'Solução é todo mundo prestar concurso', diz leitor sobre desemprego

Leitores comentam os incêndios nas florestas

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Desemprego
"Mais 1,1 milhão saem em busca de vaga, e taxa de desemprego dispara" (Mercado, 18/9). Não há segurança jurídica, o universo tributário é um labirinto e com todas as especulações sobre a tributação de resultados o capital encolhe ainda mais. Tudo isso somado a anos de gastança pública desenfreada. Não há setor privado que consiga sobreviver. A solução é todo mundo prestar concurso.
Francisco de Assis Amâncio (Campinas, SP)

O desemprego é um problema estrutural aqui. Para mim, microempresário, a insegurança jurídica (qualquer empregado que vai à Justiça leva alguma coisa) e o custo impedem contratações. A arcaica CLT é um dos maiores fatores a impedirem o crescimento do emprego. Conheço pequenos empresários que preferem perder vendas ou deixar de expandir seus negócios para evitar contratações. É uma triste realidade; para os trabalhadores, as empresas e a sociedade.
Jorge Scandelai (São José do Rio Preto, SP)


Emprego virou artigo de luxo. Ninguém mais acha. E, quando acha, é um trabalho ruim, que paga mal, não é estável, não tem benefício e não tem registro em carteira. Se o sujeito tem mais de 45 anos então, esqueça. As crianças que cuidam das vagas não contratam "velhos". Se ao menos a economia andasse... Mas o Guedes entende de economia tanto quanto o Bolsonaro de medicina. Estamos perdidos.
João Pinheiro (São Paulo, SP)

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A figura do microempreendedor individual (MEI) se constituiu em um gás para queimar os empregos. Muitas pessoas que entendiam estar ganhando pouco como empregado passaram a ver o MEI como a liberdade de ganhar mais sem ter patrão; não imaginavam ganhar menos. Assim, a arrecadação do INSS e do FGTS perdeu força, gerando déficit na Previdência. A crise elevou o fracasso dos MEIs, e muitos passaram a não ter renda nenhuma, nem FGTS. E a Covid-19 fez o Estado gastar sem arrecadar.
Kleber Carlos Ribeiro Pinto (Uberlândia, MG)


Queimadas
Tudo o que acontece de ruim neste desgoverno tem sempre outro culpado ("Avião de Bolsonaro arremete com fumaça de queimada em Mato Grosso", Ambiente, 18/9). O ser das trevas nunca assume nada. Como nada faz, por nada se acha responsável. Alguém precisa avisá-lo de que estamos em 2020, século 21. Se europeus destruíram suas vegetações nativas, foi há mais de século. E isso não justifica a irresponsabilidade desse ser.
Ari Vargas Leal (Campo Grande, MS)

São três biomas a queimar ao mesmo tempo no Mato Grosso. Cerrado, Pantanal e Amazônia. Isso é o que eu chamo de passar a boiada.
Rubens Moreira da Costa Júnior (São Paulo, SP)

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O que mais assusta não é um louco no poder, é o povo a segui-lo.
Maria Louzada (Brasília, DF)


Reforma
Sobre o texto "Reforma administrativa deixa brecha para aumento de cargos de indicação política" (Poder, 18/9), o Ministério da Economia reitera que a reforma não abre margem para indicações políticas. Cada Poder definirá os critérios para os cargos de confiança. Uma lei complementar orientará os percentuais a serem preenchidos por servidores e para quais haverá processo seletivo, que não existe hoje. Esses pontos não são matérias constitucionais, e por isso não estão no texto da PEC.
Patrícia Mesquita, assessoria de Comunicação Social do Ministério da Economia (Brasília, DF)


Chacais fora das tocas
"'Eu fico com a escolta, e o morador de rua, com a tortura? Não posso aceitar', diz padre Julio Lancellotti", Cotidiano, 17/9). É um absurdo que essas pessoas não respondam pelas ameaças. Cada vez mais a Justiça só existe para os amigos dos políticos. Uma vida não vale mais do que uma curtida nas redes sociais. Os chacais saíram de suas tocas. Ainda é tempo de proteger o padre Lancelloti. Pela vida. Pela liberdade. Pela democracia.
Ivandete Gomes Oliveira (São Raimundo Nonato, PI)



Que momento surreal vivemos neste Brasil. O "cidadão de bem" ataca e ameaça o padre que ajuda os necessitados e que faz aquilo que prega o próprio cristianismo, tão defendido pelo "cidadão de bem". É surreal. O cidadão de bem é a praga deste país hoje em dia.
Lucas Machado (Erechim, RS)

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Atacar um homem que há décadas dedica a vida a minorar o sofrimento do segmento mais carente da sociedade denota uma extrema falta de humanidade.
Ricardo Montero Alvarez (São Paulo, SP)


#UseAmarelo pela Democracia

As flores democráticas do senhor Elísio - Elísio de Faria


Faça sol ou faça chuva, a democracia viceja: simples, bela e resistente.
Elísio Vieira de Faria (São José do Rio Preto, SP)


Tudo vai passar
"Na era do streaming, Globo demite astros e desmonta a velha Hollywood brasileira" (Ilustrada, 18/9). Bem-vindos à percepção das mudanças. Numa cidade interiorana, onde a TV demorou a chegar, vi as pessoas trocarem os passeios na praça, as horas dançantes, o bate-papo com os amigos pela novela, pelo Chacrinha, pelo Globo de Ouro... O saudosismo dos que foram aculturados pela TV só vai aumentar, porque tudo vai passar.
Antônio João da Silva (Brasília, DF)

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Na verdade, o processo foi antecipado pelo rádio. Lembremos de Chico Anysio, Chacrinha e as radionovelas e que Globo e Tupi foram rádios antes de canais de TV ("Entenda como a TV mexeu com a vida do brasileiro, da política à cama, em 70 anos", Ilustrada, 17/9).
Nelvio Paulo Dutra Santos (Boa Vista, RR)

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"TV aberta é show de horrores, que vai de televendas à igreja" (Ilustrada, 17/9). O texto, além de informativo, me proporcionou excelentes risadas. Além disso, ensejou um resgate de memórias, já que, quando criança, ficava zapeando pelos canais e, volta e meia, deparava com bizarrices, como o Canal do Boi e um de vendas de joias. Sempre me perguntei qual a finalidade daquilo e se alguém realmente assistia àquilo e comprava aquelas coisas.
Vinícius Novais (Vitória da Conquista, BA)

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