'Contraste é chocante', diz leitora sobre fotos na capa da Folha

'Tenho pena de quem vai morrer alvejado por esses fuzis', diz leitora

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Ao relento
A foto na capa desta segunda-feira (16) do Pateo do Collegio mostra pessoas em situação vulnerável, ao relento, afastadas do edifício por grades. Seria bom lembrar que esse cartão-postal era em seus primórdios uma igreja. Essas pessoas não deveriam estar na frente da "igreja". Deveriam estar lá dentro, sendo cuidadas. Lembro que há alguns anos o edifício foi objeto de uma pintura com a frase "Olhai por nós". O prédio foi restaurado, e as pessoas continuam na mesma situação.
Silvio Oksman (São Paulo, SP)

Pessoas em situação de rua dormem em frente ao Pateo do Collegio, na região central da cidade de São Paulo - Bruno Santos/ Folhapress

Lindo cartão-postal de São Paulo. Só que o contraste com a miséria humana é chocante, muito triste. É urgente procurar soluções adequadas para essa população.
Cristina Reggiani (Santana de Parnaíba, SP)

Nominar o contraste das fotos da capa da edição desta segunda é quase dispensável, visto que por si sós trazem um triste contrassenso. Enquanto alguns não têm nem sequer um teto para passar a noite, o mandatário da nação flana com abastados apoiadores em um lago da capital federal, demonstrando um desatino inaceitável no momento em que a pauperização se alastra a olhos vistos pelo país.
Inês Vieira Lopes (Campinas, SP)


Armas
Imenso será o desafio do próximo governo em consertar/desfazer os desmandos, as arbitrariedades e as insanidades colocadas em prática pelo "Messias", como esse clima de liberou geral no acesso a armas ("Carne na brasa, chope gelado e fuzis a pronta entrega", Cotidiano, 16/5).
Thomas Ludewigs (Brasília, DF)

Cerca de dez armas penduradas na parede
Armas expostas em inauguração de loja em São Paulo - Ivan Finotti/Folhapress


O taco de beisebol "Diálogo" é inspirado em Theodore Roosevelt, o da diplomacia do "big stick": negocie mansamente, mas com o porrete na mão. Sintetiza o ambiente e o pensamento armado.
Dario de Almeida Prado Júnior (Florianópolis, SC)

O Brasil importando o que existe de pior nos EUA: a facilidade em comprar armas. O último tiroteio lá foi em um supermercado, onde dez foram mortos e outros tantos feridos.
Marina Gutierrez (Sertãozinho, SP)

Tenho pena de quem vai morrer alvejado por esses fuzis. Arma é para matar, não é?
Ana Maria Marques (Jundiaí, SP)

Agradeço ao presidente Bolsonaro. Nos últimos três anos, adquiri três pistolas e uma carabina 12 (a melhor arma para defesa residencial), em meu nome, de minha esposa e de meus dois filhos. Entre elas, uma ponto quarenta e cinco que mais parece uma obra de arte do que de engenharia. Mas não compraria um fuzil, não consigo imaginar qual seria a utilidade, é uma arma de ataque. Não estamos numa guerra civil, ainda.
Rodrigo Felipe Alves Pereira (São Paulo, SP)

A chance de os fuzis acabarem em mãos de marginais é enorme. Ninguém estará mais protegido portando um desses. Enfim, um retrocesso muito grande.
Karina Kanazawa Rienzo (São Paulo, SP)

Estranha essa reportagem! Na próxima, em vez de falar de locais de venda de armas, que tal entrevistar psicólogos para nos ajudar a entender o fascínio de certas pessoas por coisas que ferem o outro, tendo em vista que o armamento da população, tão desejado, é o fim do diálogo e da solidariedade.
Maria Eloisa Montero Miguez (São Bernardo do Campo, SP)


Câmara de Curitiba
Que coisa bárbara essa canalhada da Câmara Municipal de Curitiba ("Lugar de negro...", Ana Cristina Rosa, Opinião, 16/5). E fica por isso mesmo?
Albino Bonomi (Ribeirão Preto, SP)

O importante texto de Ana Cristina Rosa denuncia um caso típico de perseguição claramente racista, na Câmara de Curitiba contra o vereador Renato Freitas. A motivação para a cassação, que será votada em breve pelo plenário, é o fato de Freitas ter participado de uma manifestação antirracismo. Esse é mais um caso típico do absurdo a que o Brasil chegou com esse desgoverno, no qual o órgão responsável por combater o racismo é dirigido por racistas. Onde o presidente participa de atos claramente antidemocráticos e nada acontece.
Beatriz Telles (São Paulo, SP)


Quatro linhas
Bolsonaro vive falando em jogar dentro das quatro linhas. Como jogador indisciplinado que é, talvez não saiba, ou faz de conta que não sabe, que dentro de campo, isto é, dentro das quatro linhas, a última palavra é do juiz.
Laertes Nardelli (Blumenau, SC)


PCC
Camila Nunes Dias e Bruno Paes Manso, em excelente resposta ao senhor Tarcísio de Freitas, não deixam pedra sobre pedra no discurso vazio e sem rumo do carioca pretendente ao Palácio dos Bandeirantes ("Antes de criticar os outros, é melhor olhar os defeitos de seus pares", Tendências / Debates, 16/5). São Paulo acolhe o mundo todo, mas não cometerá tamanha excrescência elegendo esse senhor que desconhece o estado e que deveria dar sua contribuição ao estado do Rio tão milicioso e carente de quem tem planos para a segurança pública.
Sebastião Galinari (São Paulo, SP)

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