Condenação de Daniel Silveira
Teatro, cortina de fumaça ("STF condena deputado Daniel Silveira a oito anos e nove meses de prisão", Política, 21/4). Em pouco, será anulado, afinal proibiram o réu de estar presente no julgamento. Por falar nisso, quando serão julgados os casos da Lava Jato enviados para Brasília? Vão esperar prescrever?
Marcia Berti Privato Arantes (Franca, SP)
É só o primeiro a pegar o beco para o presídio. Nenhum embargo, nenhum recurso lhe proporcionará melhor destino. Só será protelação. Dez votos contra um pela condenação! Não há como reverter. Presidiário em regime fechado por pelo menos 35 meses é seu destino. Mil e setenta e um dias, isso se não se meter em confusão como as que levaram a sua expulsão da PM-RJ.
Luiz Otavio Cruz Teixeira (Peruíbe, SP)
É difícil entender como um parlamentar, representante do povo, desonra os votos que recebeu de boa fé. Os melhores aprenderão com os erros do passado, enquanto o resto parece condenado a repeti-los.
Helio Cardoso (Mirassol, SP)
André Mendonça, com seu voto, mostra que não é "amigo da onça", dando a entender que precedentes jurídicos estão sendo abertos para outros políticos que, mesmo com imunidade parlamentar, não devem se manifestarem contra o Supremo.
Paulo Soares Sena (São Paulo, SP)
Putin e o novo míssil
As bombas nucleares já existentes são suficientes para destruir o mundo algumas vezes. Essa é só uma a mais ("Putin faz nova ameaça nuclear ao Ocidente com seu mais poderoso míssil", Mundo, 21/4). E há o risco de ela ser como o tal do "navio mais poderoso da Rússia", que foi afundado pelos ucranianos.
Ney Fernando (Curitiba, PR)
É bom que EUA e Otan saibam que podem muito, mas não podem tudo. Combinem com os russos. Quem tem bumbum tem medo.
Ana Natividade (Rio de Janeiro, RJ)
Lei Rouanet e armas
As ditaduras estimulam a formação de milícias ("Governo Bolsonaro aprova uso da Rouanet para livro sobre história das armas", Ilustrada, 20/4). Hitler foi um exemplo com a SS, que metia medo até no Exército nazista. Chávez se sustentava, e Maduro se sustenta nas milícias. Nada mais útil para criar milícias do que armar a população. Simpatizante de Bolsonaro afirmou que as armas nas mãos do povo destinam-se a combater algo maior. Sintomático, não é?
Fabio Bittencourt da Rosa (Porto Alegre, RS)
Não tem como mais aguentar esse governo Bolsonaro, parem de se iludir. É o Messias do Centrão da elite do país. O cara acabou com o salário do povo, mercado, feira, açougue, luz, água, gasolina... E fica com polêmicas para se desviar da realidade.
Adriano Santos de Oliveira (São Paulo, SP)
A Lei Rouanet não era coisa de artistas comunistas depravados e encostados nas tetas do governo?
Flavia Fonseca (São Paulo, SP)
Charge
A charge de Laerte referente ao cerco militar aos usuários de drogas na praça Princesa Isabel (21/4) remete a outra de mesmo teor, publicada nesta Folha e laureada com o Prêmio Vladimir Herzog em 2020, sobre as mortes ocorridas em Paraisópolis após ação brutal da PM paulista. Infernópolis é aqui.
José Marcos Thalenberg (São Paulo, SP)
Angeli
Espetacular a Ilustrada de hoje, homenagem mais que merecida. Obrigada Angeli.
Zuleica R de Arruda (Araraquara, SP)
Como já dizia Millôr Fernandes, Angeli é genial! Suas charges retratam os últimos 30 anos de política no Brasil. Uma verdadeira aula da história recente de nosso país.
Elizabeth Rocha Leite (São Paulo, SP)
Angeli, obrigada por tudo e por tanto!
Maria Marta Botelho (Ribeirão Preto, SP)
Parabéns, Folha! Bela homenagem ao brilhante e irreverente Angeli. É dele as críticas sociopolíticas mais realistas e inteligentes que a arte dos quadrinhos já expressou. Nossa gratidão ao maior cartunista brasileiro de todos os tempos.
Paulo Fernando Campbell Franco (Santos, SP)
Defasagem na tabela do IR
O governo não cumpre nenhuma de suas promessas eleitorais ("Defasagem da tabela do IR com Bolsonaro é a maior desde o início do Plano Real", Mercado, 20/4). Como pedir o voto de novo? Cadê a taxação de dividendos? Desoneração geral da folha? Reajuste da tabela com isenção de R$ 5.000? Preservação da remuneração dos atuais servidores.
Arthur Phillipe (Brasília, DF)
Colunista
Particularmente no Dia de Tiradentes a coluna de Ruy Castro ("Os cínicos e os burros", Opinião, 21/4) foi iluminada para clarear esse período de trevas que estamos passando.
Ana Cláudia Galvão Galrao (São João del Rei, MG)
Ficha
A reportagem "Morre general Newton Cruz, chefe no SNI na ditadura militar" (Política, 17/4) destacou a forma explícita como ele se referia às relações com o submundo do poder militar. O texto, porém, perdeu a oportunidade de lembrar aspecto de sua biografia crucial para entender o presente: a ligação com o então oficial Jair Bolsonaro, o apoio no processo por terrorismo, que antecedeu a saída deste do Exército, e o entusiasmo com a vitoriosa candidatura a vereador, saudada também pelo ex-presidente general Figueiredo.
Leão Serva (São Paulo, SP)
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.