Troca de farpas
"Aécio ironiza ida de Dilma para China e diz que chega a ser cruel" (Painel, 10/2). Aécio ainda não superou a derrota para Dilma, todo esse caos que estamos vivenciando começou com ele. Passou da hora de recolher-se à sua insignificância.
Marli Vieira da Costa (Felixlândia, MG)
Cruel é a dor do despeito…
Marilza Abrahão (Uberlândia, MG)
Aécio está correto. O PT sempre escondendo a sujeira debaixo do tapete.
Eduardo Freitas (São Paulo, SP)
"Cruel é fim de carreira de Aécio, diz advogado ligado ao PT, sobre crítica a Dilma" (Painel, 12/2). Até que enfim o Aécio acertou uma. O cargo oferecido para a dona Dilma não passa de um prêmio de consolação com milhares de quilômetros de distância.
Nilton Silva (Brasília, DF)
Harmonia
"Banqueiros se mobilizam por acordo entre Haddad e BC que ‘late alto’" (Mônica Bergamo, 13/2). O melhor formato foi o da dupla Lula-Meirelles: autonomia atribuída e garantida pelo presidente da República, alinhamento com a política econômica do governo, de modo que a política monetária seja um elemento a favor do projeto político legitimado pelas urnas, e não uma peça disfuncional, que trabalha pelo fracasso do governo.
Stenio Miranda (São Paulo, SP)
Primeiro escalão
"Negros são menos de 15% no primeiro escalão dos governos estaduais" (Política, 13/2). A escravidão durou três séculos, foi extinta, mas o pensamento discriminatório e retrógrado que descamba para a segregação velada e explícita no trabalho de carteira, nos altos postos da carreira militar ou em cargos de comissão e livre nomeação, continua.
Marcos Antônio (Manaus, AM)
Linguagem neutra
"STF declara inconstitucional lei de Rondônia que proíbe linguagem neutra em escolas" (Educação, 11/2). Há comentaristas muito preocupados com a linguagem, mas descuidam da leitura. A decisão não foi sobre a linguagem neutra, e sim sobre a competência constitucional de um estado para legislar sobre isso. Também não vejo com bons olhos a oficialização da linguagem neutra sem ela estar assimilada pela comunidade de falantes, mas a decisão do STF não tem relação com isso.
Humberto Guerra (Belo Horizonte, MG)
Justamente por ser viva, a língua evolui, adapta-se, muda. O que é o português brasileiro senão o latim corrompido, impregnado de celtibero e árabe, adicionado de tupi e yorubá?
Silvia Peres (São Paulo, SP)
Embora ache uma grande bobagem essa coisa de linguagem neutra, saúdo o STF pela decisão, mais um freio no obscurantismo que tem ameaçado esse país.
Ricardo Candido de Araujo (Taboão da Serra, SP)
Cigarros, lápis e moedas
É sempre ruim perder uma empresa quase centenária, ainda mais a Pan, que conseguiu entrar para a memória afetiva de várias gerações vendendo massa de açúcar sabor cera de ouvido. Como sempre, deve ter sido uma mistura de fatores, uns na conta da administração, outros na conta do péssimo ambiente de negócios do Brasil ("Pan, dos ‘cigarros’ de chocolate, pede autofalência à Justiça", Mônica Bergamo, 13/2).
Cláudio Lins de Vasconcelos (Rio de Janeiro, RJ)
Fiquei chateado com a notícia. Embora o chocolate não fosse de primeira linha, era uma festa quando traziam para mim e minha irmã. Com recursos escassos, o chocolápis era manjar dos deuses para nós.
Rodney Francisco Rocha (São Paulo, SP)
O fim de uma das pioneiras em vender açúcar sabor chocolate. Um baque para a indústria açucareira.
Alexandre Telles (Belo Horizonte, MG)
Bloquinhos
"Blocos arrastam multidão com hits e manifestações pró-Lula em SP" (Cotidiano, 12/2). É o momento de extravasar. E eles podem se manifestar da forma que quiserem, com respeito e segurança. Viva o Carnaval!
João Pedro Sousa (São Paulo, SP)
Eu, que não sou de participar de blocos e afins, fico muito feliz em ver a volta do Carnaval.
Raul Neto (São Paulo, SP)
Colunistas
Moro na Turquia e tenho parentes no Brasil. Chegou até a nossa comunidade um artigo publicado no seu jornal, que nos emocionou e tocou profundamente. O artigo foi escrito por Becky S. Korich e o título é "E eu com isso?" (13/2). Em nome da comunidade, agradeço aos brasileiros e ao jornal por ter publicado um texto tão importante para nós.
Şeyla Telvi (Istambul, Turquia)
"Vá ao sebo" (Ruy Castro, 13/2). Eu acho que o nome é que não é muito apropriado: sebo. Esses depósitos de pepitas preciosas deveriam chamar-se filés.
José Eduardo de Oliveira (Patos de Minas, MG)
"Os animais sabem que vão morrer?" (Giovana Madalosso, 12/2). É bem possível! Há muito o que se estudar e desvendar sobre o comportamento animal e suas percepções! É muita prepotência achar que só os humanos "podem".
Jane Medeiros (Rio de Janeiro, RJ)
Sim, a finitude nos lembra de abraçar o que não passa: o amor, a caridade. Amei conhecer esta autora.
Maria Adelaide Viestel (Niterói, RJ)
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