Descrição de chapéu

Leitores comentam editorial da Folha sobre Lula e seus planos para a economia

Entre assuntos abordados também estão eleição em SP, STF e colunistas

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

É a economia, Lula
Me espantei com a linha adotada, de forma extravagante, na capa ("É a economia, Lula", Opinião, 9/10). Embora diversas críticas possam ser feitas à estratégia de campanha do candidato, conferir especialíssimo destaque à pauta econômica importa em ignorar a extensa lista de temas que se relacionam com a atual crise de cidadania, em que históricas conquistas vão sendo derrubadas a olhos nus, junto com as instituições incumbidas de defendê-las. É a democracia, Folha.
Davi Depiné (São Paulo, SP)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz campanha para a Presidência em Belo Horizonte (MG) - Douglas Magno - 9.out.22/AFP


A Folha dá a pista para Lula ganhar essas eleições, para voltarmos a sonhar com um lugar de destaque nas economias democráticas e desenvolvidas. O editorial disserta sobre o que parece óbvio para um cidadão comum como eu, mas não parece óbvio para um partido que se propõe a nos levar para essa posição. Lula, siga sua intuição, você sabe o que tem de fazer, mas precisa mostrar esse plano antes do dia 30.
Francisco Sérgio Ruiz (São Bernardo do Campo, SP)

Não seria o atual presidente quem deveria nos informar o que vai mudar ou preservar até dezembro e, caso eleito, como pretende continuar destruindo o país?
Maria José Alves da Rocha
(Ribeirão Preto, SP)

Lula não tem que alterar em nada sua estratégia, até agora exitosa, para ganhar as eleições. Em primeiro lugar, sua ascensão não se dá por mera gravidade, e tampouco Lula precisa descer do pedestal ao qual nunca subiu. Seus 47 anos de vida pública deveriam ser suficientes para que a Folha não o trate como principiante.
Ademar G. Feiteiro (São Paulo, SP)

Lula, por favor leia o editorial de capa da Folha de domingo e, brasileiros, leiam os artigos "Como alguém ainda vota em Bolsonaro?" (Hélio Schwartsman, 8/10) e "O baú do segundo mandato" (Bruno Boghossian, 8/10).
Antônio Gerassi Neto (São Paulo, SP)

Janio de Freitas
A perfeita resposta ao editorial da Folha já está dada aqui pelo brilhante jornalista ("Exigência de nome de Lula para Economia é pretexto para apoiar Bolsonaro", Política, 8/10)
Maurício Soares (Curitiba, PR)

Tarcísio e as câmeras
As câmeras nas fardas são uma proteção para a sociedade e os bons policiais ("Tarcísio diz que vai retirar câmeras de fardas de PMs se eleito em SP", Política, 7/10). Parece que o candidato bolsonarista, na direção contrária, prefere aqueles setores da polícia que matam primeiro para perguntar depois.
Pedro Valentim (Bauru, SP)

O caminho é esse mesmo: rumo à Idade da Pedra.
José Roberto G. Rocha (Aracaju, SE)

E aí, paulistas? Difícil escolher? Eu fico com as câmeras.
Luiz Fernando Schmidt (Goiânia, GO)

Bolsonaro e o Supremo
Tudo é caos, ameaça e manipulação nesse governo. Já passou da hora. ("Bolsonaro diz que pode descartar aumento de ministros do STF se corte ‘baixar temperatura’", Política, 9/10)
Flavia Fonseca (São Paulo, SP)

É assim: se vocês escolherem a covardia e a traição aos deveres constitucionais, eu vou ser legal com vocês. A democracia já acabou, porque o Congresso permitiu. Parece a fábula do lobo e do cordeiro. Esse pesadelo não termina nunca. Seremos todos escravos. Súditos.
Maria Lopes (São Paulo, SP)

A esquerda e a imprensa ideológica tentam vender uma imagem de ataque e atos antidemocráticos. No fundo sabem que o STF está extrapolando e muito sua obrigação, que é cuidar da Constituição.
Getulio Cunha
(São Paulo, SP)

O projeto de Bolsonaro é aparelhar o Supremo Tribunal Federal, tornando-o uma extensão do seu governo. Muito típico de ditadores disfarçados de democratas. Os brasileiros precisam entender que esse retrocesso fere frontalmente os princípios constitucionais. A etapa seguinte é implantar uma ditadura explícita. Desfazer isso pode levar anos e custar muitas vidas.
Vilarino Escobar da Costa (Viamão, RS)

Colunistas
Excelente o texto de Demétrio Magnoli ("Canções do exílio", 7/10). Um lado se posiciona como detentor de verdades absolutas e esquece que as pessoas, fora da academia, estão preocupadas com o que há de mais básico e querem respostas, ainda que boa parte delas sejam equivocadas. É hora de perguntar: por que as pessoas estão apostando em soluções fáceis e sem fundamento?
Fabiana Passos de Melo (Curitiba, PR)

("O baú do segundo mandato", Bruno Boghossian, 8/10). Dominar o Supremo Tribunal Federal significa também garantir que as novas leis violem a Constituição e as antigas sejam reinterpretadas também contra ela. É abrir caminho para toda a pauta reacionária.
Marcio Tulio Viana
(Poços de Caldas, MG)

("Como alguém ainda vota em Bolsonaro?", Hélio Schwartsman, 8/10) Uma resposta seria: porque ele projeta uma imagem de força. A maioria dos eleitores não vê as eleições como um processo de seleção de funcionários públicos. Procura ver quem parece mais poderoso para se alinhar com ele. Cada vez que o Bolsonaro fala algo socialmente repulsivo, está exibindo poder.
José Cardoso (Rio de Janeiro, RJ)

Cássia Kis
("Cássia Kis convoca povo para rezar em Aparecida contra ‘ameaça comunista’", F5, 9/10). Acho que esta senhora devia dirigir suas preces para outra questão, porque essa de comunismo é unicamente cortina de fumaça. Que tal preces pela manutenção de nossa democracia, o cessar do discurso do ódio?
Maria Aparecida Araújo Pinto (Campinas, SP)

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.