Descrição de chapéu Eleições 2022 jornalismo

Leitor gaúcho se diz envergonhado por ataques racistas contra Seu Jorge

Assinantes também criticam carta aos evangélicos divulgada por Lula

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Desculpas
Isso foi um pedido de desculpas? O cara associa meninas venezuelanas à prostituição e no vídeo só quis jogar a culpa no PT ("Bolsonaro grava pedido de desculpas por vincular meninas venezuelanas à prostituição; veja vídeo", Política, 18/10).
Guilherme Rodrigues (Rio de Janeiro, RJ)

Espero que, depois de mais uma demonstração da completa falta de caráter do sujeito, aqueles que ainda o apoiam experienciem um clima diferente e votem no Lula.
Marina Gutierrez (Sertãozinho, SP)

O presidente Jair Bolsonaro em entrevista no Palácio da Alvorada - Adriano Machado/Reuters

Ausência de Lula no SBT
Calculou que a bancada não lhe é favorável e que o risco seria maior do que o de 1 hora de Bolsonaro na TV. O cálculo parece correto, mas a atitude não é positiva para a democracia. Por sorte, do outro lado, nada é positivo para a democracia ("Lula não irá ao debate do SBT, e emissora entrevistará Bolsonaro", Política, 18/10).
Dannielle Miranda Maciel (São Paulo, SP)


Carta aos evangélicos
Faltou a assunção do compromisso mais importante, parte dos dez mandamentos bíblicos: "não furtar" (Êxodo 20:15). Considerando a cleptocracia promovida pelo PT na Presidência da República, essa proposital omissão nulifica a tal carta, pois o desvio do dinheiro público é a grande desgraça nacional ("Lula diz que liberdade de culto será preservada se Deus e o povo permitirem sua eleição; leia carta aos evangélicos", Mônica Bergamo, 19/10).
Túllio Marco Soares Carvalho (Belo Horizonte, MG)

Muito triste um país que tem uma Constituição que dá plena liberdade a cada um cultivar sua religião, fala em Estado laico, sem interferência religiosa, e vemos esse absurdo por causa de interesses escusos em trazer religião para a política. Os candidatos estão se justificando entre católicos, evangélicos e outros, quando deveriam estar discutindo propostas.
José Carlos Soares Costa (Curitiba, PR)

Lula durante encontro com representantes evangélicos no Hotel Intercontinental, em São Paulo - Marlene Bergamo/Folhapress

Doria
João Doria fez um governo correto e teve uma atuação na pandemia exemplar. Como brasileira, sou grata a ele por todas as iniciativas lúcidas que tomou e que reverberaram nos outros estados da federação ("Doria anuncia desfiliação do PSDB", Política, 19/10).
Sylvia dos Santos (Jaboatão dos Guararapes, PE)

Cumpriu sua missão com mérito, destruiu o partido que durante mais de 30 anos foi ou um bom condutor da política nacional ou um bom contrapeso. Agora estamos à mercê de partidos demagógicos, clientelistas e patrimonialistas para ficar no mínimo. Nunca estivemos tão mal.
Ronaldo Pereira (São Paulo, SP)

Seu Jorge
"Seu Jorge fala pela 1ª vez sobre ataques em show: ‘Grosseria racista’", (F5, 18/10). Nasci e cresci na capital gaúcha. Que Seu Jorge, um dos maiores artistas do Brasil, não fique ressentido com todos os porto-alegrenses por este triste e lamentável episódio. Sinto-me envergonhado por aqueles que agiram de forma tão baixa e covarde.
Leandro Mello Schmitt (Novo Hamburgo, RS)


Dias Gomes
Sensacional a reportagem de Laura Mattos sobre o centenário de nascimento do dramaturgo Dias Gomes. Muito bem escrita e pesquisada. Ótima a sacada a de lembrar que o Brasil de hoje parece Sucupira — a cidade fictícia da novela "O Bem Amado" — e o seu prefeito sem escrúpulos, mas amado pelo povo, Odorico Paraguaçu ("Dias Gomes faz cem anos em Brasil que repete ‘Roque Santeiro’ e ‘O Bem-Amado’", Ilustrada, 18/10).
Tonico Ferreira (São Paulo, SP)

No seu centenário, Dias Gomes, se estivesse vivo, certamente estaria espantado com a forma com que no Brasil a realidade vai muito além da ficção. Fico pensando se um imaginário "brainstorming" entre o próprio Dias Gomes, Shakespeare e Vonnegut seria capaz de produzir figuras tão ridiculamente deletérias quanto um Bolsonaro, um Lira, um Alcolumbre e outros muitos que vagueiam pelo deserto moral em que Brasília se transformou nos últimos quatro anos.
Celso Balloti (São Paulo, SP)

Colunistas
A extrema direita joga abaixo da cintura e não será com fair play que será derrotada. Precisamos utilizar as mesmas armas até a eleição, quando então, sem essa gentalha ordinária, poderemos resgatar a civilidade ("Diga NÃO ao janonismo cultural", Joel Pinheiro da Fonseca, 17/10).
Felipe Mendes (Santa Rosa de Viterbo, SP)

A colunista McCloskey pelo jeito está feliz com as relações de trabalho como estão hoje. Só estranho, dentro do raciocínio dela, por que a desigualdade está aumentando, mesmo com o crescimento da produtividade, e por que os salários estão cada vez mais baixos ("Luta nos piquetes", Deirdre Nansen McCloskey, 18/10)?
Márcio d’Avila Ribeiro (Ribeirão Preto, SP)


Interpretação
Equivocado o texto de Sylvio Belém (Painel do Leitor, 18/10) que compara Mandela a Lula. O primeiro foi preso unicamente por questões políticas, lutar por direitos humanos e amar seu país. Lula foi condenado por corrupção, roubalheira, enriquecimento ilícito, evidenciando total desamor ao Brasil. Mandela e Lula, nada a ver.
Maurílio Polizello Junior (Ribeirão Preto, SP)

Muitas das cartas de assinantes defendem um lado e rejeitam o outro, não entendendo as posições individuais de alguns articulistas, economistas e mesmo políticos neste momento crítico das eleições. O que parecem não entender é que corrupção só pode ser combatida com instituições jurídicas e políticas atuantes, seguras que poderão fazer seu trabalho sem interferência.
Tania Tavares (São Paulo)

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.