Descrição de chapéu

'Governador passa percepções equivocadas à sociedade', afirma leitor

Márcio França homenageou cabo que reagiu a uma tentativa de assalto em Suzano (SP)

O governador de São Paulo, Márcio França, ao lado da policial militar Katia Sastre
O governador de São Paulo, Márcio França, ao lado da policial militar Katia Sastre - Gilberto Marques/Divulgação

Policial homenageada

Patética a exploração eleitoreira perpetrada pelo governador de São Paulo, Márcio França (PSB), que, com a homenagem, passa percepções equivocadas aos policiais e à sociedade. Pelo fisiologismo clássico, não terá mais meu voto.

Antonio Camargo (São Paulo, SP)

 

Entendo que Márcio França fez muito bem em valorizar a presteza e a perícia de uma mulher policial. O meliante estava armado, colocando em risco as crianças e suas genitoras. A reação da policial Katia Sastre salvou vidas, parabéns a ela.

Luiza Nagib Eluf, advogada (São Paulo, SP)

 

Nem mesmo a foto de banhistas nus numa bela praia do litoral norte paulista conseguiu camuflar a vergonhosa imagem estampada logo acima na Primeira Página, que mostra o governador homenageando uma policial que tirou uma vida humana, quando o correto seria homenagear mais uma vez e tantas outras, se necessário fosse, os verdadeiros heróis que são os homens do Corpo de Bombeiros que arriscam a vida para salvar pessoas.

Luiz Antonio Bernardes da Silva (São Carlos, SP)

 

Quais são os critérios para criticar a ação da policial que matou o bandido? Criticar o governador por tê-la homenageado? Queriam que fizessem o que no lugar dela? Qual especialista já sentou em uma viatura para saber como se comporta um ladrão em um assalto?

William Orth, investigador de polícia (São Paulo, SP)


Supremo

Ouso contestar a afirmação do articulista Marcus André Melo de que as propostas de limitação do mandato dos ministros do Supremo Tribunal Federal a dez anos seriam muito barulho por nada. É que nesse caso a utilização de médias se faz imprópria. Há ministros no cargo há mais de 20 anos, dificultando sobremaneira a renovação mais frequente e consequente arejamento de uma corte visivelmente modorrenta e excessivamente formal.

Ademir Valezi (São Paulo, SP)


Juros

Todo o mundo dá mil desculpas na questão dos juros altos menos a verdadeira causa: a ganância dos bancos e dos banqueiros, bem como das empresas de cartões de crédito. Põem a culpa na inadimplência, invertendo as coisas. Muitos clientes tornam-se inadimplentes exatamente por causa dos juros extorsivos, que não conseguem pagar.

Carlos Frederico Coelho Nogueira (São Paulo, SP)


Merenda

Sobre o editorial (“Merenda indigesta”), é preciso esclarecer que a investigação sobre a licitação da Prefeitura de São Paulo não aponta irregularidades de agentes públicos, conforme relatório da apuração. Não há suspeitas contra o secretário Alexandre Schneider ou o ex-prefeito Gilberto Kassab. Durante a gestão de ambos, as licitações proporcionaram redução de custos e mais qualidade da merenda. Os serviços foram fiscalizados com rigor, com aplicação de multas e até rompimento de contratos, quando necessário.

Alexandre Gajardoni, assessor de imprensa do PSD (Partido Social Democrático)


Escola sem Partido

Ranier Bragon está coberto de razão: o projeto Escola sem Partido é uma aberração. São muitas e contundentes as evidências de inconstitucionalidade. A tramitação continua porque seus proponentes reduzem o Estado de Direito aos limites de suas convicções religiosas.

Marcos Cezar de Freitas (São Paulo, SP)

 

Educação se dá em casa. Escola tem de escolarizar. Parabéns ao projeto de lei que, se aprovado, reservará aos pais o direito de educar seus filhos, e não o Estado socialista/comunista que se tornou o Brasil.

Liander Michelon (Brasília, DF)


70 anos de Israel

Quanto aos 70 anos do Estado de Israel, sem um dia sequer de paz, foi bom ler na Folha o artigo de Yossi Shelley, embaixador de Israel em Brasil, lúcido, sereno e otimista. Ao pé da página, o contraponto, embora sectário e parco de argumentos, estava bem escrito.

Flavio Flores da Cunha Bierrenbach (São Paulo, SP)

 

Breno Altman, ao ler seu artigo (“O ovo da serpente”), concluí que o senhor deveria viver por um ano, no mínimo, em Israel, em uma cidade bem próxima à faixa de Gaza, para talvez poder julgar a situação vivida por lá. Criticar a distância fica fácil.

Sarita Mucinic Sarue (São Paulo, SP)


Seleção para a Copa

Vou preferir ficar apenas em um nome que considero um excelente zagueiro, que faria falta a qualquer seleção: David Luiz. Ele alia futebol de força à boa técnica. 

José Eduardo Campos (São Paulo, SP) 

 

Há muitos “medalhões” na seleção. Metade dela deveria ser composta de jogadores que atuam no Brasil. Mas agora o que dá para fazer é torcer para que sejam campeões, para trazer alegria ao povo. 

Roberto Robson (Betim, MG)


Galvão Bueno

A entrevista com Galvão Bueno é pouco relevante. Só se salva a referência a Neymar.

Luiz Ernesto Kawall (São Paulo, SP)


Parcelamento de dívidas 

A propósito da reportagem veiculada na edição deste domingo em Poder (“Alckmin e Serra são réus em ação civil por suposta pedalada fiscal”), a PGE (Procuradoria-Geral do Estado) esclarece: a) as iniciativas tanto no âmbito do PEP como no de cessão de fluxo de recebíveis contam com respaldo em pronunciamentos formais da PGE; b) ambas as iniciativas implicaram incremento de receita para o erário; e c) a PGE sustentará em juízo a integral improcedência da ação.

Sylvio Montenegro, assessor de imprensa da PGE


Cartórios

A reportagem “Cartórios e TJ resistem à duplicata eletrônica” traz um viés tendencioso de ataque ao setor cartorial ao não explicar que não há obrigatoriedade de apresentação de duplicatas para registro (apenas 2% são levadas a registro) e que os cartórios já prestam informações gratuitas sobre a inadimplência de pessoas físicas e jurídicas e ao omitir proposta levada pelo setor de tornar a cobrança pelo protesto gratuita.

Claudio Marçal Freire, presidente da Anoreg (Associação dos Notários e Registradores do Brasil) 


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