Descrição de chapéu

Talvez juízes e procuradores precisem voltar a estudar, diz leitor

Em abaixo-assinado, representantes defendem prisão após condenação em segunda instância

O promotor do MPDF Renato Varalda, de óculos e terno preto (à esq.), acompanhado de procuradores e juízes, entrega abaixo-assinado com cerca de 5.000 assinaturas para que o STF mantenha entendimento de prisão após decisão em segunda instância
O promotor do MPDF Renato Varalda, de óculos e terno preto (à esq.), acompanhado de procuradores e juízes, entrega abaixo-assinado com cerca de 5.000 assinaturas para que o STF mantenha entendimento de prisão após decisão em segunda instância - Pedro Ladeira/Folhapress

Lula e o STF 

Se os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) concederem habeas corpus ao ex-presidente Lula, todos os condenados em segunda instância também deverão ser colocados em liberdade. Questão de coerência e justiça.

Eduardo Passos, médico (São Paulo, SP)

 

A Constituição é a nossa baliza e assegura os direitos aos cidadãos. É preciso respeitá-la.

Geraldeli da Costa Rofino (Juiz de Fora, MG)

 

Quando procuradores e juízes pedem ao Supremo que desrespeite o artigo 5º da Constituição, fica demonstrado o tipo de justiça a que o país está subjugado. Talvez eles precisem voltar aos bancos escolares para aprender que a Constituição é a lei maior. 

José Claudio da Silva (Rio de Janeiro, RJ)


Agressões

Algumas pessoas acham que em manifestações políticas é necessário agir com agressividade, ofendendo a moral de quem é do partido contrário. Atirar ovos no ex-presidente? É desrespeitoso, antiético. A melhor forma de provar quem é o melhor é tomar como base os pontos positivos deste, e não ridicularizar os defeitos do outro.

Bruna Fernanda Dysarz Moretti (Pato Branco, PR)


Folgas 

Esses privilégios são um absurdo. Sessenta dias de férias não se justificam por nenhum grau de responsabilidade. Se está nesse cargo, o ministro deve ocupá-lo com gratidão, afinal é um servidor público e recebe um excelente salário —pago por meio impostos cobrados de pessoas que também têm responsabilidades, mas 30 dias de férias.

Fabio Leandro (Campinas, SP)

 

Médicos trabalham muitas horas por semana, dia e noite, e têm responsabilidade sobre vida ou morte. Mas, diferentemente dos juízes, não podem se autoconceder privilégios.

Edecio Cunha Neto (São Paulo, SP)

 

Ministros do STF e de outros tribunais superiores, desembargadores e até magistrados de primeiro grau não conseguem dar conta da demanda, mesmo com o auxílio de assessores. Quem é do ramo sabe disso. Só que parte da população, que desconhece essa realidade, não aceita que um magistrado tenha mais de dois meses de afastamento anual do trabalho e unicamente por esse motivo critica os integrantes do Judiciário. 

Paulo Sérgio Ribeiro Varejão (Jaboatão dos Guararapes, PE)


Operação Skala

Essa história das prisões dos “amigos do Temer” está mal contada Prende na quinta e solta no sábado? Os presos foram anteriormente intimados a depor? Se foram, recusaram-se a comparecer? Só essa recusa justificaria legalmente suas prisões. Esse é o tipo de atitude inconsequente e autoritária que compromete todos os esforços até então despendidos.

Antonio Pedro da Silva Neto (Itanhaém, SP)


Neofascismo

O jornalista Breno Altman escreve o que a maioria da população, que acompanha minimamente a política, já sabe ou desconfia (“De onde vem o perigo do fascismo?”). O mérito do artigo é que o autor escreve de forma clara, coordenada e didática. O conteúdo é irrepreensível. Um artigo para ler, reler e passar para a frente.

Luiz Pedreira Júnior (São Paulo, SP)

 

O autor, referindo-se ao episódio contra a caravana de Lula, diz que o clima de intolerância toma conta da nação. Esquece-se de que o clima de intolerância não é modismo atual. Em 2000, quando acompanhava uma greve de professores, José Dirceu (PT) teria incitado os manifestantes contra o então governador de São Paulo, Mário Covas, com a frase: “Eles têm de apanhar nas ruas e nas urnas”. Depois, Covas foi agredido fisicamente. Essa prática antidemocrática é antiga, infelizmente.

José Carlos de Oliveira Robaldo, procurador de Justiça aposentado (Campo Grande, MS)

 

O jornalista Breno Altman conta uma meia verdade. Ele esqueceu que as principais causas dos radicalismos são a impunidade aos desmandos da esquerda e da classe política, a promiscuidade dos grandes empresários com o poder e o desprezo pela ética e a moral. Todo o resto é consequência.

Angelo Scuderi (Sorocaba, SP)


‘O Mecanismo’

O que torna “O Mecanismo” inaceitável é a maneira como distorce os fatos, tornando o mecanismo judicial brasileiro mais parcial, sensacionalista e politizado do que ele já é.

Ivan Cunha (Recife, PE)

 

Qual o limite da liberdade de expressão? Para mim, quando se ofendem culturas, a exemplo do que já fez o Charlie Hebdo, ou quando mancha a reputação de pessoas públicas, o que é o caso da série. Se algo é inspirado em fatos reais, deve haver compromisso com a realidade, senão serão tomados falsos juízos sobre os personagens representados. Mesmo que ocorra a omissão de nomes, a representação é óbvia. José Padilha precisa decidir se fez uma série ficcional ou verídica.

Mario Marcondes Lobo Neto (Curitiba, PR)


Nelson Barbosa

Pode ironizar e sofismar quanto quiser, mas foi a nova matriz econômica do qual ele [Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento] foi um dos principais artífices que levou o país ao desastre econômico (“A economia de espantalhos perpétuos”).

Peter Janos Wechsler (São Paulo, SP)


Contribuição sindical

Uma decisão que eleva o Ministério do Trabalho em suas principais diretrizes (“Ministério do Trabalho dá aval a imposto sindical”). A atuação dos sindicatos verdadeiramente representativos contribui para o combate às brutais desigualdades do Brasil.

Francisco Soares de Souza, presidente do Sinpospetro Campinas e vice-presidente da Fenepospetro (federação nacional dos frentistas)


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