Indulto a Daniel Silveira
O presidente Jair Bolsonaro, o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), o ministro Alexandre de Moraes e o atual Supremo Tribunal Federal (STF) —cada um à sua maneira— são inimigos da democracia ("Indulto à arruaça", Editoriais, 23/4). Na briga entre eles, eu torço para a briga, de modo que todos, através de um nocaute simultâneo, fiquem estropiados e desnudos no ringue, com suas vergonhas à mostra. Bolsonaro e Silveira são pit bulls toscos. Moraes e o atual STF são pavões letrados. Mas são todos perniciosos para a democracia.
Túllio Marco Soares Carvalho (Belo Horizonte, MG)
Concordo inteiramente com Reinaldo Azevedo ("Bolsonaro usa Silveira para decreto ilegal, imoral e golpista", 22/4). O inominável, ao perdoar o amigo agitador, está apenas aproveitando mais um motivo para aumentar a crise com o STF, único poder que tem colocado limites em sua aspiração de ditador. Como teme perder as eleições, fará de tudo para se manter no poder.
Beatriz Telles (São Paulo, SP)
E os petistas não podem nem reclamar porque no apagar das luzes de seu governo, o presidente Lula concedeu refúgio ao terrorista italiano Cesare Battisti, acusado de quatro homicídios na década de 70, quando era militante de um grupo extremista de esquerda. A decisão foi anunciada no último dia de Lula no Palácio do Planalto e, de acordo com nota da Presidência, foi baseada nos termos da Constituição brasileira. Igual ao que o Bolsonaro fez agora!
João Manuel Maio (São José dos Campos, SP)
Kit de robótica e corrupção
Assusta ver a cara de pau e a esperteza desses políticos ("TCU identifica R$ 146 mi para kits de robótica, e área técnica sugere suspender repasses", Política, 22/4). Preços inflados, escolas sem água, creches inacabadas e a compra e venda desses kits de gente ligada ao presidente da Câmara Federal. Falta de vergonha desse governo e dos políticos.
Carlos Augusto Feres (Rio de Janeiro, RJ)
Direita e esquerda roubam com a mesma voracidade. Direita e esquerda têm fanáticos para defender seus ídolos, se matar por eles, alegar a inocência do seu guia genial, e acusar o outro. Finalmente direita e esquerda contam com o beneplácito e eterna proteção da nossa "justissa". Esperar o que deste país?
José de Paula (Belo Horizonte, MG)
História
No maior dia de luto para os armênios e todos os seus descendentes, em 24 de abril, rememoramos com muito desgosto o 107º aniversário do genocídio do nosso povo, em 1915. Na 1ª Guerra Mundial mais de 1,5 milhão armênios foram assassinados pelo governo turco-otomano, por motivos políticos e religiosos. "A oportunidade apresentou-se para extinguir do solo turco uma raça cristã", disse Churchill. Há relatos históricos e provas documentais, mas o comando turco insiste em não assumir erros e reconhecer o genocídio, como já o fizeram outras nações, como os Estados Unidos
(Joe Biden, em 2021), dando-nos apoio e subsídio para alcançar a justiça!
Krikor Boyaciyan (São Paulo, SP)
Imagem e palavras
No dia (21/4) em que Mirian Goldenberg afirma que as mulheres, segundo suas pesquisas, têm buscado, em sites de traição, "reconhecimento, valorização, intimidade, romance, conversa, escuta e muito mais", a personagem de Fabiane Langona diz, no quadrinho: "Antes de aderir às relações não monogâmicas, namorava apenas 1 babaca; agora tenho 4 babacas para administrar e, muito em breve, o quádruplo de mágoas e decepções para superar". Incrível a sensibilidade e inteligência de Fabiane Langona, que, de forma lúdica, confirmou a tendência e já anteviu o que irá acontecer "muito em breve".
Lucia Pedrini (São Paulo, SP)
Enem e autodeclaração
A razão fundamental não seria, por acaso, a existência de cotas raciais ("1 em 4 candidatos ‘muda de cor’ ao se inscrever de novo no Enem", Cotidiano, 23/4)?
Angela Costa e Silva (São Paulo, SP)
Colunista
Marcos Nogueira ("Jantar temático tem dinossauros, crianças em surto e preços altos", GuiaFolha, 22/4) está muito divertido. Queria alguém assim escrevendo sobre peças teatrais e filmes em cartaz para o público adulto.
Jaime Alberto Costa Ribeiro (Porto Alegre, RS)
Morte no Carnaval
Num país que tem dificuldade em seguir regras e cumprir as leis, a recomendação do Ministério Público para ter escolta dos carros alegóricos ao final do desfile foi de nenhuma valia e o perigo de acidente era evidente ("‘Eu quero minha menina, isso não tem que ficar assim’, diz mãe da criança morta no Carnaval", Cotidiano, 23/4). Precisou acontecer uma tragédia para uma determinação mais enfática, dessa vez da Justiça fluminense, que finalmente determinou que todas as escolas do grupo de acesso, especial e mirins façam a escolta de seus carros até seus barracões.
Renata Bernardes Proença (Rio de Janeiro, RJ)
Uma tragédia que não pode se repetir. A municipalidade com seus agentes devem obrigatoriamente garantir a segurança do público, não interessa se é criança, jovem ou idoso. Isso é um absurdo! Que vergonha para o RJ! Meus sentimentos aos pais dessa menina. Deus console seus sofrimentos.
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