'Investigar promotores é pôr um freio na politização surreal da Justiça', diz leitora

Corregedor determinou abertura de reclamação contra promotores de casos Haddad, Richa e Alckmin

Eleições

A pergunta no título do editorial (“Quem Haddad será?”) já vem com a resposta pronta. Todos a conhecemos, e ele mesmo não a esconde. Daí, parece-me que a melhor pergunta seria: como alguém aceita esse tipo de situação e consegue se olhar no espelho?

Homero Vianna Jr. (Niterói, RJ)

 

No passado, chamava-se voto de cabresto. Hoje, chama-se voto no poste. No passado, a direita e os coronéis decidiam o voto do eleitor ignorante. Hoje, é Lula quem decide o voto do pseudointelectual.

Walter Barretto Jr. (Salvador, BA)

 

O que chamam de “voto útil” às vezes chamo de “voto responsável”, mas prefiro mesmo chamar de “voto necessário”. Não quero o caos!

Francisco Eduardo Britto (São Paulo, SP)

 

Quem dera os eleitores brasileiros adotassem os princípios democráticos de Contardo Calligaris (“Em quem votar?”) nesta eleição. Se a política brasileira está em crise, precisamos vivenciar uma outra política, diferente da que tivemos até aqui. A boa política que considera a participação de todos.

Haroldo H. de Souza Arruda (São Paulo, SP)


Promotores investigados

Investigar promotores é pôr um freio na politização surreal da Justiça. É mostrar que os promotores não são os mandatários da nação, que não foram eleitos para legislar e que não podem criminalizar indiscriminadamente a política. O Ministério Público está se tornando um poder paralelo e arbitrário. Precisam, sim, ser regulados e até mesmo investigados quanto às motivações políticas de suas denúncias.

Marlise Santos (Porto Alegre, RS)

 

A lei eleitoral não impede o oferecimento da denúncia [contra candidatos]. Corregedor, se amanhã ou depois a denúncia for arquivada por absoluta falta de provas, aí sim, faça a investigação. Até lá, deixe a ação correr. 

Neli Faria (São Paulo, SP)

Podcast

Gostaria de parabenizar —e muito— Rodrigo Vizeu pelo notório trabalho sobre os presidentes do Brasil. Infelizmente, não aprendemos nada disso na escola e poucos sabem o quanto foi complicada a história política do país. O jornalista me inspirou a fazer meu próprio trabalho de estudos sobre a história da democracia brasileira. Escuto os podcasts do Presidente da Semana enquanto voo de uma cidade para outra. 

Thiago Marques (São Paulo, SP)


Advogada algemada

Eu me solidarizo com a advogada Valéria dos Santos (“‘O Estado é racista, mas se falo isso é mimimi’, diz advogada”). Quando vi o vexame que a juíza leiga a fez passar, senti pena do Brasil e da cidadania brasileira. Espero que esse fato lhe dê ainda mais forças para defender seus direitos enquanto cidadã e advogada. E espero, sinceramente, que a juíza leiga e os policiais sejam punidos exemplarmente.

Caio Milani (Holambra, SP)


Ensino domiciliar

A decisão do Supremo Tribunal Federal de não legalizar a educação domiciliar é, provavelmente, uma das decisões mais conscientes tomadas nos últimos meses. A educação engloba não apenas o conhecimento de matérias importantes, mas a socialização do indivíduo e seu preparo social para o mundo como um todo. Além disso, a escola assegura ao indivíduo uma base intelectual livre para a tomada de escolhas, gerando cidadãos conscientes e libertos (“Supremo considera ilegal pais tirarem filhos da escola para ensiná-los em casa”).

Rafael Lara (São Paulo, SP)

 

A lei não tem que autorizar e, se ela não proíbe expressamente, autorizado está. Essa autorização sobre coisas mais comuns, que fazem parte da liberdade do cidadão, só existe em regimes ditatoriais ou totalitários. A proibição, estabelecida pelo Supremo, representa uma intervenção do Estado, que visa doutrinar as crianças ideologicamente, ação que já ocorre nas escolas públicas por meio de militantes. 

Roberto Doglia Azambuja (Brasília, DF)


Beatriz Segall

Extremamente carinhoso e elegante o artigo do diretor de cinema Sergio Segall sobre sua mãe, Orlando Rochadel . Ele faz um relato encantador de toda sua trajetória de vida. Maravilhosa a forma delicada que ele a trata no texto. E termina com uma frase exemplar: “Assim foi minha mãe, minha mãe que se foi”. Parabéns por apresentar uma bela homenagem (“Minha mãe, uma mulher do século 20”).

Antonio Carlos Domingues (São Paulo, SP)


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