Descrição de chapéu

Aécio Neves busca justificar o injustificável, segundo advogado

Em artigo na Folha, senador se diz ingênuo e nega ter cometido ilegalidades

Aécio Neves

Chega a ser comovente o artigo do senador injustiçado (“Sua excelência, o fato”). Como pude não enxergar a verdade dos fatos? Agora que está tudo esclarecido sugiro que o senador seja perdoado e as pessoas de bem sejam condenadas a ler esse artigo sem imaginar que se trata de um delírio.

Nilton Nazar (São Paulo, SP)

 

Parabéns, querido senador, pela humildade ao reconhecer a sua inocência de ter caído em uma armação. Como mineira de Belo Horizonte, acompanho a sua vida pública e sei dos seus projetos em prol de Minas Gerais e do Brasil.

Maria Jose Dias Andrade (Belo Horizonte, MG)

 

É um acinte que o senador use esse tão precioso espaço do jornal para a defesa dele —e eu, como assinante, tenho de pagar por isso. Ridícula e inoportuna a posição da Folha ao permitir esse embuste de pré-defesa. O local para isso, Aécio, é nos tribunais.

Caio Túlio Egidio Rocha (Belo Horizonte, MG)

 

Aécio Neves e a Folha deveriam nos poupar do verdadeiro conto das carochinhas que o primeiro apresenta na véspera do seu julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) com o intuito de justificar o injustificável.

Carlos Carmelo Balaró, advogado (São Paulo, SP)


Eleições

Em linha com o que ocorreu nas eleições municipais há dois anos, os votos em branco vêm com força nos cenários sem o ex-presidente Lula (“Prisão enfraquece Lula e põe Marina perto de Bolsonaro”). Essa apatia política na ausência do principal candidato do PT é um sintoma da falta de representação da nossa democracia, que parece aumentar com o passar do tempo. Espero que nas urnas isso não abra espaço para candidatos populistas e demagogos.

Alan Marques Miranda Leal (Belo Horizonte, MG)

 

O PT tem de se concentrar no Legislativo, onde está representado o real poder. Tem de eleger deputados e senadores em todos os estados. O Executivo não manda mais nada.

Andre Zelenkovas (Osasco, SP)

 

É natural que no momento as atenções estejam voltadas principalmente para os candidatos à Presidência da República. Todavia, é essencial para o país não tratar as eleições para o Congresso como algo menos importante. No sistema constitucional brasileiro, marcado por um presidencialismo com forte conotação parlamentarista, é impossível para o presidente da República governar sem maioria na Câmara e no Senado (“Mais que centro: centrão”, de Vinicius Mota).

Alexis Sales de Paula e Souza (Brasília, DF)


Taxa de juros

Aos bancos, sugiro uma experiência: reduzir por seis meses a taxa do cheque especial pela metade. Se a tão temida inadimplência cair, podem seguir na redução até atingir patamares civilizados (“Juros caem há 16 meses, mas taxa do cheque especial não sai do lugar”).

José Marcos Thalenberg (São Paulo, SP)


Presunção de inocência

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, tenta erigir uma tese que faz letra morta da literalidade do artigo 5º, inciso LVII, da Constituição —ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Usa sofisma e não convence quem é do ramo (“Presunção de inocência e efetividade judicial”).

Paulo Sergio Ribeiro Varejão (Jaboatão dos Guararapes, PE)

 

Espera-se efetividade da Justiça, o que não ocorrerá com punição só após a última instância para aqueles que puderem fazer seus processos chegarem lá. Que prevaleça nas votações a opinião exposta pelo ministro Moraes.

José Lino da Silva (Goiânia, GO)

 

Há quem defenda que a lei deva ser mudada para que se possa prender em segunda instância. Mas lidemos com a realidade e vejamos quem são os nossos legisladores. A decisão do STF —espero que definitiva— permite um pouco de efetividade da Justiça.

Barbara Maidel (Blumenau, SC)


Fortuna

Taxar fortunas deveria ser o objetivo primeiro dos administradores públicos (“Sem Previdência, só taxando fortunas”). O nosso sistema tributário pune as menores rendas, os mais pobres, especialmente por meio do ICMS. A reforma tributária teria de ir nessa direção e aliviar a alíquota sobre produtos básicos, o que resultaria em um enorme aumento no consumo, produção e investimento. 

Euzir Baggio (Curitiba, PR)


Filosofia e sociologia

Certamente os aspectos quantitativos do currículo podem afetar as condições de aprendizagem dos alunos (“Filosofia e sociologia obrigatórias derrubam notas em matemática”). Mas associar a precariedade estrutural do ensino de matemática com a obrigatoriedade das disciplinas de filosofia e sociologia em todo o ensino médio é arriscado, uma vez que as condições de aprendizado são multifatoriais e complexas quando se consideram populações de baixa renda.

Walter Roberto Correia, professor da Escola de Educação Física e Esporte da USP (São Paulo, SP)

 

A pesquisadora Thais Niquito faz uma pergunta retórica: “Até que ponto esse ganho [em sociologia e filosofia] justifica sacrificar disciplinas como a matemática?”. Ora, isso não é uma pergunta, mas um juízo de valor. Este pode ser respondido com outra questão: até que ponto o excesso de matemática no currículo escolar sacrifica disciplinas como a sociologia e a filosofia? O Enem e a introdução da sociologia e da filosofia representaram grandes avanços para a democratização da grade escolar.

Vitor Costa, professor de sociologia (Belo Horizonte, MG)


Araras treinadas

Em meio a tantas balbúrdias, começar a semana com a reportagem “Treinadas por uma cozinheira, araras voam livres em parque no centro de SP” foi sensacional. Parabéns a Silvia Corbucci, que contribui para uma cidade melhor.

Claudia F. de Almeida Moura (São Paulo, SP)


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