Bastou levar à boca um chá com migalhas de uma madeleine para que Marcel Proust se lançasse em uma viagem ao passado, na sua obra monumetal "Em Busca do Tempo Perdido".
Já para o colunista da Folha Gregorio Duvivier, a infância cheira tem gosto de gordura hidrogenada e aroma artificial de fruta. A vantagem da era dos industrializados, diz ele, é que cada supermercado vira uma máquina do tempo.
Nos dois casos, a responsável pela viagem é a memória afetiva, tema que virou moda no mundo da gastronomia e que geralmente aparece atrelado à comida familiar, às receitas da avó e aos pratos preparados pela mãe.
A Folha quer saber de você, leitor ou leitora, que doces os remete à infância –pode ser alguma receita da sua família ou algo comprado nos mercados. De quais doces você sente mais saudades e porquê?
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