Leitor compara Bolsonaro, no trato com a Covid-19, com Nero incendiando Roma

Leitores dizem que Paulo Guedes está certo ao dizer que 'seis bancos exploram 200 milhões de trouxas'

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Vírus, mortes e moto aquática
Nero tocava lira enquanto Roma ardia. Como o Bolsonaro não sabe tocar nada, ele foi passear de moto aquática no dia em que o número de mortos pela Covid-19 ultrapassou os dez mil (“Bolsonaro passeia em lago no dia de luto por 10 mil mortos de Covid”, Poder, 10/5).
Roque Luiz Rodrigues da Silveira (Jundiaí, SP)

Jair Bolsonaro passeando de Jet Ski
O presidente Jair Bolsonaro fez neste sábado (9) um passeio de moto aquática pelo lago Paranoá - Reprodução

Um presidente que deu pensão vitalícia a todas as mães que têm filhos com vírus da zika , entre outras promoções e melhorias que vem fazendo no Brasil, não pode passear num dia ensolarado, pois os invejosos estão de plantão. A falta de reconhecimento e hipocrisia é grande no país, o que é lamentável.
Norton Candemil Pereira (Florianópolis, SC)

Nenhum ser humano pode ter um sono tranquilo com a dinâmica dos fatos no Brasil, mas esse atributo, o humanismo, não faz parte do programa de governo.
Andre Cavalcante (Belo Horizonte, MG)

Em vez de luto de três dias —embora válido—, Congresso e STF devem ter gesto de cidadania e solidariedade com os desassistidos neste momento de pandemia. Abrirem mão de parte de seus faustos salários em favor dos milhões de carentes.
Vanilda Souza (Varginha, MG)

Comovidos com o anúncio de 751 pessoas mortas em um dia, ainda escutamos assustados o anúncio de churrasco para 30, 900 ou talvez 1.000 pessoas. O país atingiu nesse dia quase o triplo de mortos ocorridos na mais triste e maior tragédia ambiental: Brumadinho, que teve pelo menos 259 mortos. A Covid em 8 de abril foi igual a 2,89 Brumadinhos. E o povo quer ir para a rua. De novo, cabe a frase de Millôr: “Vossa Excelência chegou ao limite da ignorância e, no entanto, prosseguiu”.
Danilo Mendes (Belo Horizonte, MG)

No momento em que o país passa dos dez mil mortos, é um alento ver que a Folha tem buscado dar nome e rosto às vítimas anônimas. A reportagem “Aqueles que Perdemos” (Saúde, 10/5) é o tipo de informação que nos ajuda a lembrar que todas essas mortes não podem ser tratadas como fato corriqueiro.
Diana Lima Leão (São Paulo, SP)


Exame de Bolsonaro
Antes de presidente, Jair Bolsonaro é cidadão e não pode ser obrigado a ter violada sua intimidade em mostrar exames de saúde. Isso é sigilo profissional, só compartilhado entre paciente e médico. Assim é com os veículos de imprensa que têm o sigilo de suas fontes de informação preservado. Se o presidente tiver que mostrar os exames, abrirá precedente perigoso, até para a imprensa, que terá que mostrar suas fontes.
Carlos Fabian Seixas de Oliveira (Campos dos Goytacazes, RJ)


Paraguai
Na condição de brasileiro, de origem paterna paraguaia, parabenizo o presidente Mario Benítez por manter e reforçar o fechamento da fronteira com o Brasil. Estou envergonhado por estarmos sendo, neste momento, maus vizinhos (“‘Nem passa pela cabeça reabrir fronteiras com o Brasil’, diz presidente do Paraguai”, Mundo, 8/5).
Vanderlei Vazelesk, professor de História da América Latina da Unirio (Rio de Janeiro, RJ)


Guedes e 200 milhões de trouxas
É uma verdade (“Seis bancos exploram ‘200 milhões de trouxas, diz ministro”, Mercado, 10/5). Está aí o lado bom do governo. Como cidadão estou cansado de ser explorado por esse sistema, incluo aí o setor público, muito funcionário, muita estabilidade e ganhos e pouco serviço prestado.
Laerte Ferreira da Silva (São José do Rio Preto, SP)

Foi a observação mais sensata que ele fez. Não chamaria de deslize, pois ficou registrada! Se quiser pedir perdão ao baronato, é problema dele.
Daisy Gouvea (São Paulo, SP)

Os bancos são intocáveis. Ganham um absurdo de lucro e não tem um para acabar com isso. Os políticos mamam em bancos e empreiteiras.
Carlos Zitelli (Araraquara, SP)


Marcha ao STF
Em vez de marchar com o presidente para pressionar o STF, melhor fariam os grandes empresários se cedessem parte de suas fortunas e do lucro de suas empresas ao poder público, para projetos de saneamento que beneficiassem a população.
Fernando Versiani dos Anjos (Belo Horizonte, MG)


Ombusdman
Parabenizo a Folha pela renovação do mandato da jornalista Flávia Lima (“Ombudsman da Folha tem mandato renovado por 1 ano”, Poder, 10/5). Em tempos de desinformação, contarmos com veículo de comunicação que não só divulga os fatos mas considera a opinião dos leitores é fundamental.
Sueli Cristina Rodrigues de Moraes (Brasília, DF)


Charge
A cada dia fica mais claro meu acerto em ser assinante da Folha há décadas. Parabéns ao Benett pela charge “Heróis” (Opinião, 7/5). Ao contrário do que diz uma artista famosa, hoje “fazendo número” na Secretaria de Cultura, devemos, sim, lembrar dos mortos por opinião. Como dizia um político famoso: “Os canalhas também envelhecem”.
Carlos Gonçalves de Faria (São Paulo, SP)

Charge publicada na página A2 do jornal Folha de S.Paulo em 7 de maio de 2020. Na legenda: Curió..Não te bate uma saudade?. (Benett/Folhapress)
Charge publicada na página A2 do jornal Folha de S.Paulo em 7 de maio de 2020 - Benett/Folhapress

Brava chargista Alexandra Moraes (Opinião, 9/5)! Pena que o “mito” não conheceu meu tio Expedito. Quando morreu o tio coronel no Rio, dois anos mais novo que minha mãe, ele não deixou por menos: “Mana Stella, a ‘mulher-da-foice’ pulou você e levou um coronel”. Se o tio Expedito encontrasse Bolsonaro hoje... É difícil pensar na mulher-da-foice para si mesmo.
Tilden Santiago (Contagem, MG)


Little Richard
Belo texto (“A cor púrpura”, Ilustrada, 10/5). Perdemos recentemente Dave Greenfeld, do Stranglers, e Florian Schneider, do Kraftwerk. Apesar disso, Long Live Rock and Roll.
Beto Rezende (Recife, PE)

Little Richard, Florian Schneider... na mesma semana. Enquanto isso, figuras sem expressão continuam aí, fazendo lives. Descansem em paz.
Nilson dos Anjos (Santo André, SP)


Ilustrada
Gostaria de parabenizá-los pelas inovações nas capas da Ilustrada! É um prazer todas as manhãs ao abrir o jornal encontrar uma obra de arte original e criativa. São iniciativas assim que me fazem continuar a ler “no papel”. Continuem inovando.
Luisa Malzoni Strina (São Paulo, SP)

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