Leitores dizem que não se sentem seguros em suas cidades

Em cidades de todo o país, insegurança é a sensação mais frequente

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Só em minha rua, neste mês, tivemos quatro casas invadidas, segurança zero.
Ricardo Zuppo (São Paulo, SP)

Sim, muito inseguro. Alguns tipos de roubo se tornam rotina, ocorrendo durante o dia todo. Acho que a ausência de policiamento preventivo facilita. Em certos locais não há sequer uma viatura policial circulando. As ações são pontuais e só. Agora vão utilizar as câmeras que os cidadãos instalaram para melhorar essa segurança. Parece que o policiamento ficará "assistindo TV".
George Machado (São Paulo, SP)

Câmeras de monitoramento registraram quatro assaltos, ocorridos em menos de uma hora, em uma mesma rua na região do Morumbi (zona sul da capital paulista) - Reprodução/TV Globo 26.out.20

Moro na zona sul da capital paulista e a sensação de insegurança é alta. Frequentemente recebo notícias sobre crimes que ocorrem ao meu redor. A gente acaba entrando em um estado de tensão diante dessa situação, fabulando formas de não ser a próxima vítima.
Victor Rubens da Silva Santos (São Paulo, SP)

Sim. O trabalho dos órgãos de segurança nunca conseguirá garantir à população tranquilidade enquanto a raiz dos problemas sociais não for resolvida. Falta de assistência aos jovens da periferia e a escandalosa desigualdade entre os mais carentes e os ricos, comprovada pelo elevado valor do índice Gini, formam um caldo que gera desesperados que acabam se lançando ao crime.
Moisés Spiguel (Campinas, SP)

Não me sinto seguro em Campinas nem em lugar nenhum. Drogas têm sido o câncer em estado letal por todo o tecido social brasileiro.
Luiz Roberto da Silva (Campinas, SP)

Tanto em meu bairro, como na cidade de maneira geral, de uns meses para cá o número de assaltos aumentou muito. Nunca haviam tentado entrar em minha casa, e só do Natal até janeiro entraram duas vezes. Assim como já foi dito em outra matéria da Folha, em nosso bairro temos um grupo de WhatsApp no qual compartilhamos informações em prol da nossa segurança.
Paula Callera (Araraquara, SP)

Já fui vítima de assalto a mão armada perto da casa dos meus pais. Sinto-me inseguro ao realizar minhas caminhadas.
André Paulo Ferreira (Santo André, SP)

A sensação de insegurança é permanente. Nunca sabemos de onde vira a próxima violência e nem de quem.

Robson Sciola (Peruíbe, SP)

Não há segurança pública na serra de Petrópolis ou na estrada que liga o Rio à serra. Quanto à segurança nos bairros de Itaipava, Araras, Nogueira ou Retiro, para citar os principais, fica clara a inexistência total de segurança pública. Mas, como nasci no Rio, morei em São Paulo e andei de Porto Alegre a Manaus, sei que essa deteriorização da segurança pública é em todo o Brasil.
Henrique M.Fonseca Lima (Petrópolis, RJ)

Temos assaltos diários em Barão Geraldo, perto da Unicamp. Todo dia temos um relato de alguém que foi assaltado, mulheres sendo perseguidas e aterrorizadas na rua, até pessoas apanhando de ladrões. Está acontecendo até de eles usarem as mochilas falsas do iFood para tirarem a suspeita inicial, o que é péssimo para as pessoas que estão de fato trabalhando com delivery.
Gabriela Pascholati do Amaral (Campinas, SP)

Muito insegura. Em qualquer horário. Em qualquer bairro.
Mônica Maria Ayres Meireles (Fortaleza, CE)

Moro em Niterói e trabalho em Duque de Caxias, circulo diariamente na Linha Vermelha e na alameda São Boaventura, locais onde tudo pode acontecer, de tiroteios a alagamentos. Não me sinto segura. Niterói tem áreas patrulhadas constantemente pela PMERJ, mesmo assim o clima não é de segurança. Duque de Caxias é ainda mais instável, pois temos áreas de disputa entre o tráfico e as milícias.
Jordana Peixoto (Niterói, RJ)

Mesmo morando em uma cidade do interior de Minas Gerais, com 20 mil habitantes, nos sentimos todos inseguros. Há uma escalada de violência e desordem que não havia por aqui.
Luis Eduardo Souza Flamini (Guaranésia, MG)

Montagem de manifestações contra o assassinato do congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, no Rio de Janeiro - Tércio Teixeira, Mathilde Missioneiro e Pedro Ladeira - 5.fev.22/Folhapress

Nós, negros, nos sentimos inseguros duplamente. Devido ao aumento da criminalidade e por causa do racismo das polícias. Embora não possamos generalizar.
Pedro Valentim (Bauru, SP)


OUTROS ASSUNTOS

Telegram banido
Concordo. ("Moraes, do STF, determina bloqueio do Telegram em todo o Brasil", Política 19/3). São inadmissíveis veículos que se prestam a ser instrumentos de ódio, mentira e conspirações.
Samuel Fagundes (São Paulo, SP)

Foto colagem mostra o personagem de quadrinhos Lex Luthor e um retrato do Ministro Alexandre de Moraes, lado a lado. Ambos são brancos, calvos e usam terno e gravata
Redes sociais comparam Alexandre de Moraes, do STF, ao vilão Lex Luthor após bloqueio do Telegram no Brasil - Reprodução

Todo conservador é tachado pela velha imprensa de extrema-direita. Já a extrema-esquerda não existe. Até Lula e MST são moderados.
Adriana Mara de Moura e Souza (Barroso, MG)

A missão do STF é a garantia de liberdade e não a censura. Um precedente muito perigoso.
Manuel Ribeiro Filho (Salvador, BA)



Paulo Guedes
Mais do que já está escondido? ("Aliados de Bolsonaro avaliam ‘esconder’ Guedes na campanha", Mercado,19/3) Só se mandarem à Crimeia.
José Roberto Gomes Rocha (Aracaju, SE)


Lula
O dilema das redes: "No WhatsApp, coordenadores de grupos de direita pediram que seus membros se manifestassem com respeito às ordens das forças de segurança." Não é só de informações falsas que se trata. Os grupos nas redes bolsonaristas são estruturas de comando. Prestam-se à conspiração e à ação golpista. ("Lula ataca Bolsonaro e Moro na volta a Curitiba e diz não crer em Paraná ‘conservador’", Política, 19/3)
Luiz Otavio Cruz Teixeira (São Paulo, SP)

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.