Multas mostram que presidente só se preocupa em se beneficiar, diz leitor

Morte de modelo na passarela e proposta do governo para o gás motivam comentários de leitores

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Multas da família Bolsonaro
Não existe outra forma de liderar verdadeiramente que não seja pelo exemplo (“Em guerra contra radares, Bolsonaros somam mais de 40 multas de trânsito”, Cotidiano, 28/4). Ao transgredir leis de trânsito e ainda querer mudar as regras, sugerindo dobrar a pontuação para perda da CNH e retirar radares, o presidente demonstra mais uma vez que só está preocupado em beneficiar a si mesmo e a sua família. Mais um belo desapontamento com aquele que se elegeu sob o discurso de ética, moralidade, ordem e disciplina.
Alexandre Missael Kozerski (Foz de Iguaçu, PR)

O presidente Jair Bolsonaro (de capacete) pilota moto em Guarujá (SP), onde passou o feriado prolongado de Páscoa
O presidente Jair Bolsonaro (de capacete) pilota moto em Guarujá (SP), onde passou o feriado prolongado de Páscoa - Reprodução


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Absurdo como a Folha e os principais jornais do país dão tanta ênfase a notícias desse tipo, enquanto persistem os descalabros com a economia, a saúde e o ensino, mantendo o Brasil sem esperanças para seu povo sofrido. Os jornais deveriam estar focados nos desequilíbrios que impedem a nação de progredir. 
Francisco Vieira (Cruzeiro, SP)
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Cada vez mais claro é o perfil de brasileiro “normal” que a familícia presidencial quer favorecer: branco, rico, sonegador, explorador e que quer passar por cima de todo mundo no trânsito com seus carrões importados.
Eduardo de Azevedo Silva (São João do Meriti, RJ)


Monopólio do gás
Parabéns ao governo (“Governo prepara fim do monopólio da Petrobras no gás para reduzir preço”, Mercado, 28/4). Precisamos de energia e combustíveis no preço justo para que possamos competir com o mercado externo e até fazer novos investimentos no país. Sou a favor. A Petrobras virou uma empresa que não traz benefícios para a população. De que adianta falar que ela é nossa, se só quem ganha são os acionistas? Se parte dos lucros fosse usada para tornar os combustíveis mais baratos... porém é usada para outra coisa.
Gilberto Álvaro (Jaboticatubas, MG)

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Se na Europa e nos Estados Unidos o gás é muito mais barato, por que aqui, no Brasil, não pode ser? Pessoal, vamos torcer para que tudo dê certo.
Luiz Lira da Silva (São Paulo, SP)


Morte na passarela
Mesmo sabendo da morte, organizadores pediram para o “show” continuar... Que falta, no mínimo, de humanidade (“Modelo morre após desmaiar na passarela em desfile da SPFW”, Ilustrada, 28/4). É que a morte de modelos pouco importa para essas organizações. E quem se deslumbra e paga ingresso nesse circo é conivente na indiferença à vida.
Paulo Zacarias (Sorocaba, SP)
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Deveriam ter interrompido o desfile em sinal de respeito!
André Luiz (Campo Grande, MS)
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A vida do glamour é um rolo compressor. Um mero parafuso não tem a menor importância . No dia seguinte, é substituído por outro. Esta é a triste realidade. 
Marcos Fernando Dauner (Joinville, SC)


Milícias no Rio
Um país que aceita a distopia com a força do voto popular (“Milícias já oferecem serviços como aterros e consultas médicas”, Cotidiano, 28/4). Um caso a ser muito bem estudado.
Marcelo De Lima Sant’Anna (Rio de Janeiro, RJ)

Ilustração para reportagem sobre serviços oferecidos pelas milícias no Rio de Janeiro
Ilustração para reportagem sobre serviços oferecidos pelas milícias no Rio de Janeiro - Zé Vicente

Colunistas
Ótima notícia ler textos de Armínio Fraga na Folha (“Tragédias”, Poder, 28/4), com a sensatez e objetividade nas análises que lhe é característica. Pena ser só uma vez por mês.
Nádia Lardo Sanchez (Botucatu, SP)
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Muito bom ter Armínio Fraga entre os colunistas da Folha (“Ex-presidente do Banco Central Arminio Fraga passa a escrever coluna na Folha”, Poder, 27/4). Concordemos ou não com suas ideias, trata-se de  importante referência para enriquecer o debate. 
João Silva (Rio de Janeiro, RJ)
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Mais uma coluna excelente de Janio de Freitas (“O Circo”, Poder, 28/4). Pena não ter mais às de quintas-feiras. Duas colunas por semana eram pouco. E agora vamos ter menos ainda.
Marcelo Suzuki (São Paulo, SP)


Editoria de Diversidade
Interessante (“Folha cria editoria com missão de estimular diversidade em reportagens”, Poder, 28/4)! Temas como a segurança pública nos bairros pobres e a educação em escolas públicas necessitam de olhares para além do horizonte cognitivo de classe média. A Folha precisa mesmo abraçar com mais convicção o fato de ser o jornal escrito mais lido e conhecido do país, fortalecendo os lugares de fala que podem construir uma melhor vista da nação.
Adriano Alves (Feira de Santana, BA)

Paula Cesarino Costa, primeira editora de Diversidade
Paula Cesarino Costa, primeira editora de Diversidade - Eduardo Knapp/Folhapress


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A diversidade é fundamental para o bom jornalismo. Espero que a diversidade que a Folha almeja não se confunda só com a defesa de políticas identitárias.
Caio Galvão (Cajazeiras, PB)


Ombudsman
Parabéns, Paula (“O papel necessário”, Poder, 28/4). Nesses três anos você nos representou (leitores). Fez reverberar as vozes daqueles que, mesmo em tempo de redes (raivas) sociais, preferem se posicionar ao lado dos inteligentes como você. Sucesso em sua nova jornada.
Benedito da Costa Veloso Filho (Goiânia, GO)
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Na verdade, Paula, agradecemos nós, seus leitores, que, após a semana inteira, procuramos por sua coluna aos domingos. Carlo Collodi, jornalista italiano, criou o que talvez tenha sido o primeiro ombudsman: o grilo falante, a consciência crítica de Pinóquio. O grilo é a ponderação e a limitação que nos mantêm presos à civilização. A cada mentira, hoje fake news, lhe crescia o nariz. Você foi nosso grilo.
Adonay Evans (Marília, SP)
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Boa sorte, Flavia Lima, desejo de coração que toda crítica sua seja construtiva e que possamos discordar livremente. Ser ombudsman na Folha deve ser tarefa árdua e gratificante (“Jornalismo não é sinônimo de torcida, diz nova ombudsman da Folha”, Poder, 28/4).
Maria Aparecida (Sorocaba, SP)

A jornalista Flavia Lima, nova ombudsman da Folha
A jornalista Flavia Lima, nova ombudsman da Folha - Eduardo Knapp/Folhapres

Estrutura da Funai
É um alívio ser informada sobre a disposição na Câmara e no Senado (“Maia fala em reverter esvaziamento da Funai”, Poder, 26/4). Agindo assim, os congressistas contribuirão para amenizar um pouco as barbaridades oriundas do Poder Executivo e diminuirão o horror que a parte civilizada deste país sente ao ler as notícias diárias. Quem sabe, com esse contraponto, Bolsonaro chega ao fim dos quatro anos previstos, não é?
Vera Maria da Costa Dias (Porto Alegre, RS)

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