Descrição de chapéu mercado de trabalho

Leitores comentam número histórico da letalidade policial em SP

Interação traz relatos de como a reta final das eleições está afetando a vida dos leitores

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Letalidade policial
Parabéns aos responsáveis pela adoção das câmeras nas fardas ("PM paulista tem setembro menos letal de série histórica, com 15 mortes", Cotidiano, 22/10). Trouxe duplo benefício. Tanto caiu o número de delinquentes mortos quanto o de policiais nesses confrontos. As estatísticas estão aí como prova. Agora vem o candidato a governador Tarcísio prometendo acabar com as câmeras se for eleito. Total retrocesso. Será que é só para agradar ao seu "chefe" Bolsonaro, que também é contra as câmeras sem nenhum argumento racional?
Alan Moacir Ferraz (São Sebastião, SP)

Policiais militares mostram câmeras instaladas nos uniformes, em São Paulo (SP).  O sistema transmite imagens das ocorrências para o COPOM (Centro de Operações da Polícia Militar do Estado de São Paulo ) em tempo real
Policiais militares mostram câmeras instaladas nos uniformes, em São Paulo (SP). O sistema transmite imagens das ocorrências para o COPOM (Centro de Operações da Polícia Militar do Estado de São Paulo ) em tempo real - Rubens Cavallari - 20.abr.2021/Folhapress

Enquanto isso o crime nas ruas de São Paulo só aumenta.
Guilherme Vilela de Castro e Silva (Uberaba, MG)


Prisão de Bannon
Saiu barato ("Bannon é condenado a 4 meses de prisão por desacato ao Congresso dos EUA", Mundo, 22/10)! O cara ajudou a abalar os alicerces da democracia americana! A sentença pareceu bem republicana!
Claudionir da Silva (São Paulo, SP)

Lá vai encarcerado mesmo. Aqui, Cunha e Roberto Jefferson ficam soltos, manipulando as eleições.
Josue de Oliveira (Rio de Janeiro, RJ)


Fuga de mão de obra
"Brasil perde 890 mil empregos de maior complexidade em sete anos" (Mercado, 22/10). Um país que debocha da ciência, não investe em universidades e centros de pesquisa. Onde o mercado financeiro dá mais lucro do que criar indústria. Que empresários festejam desvalorizar salário mínimo para sobrar mais e investir em papéis, ainda que gere miséria. Não tem como manter mão de obra qualificada.
Rafael Mo (São Paulo, SP)

Começou no desgoverno de Dilma.
Marisa Coan (São Caetano do Sul, SP)


Racismo
Vai alegar insanidade, quer apostar ("Condomínio multa e cogita expulsar moradora por ataque racista a Eddy Junior", Cotidiano, 21/10)?
Adriana Ferreira (São Paulo, SP)

Merece processo pesado e expulsão do condomínio, mas devia ser presa.
Manoela Gomes dos Santos (Teresina, PI)


Cão no voo
"Cão que fugiu de Congonhas voa com a tutora para casa em poltrona só para ele" (Cotidiano, 20/10). "Congonha", como diz o carioca ex-ministro da Infraestrutura, encontra-se em petição de miséria.
Michael Xavier (Brasília, DF)


ASSUNTO - Como a reta final das eleições está afetando sua vida, leitor(a) da Folha?

Me sinto cansada de toda briga, desinformação e ódio. Eu não aguento mais isso. Estou esgotada, ansiosa e irritada. Todos nós estamos doentes com todo esse fascismo ameaçando nossas vidas, nossa democracia.
Cristiane Pontes de Araújo Barbosa, 50, vendedora (São Paulo, SP)

Um turbilhão de sentimentos negativos foi crescendo com a aproximação do pleito. O que fiz? Li informações confiáveis e imparciais sobre os candidatos, registrei meus desabafos num diário e, graças a Deus, me acalmei. Não permitirei que a decisão do dia 30 afete meu humor nos próximos quatro anos.
Fernando Dias de Souza, 39, pastor evangélico (Tatuí, SP)

Sou psicóloga e, sim, tem afetado meu âmbito familiar e as relações familiares dos meus pacientes também. Digamos que essa eleição segregou de vez uma família que já não era muito unida.
Aline Lopes Santana, 30, psicóloga (Viçosa, MG)

Aumentou a ansiedade e o constrangimento pelo fato de algumas pessoas não acordarem para a realidade nem se preocuparem com um futuro melhor para seus filhos.
Kaylane Gabriele Correia dos Santos, 19, estudante (Pojuca, BA)

Eu sinto que estou numa estafa mental, cansada dessa campanha há mais de um ano e com muito medo de, depois das eleições, o horror e a violência vividos nos últimos quatro anos continuarem.
Fátima Santos, 48, professora (Brasília, DF)

Sinto asco das pessoas a minha volta e me isolo cada vez mais. Eu nunca fui assim. Não reconheço meus sentimentos e nem meu país.
Adriana Barretta Almeida, 49, tradutora (Curitiba, PR)

Atualmente estou morando na Alemanha. Acho que o fato de estar longe me faz querer consumir ainda mais informações para entender melhor como o está o clima do país e tentar compensar a distância. Isso tem atrapalhado muito meu rendimento no trabalho, sono e aumentado o consumo de redes sociais em nível tóxico.
Luisa Ferolla Spyer Prates, 34, doutoranda (Dresden, Alemanha)

Com o resultado da eleição adiado para o segundo turno, o medo, a insegurança e incerteza aumentaram. Esses sentimentos me levaram a procurar um psiquiatra, em busca de um remédio que desse um suporte para esse momento.
Jurema Maria de Sousa Baesse, 61, empresária (Brasília, DF)

Tudo me causa insegurança. Não tenho conseguido dormir bem, desperto no meio da noite e não consigo conciliar o sono novamente. Eu me sinto tenso, ansioso, de mau humor. Isso tem afetado meu trabalho também. Tenho medo do que possa acontecer comigo e com a minha família pelo fato de nos identificarmos com a esquerda.
Lucas Holmes Chaves, 39, advogado (Recife, PE)

O que acontecia desde o início de 2022 agravou-se: insônia, esofagite e gastrite. Mesmo que eu pratique atividades físicas diariamente e mantenha uma dieta muito saudável. Decidi intencional e deliberadamente me alienar. Não tenho mais aparelho de TV. O celular permanece desligado das 9h30 às 19h30.
Alvaro Milanez Junior, 67, artista plástico (Curitiba, PR)

Um desânimo de realizar tarefas básicas e uma revolta com as pessoas que não querem enxergar todo o mal que esse desgoverno causa.
Rosangela Mára Dessupoio, 60, aposentada (Rio de Janeiro, RJ)

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