Leitores da Folha lamentam morte de Bruno Covas

Apoio a impeachment de Bolsonaro e lobby por vaga no STF também motivam comentários de leitores

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Bruno Covas
Estou sentida com a morte de Bruno Covas porque teve trajetória política considerável sem ter enriquecido com ela. Na realidade brasileira é coisa bastante rara e profundamente admirável. Fora isso, foi um político lúcido, contrário a ideologias e dedicado ao trabalho.
Ana Helena do Nascimento (Salvador, BA)

Sentimentos a familiares, em especial ao filho, amigos e partidários. Em tempos de gritaria política, o prefeito Covas era sujeito de diálogo como a política deve ser: exceto Deus, ninguém tem o monopólio da verdade. Essa lição dele fica.
Sérgio Dourado (Belo Horizonte, MG )

Uma grande perda para São Paulo e para o Brasil. Descanse em paz.
João Neves (Estância Velha, RS)

49% pró impeachment
Bolsonaro gasta toda sua energia com questões ideológicas e esquece que o povo quer vacina, comida na panela, cozinhar com gás (não com lenha), emprego, gasolina com preço aceitável (“Datafolha: 49% apoiam impeachment de Bolsonaro, e 46% se dizem contrários”, Poder, 15/5). Acha que consegue o apoio só falando que seu governo não tem corrupção. A vida do trabalhador só tem piorado nos últimos dois anos e meio. E agora ataca Lula e voto eletrônico. Acorda Bolsonaro, essas questões no momento não interessam ao povo.
Antônio Almeida (Fortaleza, CE)

Depois das manifestações de 1º maio e depois do passeio de moto, é ridícula essa pesquisa.
Julhiano Cesar Avelar (Macapá, AP)


Pazuello fala?
Considero Pazuello um dos piores ministros que já passaram ou estão nesse trem desgovernado, empatado com Ernesto Araújo, Abraham Weintraub e Ricardo Salles, mas o direito de não produzir provas contra si mesmo é uma das garantias pétreas da Constituição e não pertence só a ele, mas a todos. Nenhum direito fundamental pode ser quebrado, contra ninguém, pois abre a porteira para a quebra de outros direitos (“Pazuello pretende responder a todas as perguntas na CPI, diz advogado após concessão de habeas corpus”, Painel, 16/5).
Cesar Paes (Curitiba, PR)

Infelizmente é triste ver um general sentindo-se acuado, porque, provavelmente, cometeu crimes que podem levá-lo preso. Ainda bem que não dependemos de nossos generais para nos defender.
Sandra Maciel (Rio de Janeiro, RJ)

Se honrado fosse, não teria fugido quando convocado, não precisaria de estratégia, de habeas corpus, de tanto aparato e preparação. Não dizem que quem não deve, não teme? Se o general está traçando “estratégia” para sua participação na CPI, é porque sabe que deve. E muito!
João Pinheiro (São Paulo, SP)


Alckmin fora do PSDB
Nem Alckmin, nem Garcia e nem Doria (“Alckmin avisa a aliados que deixará o PSDB”, Mônica Bergamo, 15/5)! Chega de PSDB! Que entre alguém sério e competente, que zele pela democracia, seja de esquerda ou direita, mas o PSDB em SP de novo não! Eles governam há três décadas o estado, assaltam cofres públicos e não são eficientes, além de governar só para os ricos. Alternância de poder já! Chega de PSDB!
Felipe Araújo Braga (Caieiras, SP)


Lindôra Araújo
(“Braço direito de Aras assume desgastes da PGR e entra em guerra com Lava Jato e governadores”, Poder, 15/5) Ela até poderá ter razão na suspeita contra governadores (por sinal, os suspeitos são praticamente todos aliados do governo!), mas seu procedimento fica sob a suspeição de falta de isenção quando antecipadamente faz acusações de acordo com o que Bolsonaro diz e pensa.
Ricardo Santos (Porto Alegre, RS)

Parem de chamá-la de “braço direito de fulano”.
Marcia Tamandare Uchoa (São Paulo, SP)


Repressão
O procurador-geral da República Augusto Aras, ao fazer denúncia contra o professor da USP e articulista da Folha Conrado Hübner Mendes junto à Comissão de Ética da própria USP, não só prova que compactua com Bolsonaro, quando deveria investigá-lo por inúmeros atos atentatórios à saúde pública e ao convívio democrático no país. Com seu ato, mostra que é feito da mesma matéria autoritária e fétida que compõe o presidente e seus asseclas.
Wagner de Melo Romão, professor do Departamento de Ciência Política da Unicamp (Campinas, SP)


Conflito em Gaza
Israel ganha na artilharia, mas informa ao mundo a sua covardia (“Ataques de Israel deixam mais mortos e destroem prédio da imprensa em Gaza”, Mundo, 16/5)!
Luis Fernandes (Petrópolis, RJ)


Vaga no STF
Já tivemos ministros “terrivelmente católicos” e judeus (e ainda temos). E daí? Por que todo esse barulho (“Lobby por evangélico no STF inclui conversas com Bolsonaro, igrejas, Senado e Judiciário? Faz alguma diferença”, Poder, 16/5)?
Marcos Fernando Dauner (Joinville, SC)

Um candidato é apoiado por Silas Malafaia. Outro é apoiado por Flávio Bolsonaro. Estamos ou não vivendo uma distopia anarco-evangélica?
Renato Almeida (Guarulhos, SP)

O presidente Jair Bolsonaro recebeu, em abril, o pastor Silas Malafaia em seu gabinete
O presidente Jair Bolsonaro recebeu, em abril, o pastor Silas Malafaia em seu gabinete - Anna Virginia Balloussier/Folhapress

A laicidade está indo para o ralo com esses falsos profetas.
Pierre Laville (Salvador, BA)


Tendências / Debates
Muito boa a análise da deputada federal Adriana Ventura (“Voto deve espelhar a escolha e não a demografia”, 15/5). Tentar entender por que mulheres não têm tanto sucesso quanto homens na política será melhor que incluir cotas de gênero. Igualdade de gênero não é obtida por decreto. Mudanças levam tempo e necessitam de trabalho de educação permanente. Mãos à obra!
Jussara Helena Beltreschi (Ribeirão Preto, SP)

O artigo de Isabel Amorim (“O futuro da música e do seu dono”, 16/5) é importante para que os não artistas saibam da remuneração injusta das plataformas de streaming. Essa é uma das únicas formas de remuneração estável exclusivamente pela música do artista, pois shows estão fora de cogitação. Em 2014, Taylor Swift retirou suas músicas do Spotify por essa questão. Na época foi chamada de mercenária. Uma pena.
Isabella Venna Lembo (São Paulo, SP)

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