


Iluminação

Nabil Bonduki (PT) erra ao dizer que não houve concorrência entre os consórcios na licitação da PPP da Iluminação Pública. A competitividade foi definida no edital lançado pela gestão Haddad em 2015, da qual o ex-vereador e ex-secretário fez parte. Ao contrário do que diz, a Comissão de Licitação cumpriu a lei ao excluir o consórcio Walks, integrado por uma empresa declarada inidônea pelo Ministério da Transparência, em decorrência da Lava Jato. A Justiça julgou a exclusão procedente.

Vera Freire, coordenadora de comunicação da Secretaria Municipal de Serviços e Obras

 

Resposta do colunista Nabil Bonduki - Não contesto a exclusão do Walks, uma questão judicial. Mas, ao excluí-lo da licitação, eliminou-se a competitividade de preço, aceitando-se o valor (R$ 1,3 bilhão mais caro) proposto pelo consórcio que restou na concorrência. 


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