'A nossa incipiente democracia não precisa de tutela militar', diz leitor

Comandante do Exército afirmou que futuro governo poderia ter 'legitimidade questionada'

Eleições

Se o PT, digo Fernando Haddad, ganhar a eleição, Lula terá um telefone vermelho e um computador com Skype para conversar e ordenar o governo da sala em que está preso?

Arnaldo Vieira da Silva (Aracaju, SE)

 

A clarividência de Elio Gaspari é muito válida para a constatação de que nenhum candidato propõe o que a sociedade fragmentada brasileira almeja: pacificação e políticas públicas, com a participação popular, para nos tirar deste atoleiro secular. Pode ser utopia, mas precisa começar.

José Flávio Viana Guimarães (Uberlândia, MG)

 

Ambos os lados extremos do embate político se assemelham em muitas coisas. A principal delas é a capacidade de redução da realidade à sua ótica particular e distorcida, sempre em busca da transformação da mentira em fato real. Tal qual mágicos encenando o seu espetáculo, tentam passar a ideia de que o truque é a realidade. Nesse jogo de mentiras, os mágicos conhecem o truque, mas não o revelam. Palmas para aqueles que sabem que os mágicos desafiam os nossos sentidos, mas não nossa inteligência (“Acabou o monopólio”).

Sylvia Alves Corrêa (Cuiabá, MT)

Promotores investigados

Nos casos de Geraldo Alckmin e de Haddad pode ter havido abuso, o que permite investigação contra promotores. No caso de Beto Richa, não me parece correta a ação contra o promotor, pois o juiz aceitou o pedido e decretou a prisão. Se a prisão foi legal, não há motivo para se investigar o promotor; se a prisão foi ilegal, o maior responsável é o juiz que a decretou.

Silvio Souza (Franca, SP)


Comandante do Exército

Com todo respeito às nossas Forças Armadas, a nossa incipiente democracia não precisa de tutela militar. Isso só cria instabilidade. Como ninguém as questiona e as autoridades constituídas não tomam providência, vão se imiscuindo em assuntos que não lhes dizem respeito. Mais esclarecedor impossível o editorial da Folha (“Imprudência fardada”).

Pedro Silva (Brasília, DF)

 

CPMF

A eventual volta da CPMF causa impacto sobre todas as transações, afetando toda a estrutura de preços, onerando especialmente os mais pobres. É uma falsa “solução”, para quem não quer enfrentar uma reforma tributária para valer. Portanto, está longe de ser indolor (“O Brasil precisa da volta da CPFM”,  de Eduardo Maneira).

Antonio Corrêa de Lacerda (São Paulo, SP)

 

Concordo com Eduardo Maneira. A CPMF é um imposto justo e democrático, pois todos pagam de acordo com seu “tamanho financeiro”. Se for creditado diretamente na conta da Previdência, melhor ainda.

Ricardo Nassif Hussni (São Paulo, SP)


Formação médica

Dr. Cutait, o mundo mudou (“Ensino médico, ética e Drs. Bumbum”). Hoje, o ensino médico é orientado por diretrizes que enfatizam o médico generalista e humanista. Para tanto, esse profissional deve desenvolver competências para abordar o paciente na vertical (ambulatórios), não na horizontal (beira do leito). E precisa aprender a lidar com os serviços comunitários —unidades básicas de saúde. Para isso, as faculdades devem adotar currículos voltados para atenção básica. O Dr. Bumbum é apenas um sintoma da elitização do ensino médico.

Haraldo C. Saletti Filho (São Paulo, SP)


Medicamento genérico

A SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) esclarece aspectos sobre reportagem publicada no último dia 11 (“Em guerra bilionária, farmacêutica tenta barrar genérico da hepatite C”). O nosso objetivo é dar suporte científico com interesse social e acadêmico e recomendamos tratamentos efetivos, de última geração, ou drogas pangenotípicas, por exemplo. Não nos opomos a genéricos, mas precisamos de estudos científicos que comprovem eficácia e bioequivalência. Propomos a inclusão do melhor tratamento com menor custo e para todos os pacientes com hepatite C do Brasil.

Sergio Cimerman, presidente da SBI, e Marcelo Simão Ferreira, coordenador do Comitê de Hepatites Virais da SBI


Pluralidade 

Beber de todas as fontes nos dá conhecimento e prazer, pluralidade de ideias e culturas. Assim convivemos melhor com nossas diferenças e antagonismos (“A escuridão perpétua”, de João Pereira Coutinho).

Paulo Celeste Pereira (Santos, SP)


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