'Há indústria da multa porque milhões fornecem insumos', diz leitor

Ministro pretende enviar ao Congresso projeto que eleva limite da CNH para 40 pontos

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100 dias de governo

Não há nada mais interessante do que abrir o jornal pela manhã e se deparar com nosso pensamento sabiamente expresso em apenas duas colunas de palavras. Parabéns, Mariliz Pereira Jorge, pelo fantástico resumo de nossa crítica situação no texto “Quatro anos de muita zona”.

Luiz Antonio Pereira de Souza (São Paulo, SP)

Mariliz Pereira Jorge desancou todo o governo Bolsonaro, que mal está começando. Até concordo que teremos muitas emoções nestes próximos quatro anos, mas não teremos um governo tão corrupto quanto os 13 anos petistas. Acredito que ainda sairemos no lucro, para calar tantos desafetos.

Jaime Pereira da Silva (São Paulo, SP)

Acredito que pôr na esquerda a culpa pela eleição do atraso, da incompetência e da falta de princípios básicos de civilidade traga algum alento à consciência de eleitores do atual mandatário. Suas consciências serão amenizadas, mas o país caminha para as trevas tão festejadas por reacionários.

Walcyr Borges (Rio de Janeiro, RJ)

Solidariedade

Vi um tuíte do capitão reformado prestando solidariedade a Danilo Gentili, condenado por ter ofendido a deputada Maria do Rosário (“São piadas e faz parte do jogo, diz Bolsonaro sobre condenação de Gentili”). Mas não vi nenhuma palavra de solidariedade do presidente à família do homem negro assassinado com mais de 80 tiros disparados por militares. É claro, é uma questão de escolha, adequada aos valores que ele preza.

Rodolpho Motta Lima (Rio de Janeiro, RJ)


Abraham Weintraub

Parabéns ao ministro da Educação pela posição corajosa e independente ao defender a punição de pais de criança agressora de professor em sala de aula (“Ideia de tirar Bolsa Família de aluno agressor contraria lei”). O ambiente nas escolas vive crescente estado de degradação moral, a caminho da barbárie. A prática perversa, covarde e humilhante de bullying é uma das maiores provas dessa violência. Valores como família, pátria e religião têm de ser preservados a todo custo, sob pena de termos um caos pela frente.

Marcelo de Lima Araújo (Rio de Janeiro, RJ)


Direita X esquerda

O problema hoje vai além da distinção entre esquerda e direita (“Antro de comunas?”, de Hélio Schwartsman). A pessoa pode defender ideias liberais na economia ou maior intervencionismo estatal, assim como pode defender pautas mais conservadoras ou liberais nos costumes. Isso não é problemático, esse debate é salutar. O problema surge quando ignorantes começam a defender regimes totalitários, perseguição a minorias ou impedimentos à livre circulação de ideias ou à liberdade de cátedra. Aí a questão é outra...

Francesco Bernardo Pereira (Varginha, MG)

A esquerda petista equivale à direita olavista quando se refere à real representação dos anseios políticos de uma sociedade que busca crescimento econômico, paz, justiça social e tolerância (“Esquerda perdida”, de Antonio Delfim Netto). Esses ideólogos do caos não expressam a vontade popular, mas, sim, seus próprios interesses e raciocínios limitados.

Flávio Vinícius de C. Campos (Rio de Janeiro, RJ )


Multas e pontos

O número de acidentes e de mortes, além do custo para o Sistema Único de Saúde, é alarmante. Mas as autoridades acham que afrouxar os controles será benéfico (“Bolsonaro quer dobrar o limite de suspensão de CNH para 40 pontos”). A indústria da multa no Brasil vai de vento em popa porque existem milhões de pessoas fornecendo insumos.

Alvaro Castro e Souza (Londrina, PR)

De fato, existe a indústria da multa. Entretanto, é irresponsável a maneira como o presidente tenta resolver o problema, mandando retirar radares em rodovias federais. Agora, vem a proposta para afrouxar punições para a perda da habilitação, se já não bastasse o incentivo para o uso de armas de fogo por uma população totalmente despreparada. Pelo visto, o Brasil, representado pelo presidente, desgraçadamente fez um pacto com a morte, não com a vida. 

Henrique Ventura dos Reis (Rio de Janeiro, RJ)

Há de se observar que a formação do nosso condutor é precária e requer um maior aprimoramento. E, a meu ver, é cedo para afrouxar a pontuação, que aparece como mais um limitador da violência no trânsito.

Carlovan Porto (Anápolis, GO)


Quadrinhos

As tiras “A Vida Como Ela Yeah”, de Adão Iturrusgarai, “Malvados”, de André Dahmer, e “Politicopatas”, de CJ, desta quinta-feira (11) nos brindam com uma acurada crítica destes tempos bicudos em que alguns (quem são?) misturam tudo com tudo e em que, cada vez mais, se instala uma confusão generalizada sobre conceitos e fatos. Além dos ótimos textos desta Folha, as tiras são, mais do que nunca, fundamentais.

Francisco C. Tavares (Mogi das Cruzes, SP)

Continuo achando os “Piratas do Tietê” sem graça e ininteligíveis.

Walter Lucio Lopes (Arujá, SP)


Colunistas

Registro o meu protesto quanto à substituição de colunistas. Vários já foram substituídos, agora a bola da vez é José Simão, que passar a ter só uma coluna por semana (“Com novas colunistas, caderno amplia espaço feminino no humor”). As novas colunistas deveriam vir para somar, já que está em falta bom humor no Brasil, e não para substituir.

Rosana Garcia (São Paulo, SP)


Tabata Amaral

A leitora Maria Vitória Cursino Lopes Dias, com apenas nove anos, tem a consciência social e política que muitos “políticos de hoje” não têm. Isso demonstra como uma jovem deputada pode inspirar e estimular as pessoas para o bem.

Tsuneto Sassaki (São Paulo, SP)


Templo

Sobre o Templo Nikkyoji, esclarecemos que o objetivo é preservar valores culturais e históricos indissociáveis da fé (“Mudança de templo budista leva fiéis à Justiça”). A difusão de um credo não se faz à custa da destruição de patrimônio que expressa aqueles valores. Nunca houve discriminação. O argumento de mudança para local “pobre” conflita com a construção de um templo suntuoso. Não há infração à lei municipal, mas comunicação para adequação à Psiu e adaptações para acessibilidade. 

Flávio Yarshell e Viviane S. Rodrigues, advogados (São Paulo, SP)

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