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Leitores opinam sobre diálogo com jovens sobre ataques em escolas

'Sempre converso com a minha filha sem muitos tabus', escreve assinante

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Nesta semana, a Folha perguntou aos leitores qual a melhor forma, na opinião deles, de dialogar com crianças e adolescentes sobre ataques em escolas. Confira a seguir algumas das respostas.


Devido ao acesso às redes sociais, a melhor forma é conduzir um papo que esteja inserido nestas plataformas como mecanismo de apoio.
Guilherme Mendes Ayala (São Paulo, SP)

Sempre converso com a minha filha sem muitos tabus. Sophia tem 11 anos e comentou que não aguentava mais ouvir sobre o assunto da escola onde ocorreu o crime. Diante desse comentário alertei ela sobre questões de segurança em jogos, pessoas que tentam impor desafios e outras propostas de forma online.
Bruna Lopes (Cotia, SP)

Observar os alunos e a relação deles com os professores. Muitas vezes eles trazem essas revoltas de casa. Eu acho que nas escolas deveria ter matérias que falassem sobre religião, preconceito, política e ética. Ia ajudar muito as crianças, adolescentes e adultos, principalmente, a entenderem várias coisas que acontecem no nosso país.
Elisabete Nascimento da Silva (Campinas, SP)

A Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste da cidade, onde aconteceu o ataque onde um aluno assassinou uma professora e, ao todo, quatro professores e dois alunos foram feridos - Bruno Santos/Folhapress

Sendo 100% honesto e dando espaço para a criança expressar seus sentimentos, sejam quais forem. Ser um espaço seguro para compartilharem suas visões é essencial. Acho que falta, por parte dos adultos, esse entendimento de que crianças e adolescentes já são seres humanos completos.
Lara Batista da Silva (Guaratinguetá, SP)

Através do teatro, roda de conversa que contemple a escuta ativa sobre o que os incomoda e como seria a melhor escola para o futuro (nesse ponto aqui é possível identificar possíveis ataques sigilosos).
Joana Lopes Cardoso Santos (Rio de Janeiro, RJ)

Tratando o assunto diretamente. Jovens têm noção do que significa um ataque, têm convivência com quem conversa sobre o tema. Dar a vez à palavra do jovem é fundamental. Procurar desenvolver trabalhos escolares sobre a não violência escolar e familiar é importante. Levar às escolas profissionais que palestrem sobre o tema é muito importante. Ouvir a comunidade e conversar sobre o tema é importante também. Formar comissões permanentes nas escolas em conjunto com a comunidade poderá expor meios de mitigar a violência.
Luiz Roberto de Sant’Ana (Jandira, SP)

Vejo que uma das possíveis alternativas seria dialogar com gestores tanto em âmbito nacional, estadual e municipal possíveis alternativas para implementação de políticas públicas, no âmbito da saúde mental e assistencial, dentro desse ambiente escolar, buscando possibilidades de construção de diálogos com toda a rede escolar, família e comunidade, além de conscientizar sobre a importância do trabalho em conjunto dentro desses espaços, no intuito de educar para possíveis formas de conscientização e acolhimento. E que possam investir em mais qualificação dos profissionais, principalmente com relação a cuidado e segurança, começando pela estruturação de ações.
Marcia Alves Gomes (Parnaíba, PI)

Tendo diálogo aberto e inclusivo entre pais e filhos, perguntando sobre a rotina deles: como está na escola, o que anda vendo na internet, se tem algo que anda aborrecendo e o que seria.
Thuani Cristina Martins Aguiar (Guaxupé, MG)

Esclarecer, tornar claro e mostrar que tem a quem pedir ajuda quando é preciso.
Mônica Barbosa de Martins Mello (Fortaleza, CE)

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