É sofisticado o grau que o MPF usa para burlar as leis, afirma leitor

Mensagens mostram que Lava Jato driblou lei para ter acesso a dados da Receita

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Lava Jato
O cidadão honesto fica completamente estupefato ao constatar o grau de sofisticação do MPF para burlar as leis (“Lava Jato driblou lei para ter acesso a dados da Receita, mostram mensagens”). Esses homens se encontram em condições de fiscalizar o cumprimento das normas legais? Absolutamente não. Se tivéssemos instituições sadias, esse órgão já teria sido dissolvido, e seus integrantes, julgados por crime de prevaricação.
Maria Bethania Malato (Belém, PA)

Elliot Ness teve de driblar as leis americanas para prender Al Capone. É impossível prender corruptos sem usar alguma estratégia que fuja de algum drible nas leis. Infelizmente, a imprensa menospreza a atuação séria da Lava Jato para a construção de um novo Brasil. A Folha decepciona há muito tempo. 
Vanderlei Zanetti (São Paulo, SP)


O combate à corrupção deve ser feito subordinado à lei. Meios ilícitos utilizados para obter informações de suspeitos são incabíveis, e seus autores merecem punição.
José William (Fortaleza, CE)

Onde está o profissionalismo da Folha, que insiste em publicar matérias com o objetivo óbvio de desmerecer o trabalho da Lava Jato? Essas reportagens se baseiam em dados coletados de forma totalmente ilícita ou, ao menos, por caminhos que ferem a ética.
Bruno Camacho (Curitiba, PR)


Governo Bolsonaro
Existe vida inteligente no agronegócio (“Não é só porque a Amazônia é nossa que devemos acabar com ela, diz pecuarista”). O produtor sabe que preservar não é luxo, é necessidade. O respeito às medidas fitossanitárias da Anvisa e congêneres é necessário para que seu produto tenha padrão exportação e não é “invencionice” de burocrata. Mas o atual governo resolveu dar ouvidos aos especuladores do campo.
Samuel Correa Duarte (Grajaú, MA)

Mauro Lúcio Costa, 54, é pecuarista, consultor e ex-presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Paragominas (PA) - Rogério Albuquerque / Editora Gl


O debate sobre as normas de manejo e utilização da Amazônia é parte inalienável da soberania brasileira. Cabe exclusivamente aos brasileiros a elaboração de políticas para a região, fruto de debate nacional.
Ricardo Martins Correa Cantanhede (São Paulo, SP)

É necessário que os produtores rurais conscientes pressionem o governo por uma política real em defesa do meio ambiente. A primeira medida é tirar o ministro atual que demonstra todos os dias sua repulsa à natureza.
Cleide Nunes (Maceió, AL)


Governo Doria
A reportagem “Doria deixa no papel maioria de suas promessas para segurança pública” tem erro de lógica. Pela tese da repórter, o governo deveria cumprir todas suas promessas em apenas 228 dias, 16% dos 1.460 dias de quatro anos de mandato. A matéria esconde a queda de todos os principais índices de criminalidade: latrocínios (-36%); homicídios (-7%), entre outros.
Patrícia Paz, diretora de Comunicação da Secretaria da Segurança Pública

Resposta da repórter Thaiza Pauluze - A reportagem não propõe teses. Ela é uma aferição simples do que foi cumprido ou começa a ser. Quanto aos índices de violência, o texto cita, sim, a manutenção da redução de homicídios, uma das promessas feitas.


Colapso de investimentos
A equipe econômica tem uma linha lógica de trabalho e ministérios importantes, como Agricultura, Meio Ambiente e Infraestrutura, estão alinhados com o desenvolvimento do país, mas os discursos erráticos, de caráter ideológico e sem conhecimento do presidente Bolsonaro estão atrapalhando (“Estudos indicam o colapso de investimentos no Brasil”).
Alvaro Scheffer  (Ponta Grossa, PR)

A crise financeira abre ótima oportunidade para discutirmos os tais “direitos adquiridos”, expressão utilizada frequentemente por aqueles que recebem salários, benefícios e aposentadorias absurdos. Saúde, educação e segurança constam da Constituição, mas os direitos daqueles que arcam com os privilégios são solenemente ignorados. 
Antonio Del Raso (Salvador, BA)


SUS

Ilustração
Líbero/Folhapress

O texto de Drauzio Varella surge como um farol na escuridão (“Sem o SUS, é a barbárie”, Ilustrada, 18/8). Conhecer nossa história é fundamental e, para isso, devemos ter a paciência de ouvir quem lá esteve. Obrigada por lutar pelo nosso SUS.
Izabelli Lima Pinto (São Paulo, SP)

Trabalhei por 13 anos no SUS e, hoje, eu e minha família somos usuários. As imperfeições não estão no desenho do sistema —inovador e audacioso, um exemplo de assistência universal para o mundo—, mas na sua apropriação indevida por gestores que negociam cargos, verbas e transformam o direito à saúde num balcão de negócios.
Giane Maria de Souza (Joinville, SC)

É louvável o artigo do dr. Drauzio Varella. Entretanto há quem não concorde com essa defesa: aquele que está na fila há seis meses para uma consulta ou aquele que precisa esperar horas pela ambulância para ser removido para um hospital —isso se não for informado de que não há viaturas disponíveis.
Raul Agnello Moler (São Paulo, SP)


Otavio Frias Filho

O ex-diretor de Redação da Folha Otavio Frias Filho - Lenise Pinheiro - 29.set.10/Folhapress

Belíssimo memorial do amigo, do ganho em afinidade e intimidade intelectual (“Memória e presença de Otavio Frias Filho, por Eduardo Giannetti”).
Paloma Fonseca (Brasília, DF)

Grande texto. Otavio deve ter sido uma pessoa incrível. Pena ter ido tão cedo.
Renato Almeida (Guarulhos, SP)


Literatura
Chegou em boa hora o belíssimo texto de Fernando Granato. Num Brasil polarizado, em que palavras nascidas em Brasília fazem ecoar leviandades e cafonices, no mesmo Centro-Oeste, na imensidão do Pantanal, nasceram palavras que reverberam elegância, leveza e sensibilidade. Impossível esquecer certos versos de Manoel de Barros: “Meditei sobre as borboletas. Vi que elas podem pousar nas flores e nas pedras sem magoar as próprias asas”.
Paulo Fernando Campbell Franco (Santos, SP)


Quadrinhos
Adão Iturrusgarai foi perfeito. Shakespeare e Beckett fazendo escola. Tanto sir William quanto seu contemporâneo sempre anteviram em suas obras a comicidade permeando a tragédia, mas nem o mais ferrenho admirador de Samuel poderia imaginar que seu teatro do absurdo estaria em cartaz por estas plagas.
Cassio Antônio Leardini (Mauá, SP)


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