'Administração caótica permite que o fogo queime nossa história', diz leitora

Segundo vice-diretora do Museu Nacional, 90% do acervo em exposição se perdeu em incêndio

Incêndio no Museu Nacional

Para onde vão os recursos dos altos impostos que pagamos? A constatar pela situação precária da saúde, segurança e déficit de habitação em nosso país, os museus, a cultura e a educação não existem para o governo. O incêndio do Museu Nacional consumiu milhões de peças, incluindo relíquias. Foram destruídas para sempre em apenas algumas décadas de incompetência estatal. Mais alguns meses e o assunto estará esquecido até a próxima tragédia. Nesta nação sem noção, que país queremos para o futuro?

Daniel Azulay (Rio de Janeiro, RJ)

 

É lamentável o que aconteceu com o Museu Nacional. As relíquias que sobraram deveriam ser enviadas a um país que valoriza a cultura, não apenas a nacional, mas também a da humanidade —diferentemente da caótica administração brasileira, que permite que o fogo queime nossa história.

Vanessa Pivatto (Curitiba, PR)

 

Excelente texto “De quem é a culpa pelo incêndio?”, de Hélio Schwartsman, aconselhando a votar contra a entropia, ou seja, pela volta da ordem, da disciplina e das coisas planejadas e arrumadas. Quantos prédios federais foram queimados ou queimarão em breve por falta de prevenção, manutenção e planejamento?

Silvano Wendel (São Paulo, SP)

 

O incêndio no Museu Nacional nos dá a sensação de que nós brasileiros nos sentimos agora sem moradia. Em função disso, sugiro que todos aqueles servidores do Judiciário que recebem o “auxílio-moradia” tenham um momento de grandeza e destinem um mês, apenas um mês, de seu auxílio para contribuir com a recuperação do museu.

Carlos Alberto Ceretta (São Paulo, SP)

Eleições

Parabéns pela reportagem “Em rotina de assédio e preconceito, candidatas recebem assédio e nudes”. Aqui está uma das explicações de por que temos tão baixa participação de mulheres na política: o espaço é intimidador. Valeria contar a história de candidatas negras, pois a realidade deve ser ainda mais brutal. Não houve nenhuma referência ao racismo vivido por elas, ou mesmo imagens de candidatas negras.

Debora Diniz, professora da Universidade de Brasília (Brasília, DF)

 

A Folha vai na contramão dos princípios da democracia ao defender a liberação de doações eleitorais de empresas, ainda que com limites para esse tipo de contribuição (“Ela tem salvação”). Bem pior do que o financiamento de campanhas com verbas públicas ou o eventual estímulo a doações clandestinas é a captura do poder político pelos interesses de grandes grupos econômicos, resultado inescapável de tal prática.

Paulo Marinho (São Paulo, SP)

 

As propostas ditas por Paulo Guedes, guru de Bolsonaro, são de aterrorizar. É necessário mudar, mas com um candidato mais sensato e de diálogo. Sem violência e ódio. Precisamos de paz (“Sonho com Bolsonaro”, de Bernardo Carvalho).

Rubem Corveto Azeredo (Rio de Janeiro, RJ)

​​Presunção de inocência

Nossa sociedade está sendo contaminada por um punitivismo irracional —e ele mata. Lembram-se do caso de Fabiane Jesus, espancada até a morte, em 2014, por causa de um boato nas redes sociais? Esse punitivismo gera o clamor por julgamentos como os que temos visto, que ferem direitos e que atropelam etapas e procedimentos. E o pior: está sustentando políticos demagogos nesta eleição. Perdemos todos nós (“A presunção de inocência frente à prisão processual”, de Davi Depiné).

Marina Schmidt (São Paulo, SP)


Jardins

Duvidosas as boas intenções deste artigo (“Reduto de estética duvidosa, Jardins são anomalia urbana”). Toda cidade que se preze conserva suas áreas de casas, principalmente quando são arborizadas, como é o Jardins. Substituir a vegetação que equilibra o clima e oxigena o meio ambiente é destruir o presente e agredir o futuro. 

Augusto Sampaio de Souza (Salvador, BA)

 

Felizmente temos os Jardins, aliás deveríamos ter outros bairros assim espalhados por São Paulo. Adensarmos mais uma região só trará mais problemas em áreas como transporte e trânsito, por exemplo. A solução seria um melhor planejamento e criar centros e polos de trabalho para as regiões mais afastadas.

Alberto B. Worcman (São Paulo, SP)


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