Poluição sonora e do ar diminuíram, diz leitora

Leitora desconfia de dados do governo da China

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Coronavírus
O primeiro resultado da epidemia de coronavírus é o impacto ambiental na cidade de São Paulo. A poluição sonora e do ar diminuíram drasticamente, melhorando nossa qualidade de vida. Devemos pensar nisto quando acabar o isolamento: precisamos mesmo sair de casa todos ao mesmo tempo para trabalhar? O teletrabalho deve ser discutido a sério. Deixemos as ruas para quem precisa se deslocar para trabalhar.
Patricia Aude (São Paulo, SP)


O que parece é que os dados que estão sendo divulgados pelo governo chinês não são precisos. Isso está sendo questionado no mundo todo. A mortalidade está sendo maior que a esperada, e fato é que vidas (não só de idosos) poderiam, sim, ser salvas não estivessem os sistemas de saúde ficando tão sobrecarregados. E o pessoal não entendeu que temos que retardar o ritmo de contaminação com isolamento por algum período para evitar uma tragédia sanitária ainda maior.
Denise Grecco (São Paulo, SP)

O setor privado enfrenta perda de empregos e corte de salários para trabalhadores formais e redução de até 100% da renda para os informais. Empresas sofrem perda de faturamento (de até 100% no caso de pequenas e microempresas), com exceção dos sempre vorazes bancos. Essa é a cota de sacrifício imposta à sociedade em geral. Gostaria muito de saber qual seria a cota de sacrifício dos (sempre) privilegiados funcionários dos Executivos, Judiciários e Legislativos federal, estaduais e municipais. Até o momento não me parece que tal cota exista.
Arnaldo Olinto Bastos Neto (Ribeirão Preto, SP)

"Após ignorar ministro, Bolsonaro diz ter vontade de baixar decreto para população poder trabalhar" (Mercado, 29/3). Para quem ainda tinha um resquício de dúvida de que esse senhor tem um perfil autoritário e populista...
Claudia Roveri (Blumenau, SC)

"Criticadas por ministro, carreatas anticonfinamento alinhadas com Bolsonaro se repetem pelo país" (Poder, 29/3). Sugestão para os megablasters corajosos patriotas das carreatas: coloquem o nome das empresas que vocês representam em locais visíveis. Fotografaremos carro a carro --e também as suas placas. Saberemos quem são. No futuro (próximo), mandaremos a conta!
Marta Oliveira Ramalho (São José dos Campos, SP)

Carreata na av. Paulista, em São Paulo - Fábio Vieira/FotoRua/Agência O Globo

Os colunistas Marcos Lisboa (Insper) e Samuel Pessôa (Ibre) defendem na Folha deste domingo a redução dos salários dos funcionários públicos, inclusive de aposentados. Fui professor universitário por 36 anos, logo, sou parte interessada nesse assunto. Considerando que os colunistas estão entre as pessoas mais ricas do país, pergunto: por que não abrem mão de 25% de seus salários? Idem para a receita das respectivas consultorias. Idem para todo o Ibre e todo o Insper. Todos esses recursos iriam para o SUS.
Heitor Mansur Caulliraux (Rio de Janeiro, RJ)

Em relação às colunas de Marcos Lisboa e Samuel Pessôa, informo, funcionário público que sou, que sou favorável ao corte dos salários dos servidores no período de recuperação econômica pós crise da Covid-19 contanto que se tributem as grandes fortunas. Não sou leviano a ponto de apontar o corte apenas na carne alheia.
Daniel Henrique Diniz Barbosa (Belo Horizonte, MG)

O SUS é usado igual o eleitor: só é lembrando quando interessa. As Santas Casas estão em evidência porque, por acaso, Bolsonaro foi muito bem atendido na de Juiz de Fora (MG). No mais, o enaltecimento do ótimo modelo que temos nunca vem acompanhado de aportes financeiros e administrativos sérios e eficientes. Nesse aspecto, temos 32 anos de lenga-lenga e nhe-nhe-nhem.
Josenir Teixeira, vice-presidente da Associação Brasileira de Advogados em Saúde (São Paulo, SP)

Ao contrário do que informa a reportagem "Varejistas avisam Bolsonaro de que vão demitir se as lojas não forem reabertas" (Mercado, 29/3), o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) está orientando seus associados a não realizarem nenhuma demissão. O IDV tem se mobilizado fortemente para sugerir medidas de impacto que têm como finalidade a garantia de empregos no setor.
Marcelo Silva, presidente do IDV (São Paulo, SP)

Enquanto sobra alimento na Ceagesp ("Movimento na Ceagesp despenca", 29/3), moradores de comunidades passam fome ("Nas favelas, morador passa fome e começa a sair às ruas"). O prefeito e o governador deveriam, neste momento crítico, providenciar uma ponte entre a oferta e a procura. Os paulistanos penhoradamente lhes serão gratos".
Edison Eugênio Peceguini (São Paulo, SP)

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