Caso eleito, mandato de Bolsonaro já começará questionado , diz leitor

Eleições, morte do jornalista saudita e críticas aos colunistas foram tema de cartas dos leitores

WhatsApp
Apesar de o TSE iniciar a apuração e a Polícia Federal abrir investigação, sabemos muito bem que a chapa de Bolsonaro não será cassada por crime eleitoral, que foi decisivo para o resultado das eleições (“WhatsApp bloqueia contas; TSE e PGR apuram atuação de empresas”, Poder, 20/10). Portanto, seu mandato já começará questionado e isso acirrará ainda mais a divisão na nação. A mentira será a grande vencedora dessas eleições e tomara que essa situação não termine de forma trágica.

Pedro Valentim (Bauru, SP)

 

Patrícia Campos Mello prestou um serviço aos cidadãos brasileiros ao revelar o esquema de impulsionamento de fake news no WhatsApp, financiado por empresas ligadas à  campanha de Jair Bolsonaro. Parabéns a ela pela coragem e à Folha por informar bem.

Maria Hermínia Tavares de Almeida, cientista política (São Paulo, SP)
 

 

Espero ansiosamente que a Folha apresente o mais rápido possível as provas do uso de caixa 2 e disparos de mensagens falsas no WhatsApp pela campanha do candidato Jair Bolsonaro. O jornal sabe que um dos princípios do direito é que cabe ao acusador o ônus da prova. O maior patrimônio de um veículo de comunicação é sua imparcialidade e credibilidade. Até agora, foi muito barulho por nada. 

André Pedreschi Aluisi (Rio Claro, SP)


Museu Nacional
O redescobrimento do crânio de Luzia nos escombros do Museu no Rio traz um alento e ao mesmo tempo reforça uma situação sui generis, para não dizer dramática. Estamos falando de um pedaço da história em meio a um prédio histórico consumido pela negligência pública. Agora, gastos estratosféricos serão feitos para recuperar o irrecuperável.

Arlindo Carneiro Neto (São Paulo, SP)


Amoêdo
João Amoêdo, como milhões de pessoas, justifica seu voto por ser contra o PT. Certamente a negação de seu voto é uma forma de não se responsabilizar pelo destino do país. Caro Amoêdo, ao negar o PT, o senhor está votando sim em Bolsonaro, sendo corresponsável pelo bônus e ônus que tal governo vier proporcionar. Na vida, como na política, devemos fazer opções afirmativas, e não nos omitir através da negação (“Estamos distantes do Brasil que queremos”, Tendências/Debates, 21/10).

Luiz Fernando Paulin (Bragança Paulista, SP)

 

Excelente artigo de João Amoêdo.
Precisamos de um projeto para o Brasil e não um projeto de poder.

Paulo Lucio de Brito (Atibaia, SP)


Jamal Khashoggi
É difícil aceitar que altos dirigentes sauditas não estejam envolvidos até o pescoço nesse crime. (“Príncipe não sabia de operação que matou jornalista, diz ministro saudita”, Mundo, 21/10). Como já admitiram que foram agentes do país que o assassinaram, é impossível que ainda não saibam onde foi escondido o corpo da vítima. Afinal, o sangrento episódio ocorreu dentro da embaixada na Turquia.

Rivaldo Otero (Santos, SP)

 

Foi uma operação de Estado, baseada numa diretriz de Estado violenta, adotada pelo tal príncipe. Nunca vi os EUA tão passivos com a morte de um cidadão.

Wagner Santos (Ribeirão Preto, SP)
 


Colunistas
Apesar de não concordar na maioria das vezes com Marcos Lisboa, respeito muito o que escreve. Sua última coluna (“Exemplo”, Opinião, 21/10), com argumentos razoáveis, peca pela repetição de um mantra ridículo: “Venezuela”. Isso já cansou. Desde quando a Venezuela ou nossa política para com o país tem algum impacto na vida dos brasileiros? Atribuir ao apoio à Venezuela alguma mazela brasileira é um discurso tão incoerente quanto dizer que os Estados Unidos vão bem ou mal porque apoiam a Arábia Saudita. 

Francis Augusto Medeiros-Logeay (Oslo, Noruega)

 

Muito inteligente e consistente a coluna de André Singer (“O que está em jogo”, Opinião, 21/10). Gostaria de ver uma análise igualmente clara e impiedosa das ações do PT nos últimos 14 anos, que levaram o país a esse radical antipetismo, que produziu a onda Bolsonaro e a iminente ascensão —inconcebível em outras circunstâncias— de um indivíduo claramente inepto à Presidência da República.
 

Nicole Stefanie Loghin Grosso (São Paulo, SP)

 

Sinto uma admiração muito forte por Antonio Prata e seus textos, sempre muito inteligentes 
Em “Transtorno obsessivo compulsivo” (Cotidiano, 21/10), no entanto, considerei que o exagero tomou conta de sua razão. Cabe-me indagar: o que foi mais traumatizante? A tortura à época da ditadura ou a roubalheira descarada do PT? Considero ambas abomináveis, porém, quem produziu maiores males aos brasileiros? Quantas mortes foram causadas pela tortura e quantas, indiretamente, pela roubalheira do PT? Faça conscientemente a comparação.

Paulo Guida (São Paulo, SP)

 

Excepcionais os artigos de Rodrigo Zeidan e Renato Terra na edição de domingo da Folha. Pudera todos pudéssemos ter acesso à clareza e lucidez destes dois articulistas. Obrigada aos dois!

Lilian Schafirovits Morillo (São Paulo, SP)


Eleições 2018
Os argumentos de Jair Bolsonaro para acabar com o Ministério do Meio Ambiente servem para acabar com qualquer órgão público, até mesmo com o próprio governo. Se há corrupção e ineficiência, elas devem ser combatidas. Na cabeça do candidato, se há corrupção no Ministério dos Transportes, todas as estradas são superfaturadas, logo, vamos extingui-lo, não se construirão mais estradas e não haverá mais superfaturamento, resolvido. E pensar que esta pessoa está a um passo de se tornar presidente da República (“Cotado para ministério de Bolsonaro vê espaço para desmate legal na Amazônia”, Poder, 17/10).

Mário Barilá Filho (São Paulo, SP)

 

Declarações de juristas de que a democracia reinante só poderá ser garantida por Fernando Haddad são uma falácia. Quer mais desrespeito à democracia do que promoveram os governos petistas quando institucionalizaram, via aparelhamento do Estado, a corrupção e o desmantelamento da economia, levando o país à situação de descalabro que nos encontramos? 
Ora, como profetizar o comportamento de um possível governo de direita, sem uma avaliação lúcida, honesta e imparcial dos últimos governos de esquerda?

 João Carlos Gonçalves Pereira, advogado (Lins, SP)

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