'Já vi muitos alunos sofrendo bullying e, quando fizeram reclamação, ninguém fez nada a respeito', diz leitora

Leitores da Folha opinam quais medidas escolas devem tomar para proteger ambiente

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São Paulo

Nesta semana, a Folha perguntou aos leitores quais devem ser as medidas tomadas pelas escolas para proteger os estudantes de possíveis ataques. Investimento em áreas verdes, acompanhamento psicológico e integração direta dos pais às iniciativas foram algumas das citadas. Confira as respostas a seguir.


As crianças, assim como qualquer outro ser humano, precisam de acompanhamento de profissionais de saúde mental e aulas sobre sexualidade e diversidade de identidades de gêneros e orientações sexuais. Somente o conhecimento pode libertar o ser humano da ignorância a que o sistema nos submete!
Paula Rocha (Santos, SP)

Lembrar que o problema não está só na escola, há necessidade de observar como são os comportamentos do aluno em casa e até mesmo da própria família. Às escolas só resta criar algum programa de habilidade social e melhorar a segurança. E não jogar um psicólogo dentro da escola achando que ele tem uma varinha mágica!
Hegli Norimar de Menezss (Guarulhos, SP)

Promover uma cultura de paz e acolhimento em saúde mental na instituição, através da capacitação dos profissionais e funcionários para desenvolver habilidades e competências para a prevenção e identificação de jovens com vulnerabilidades sociais, práticas de bullying, discursos de ódio, entre outros.
Leticia de Almeida (Recife, PE)

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Alunos da E.E. Sapopemba, na zona leste de São Paulo, fazem ato em homenagem à aluna Giovanna Bezerra, morta em ataque ao colégio - Lucas Lacerda/Folhapress

Creio que, se os coordenadores levassem a sério reclamações que recebem dos alunos, teria uma mudança significativa. Já vi muitos alunos sofrendo bullying, assédio, homofobia e, quando fizeram reclamação, ninguém fez nada a respeito. Do meu ponto de vista, se tratassem essas causas, teria uma baixa significativa nos acidentes que acontecem na escola, pois pessoas violentas são crianças que no passado clamavam pedindo ajuda e eram negadas
Emily Ramos da Silva (Franca, SP)

Deve-se montar um sistema de verificação e fiscalização na entrada das escolas.
Everton Pantoja (Belém, PA)

Acredito que medidas como transformação dos espaços arquitetônicos e mudança no currículo podem trazer resultados significativos. Trocar grades e pátios cimentados por áreas verdes com salas ao ar livre são fundamentais. Escolas-parque são o único futuro possível em tempos de mudanças climáticas. Além disso, modificar o currículo, transformando o conteúdo de forma interdisciplinar e dando ênfase às artes, filosofia, sociologia e ecologia.
Marina Braga Medici (São Paulo, SP)

Ter um serviço policial dedicado às escolas, de preferência deixar de plantão um policial armado nas escolas com ameaças. Isso pode inibir os ataques, porque dificulta a execução.
Ramurti Barbosa (Belo Horizonte, MG)

Não basta apenas aumentar a segurança dentro das instituições de ensino, é importante fazer com que os pais sejam verdadeiramente efetivos no processo escolar e possam instruir com valores, empatia e dignidade cada um de seus filhos sem julgar e olhar o filho do outro. Não precisamos de mais julgamentos, precisamos de mais cuidado da família e acolhimento.
Hyslla Silva Vargas Jonas (Suzano, SP)

Seguranças nas entradas e revistas de mochilas "suspeitas", além de detector de metais (como nos fóruns).
Adriana Oliveira Santos (São Caetano do Sul, SP)

Fortalecer as políticas sociais de inclusão e diversidade; apoiar o ensino das culturas africanas e indígenas nas escolas; valorizar agentes escolares com melhor remuneração e mais tempo para a formação destes profissionais; campanhas de conscientização para diminuir ao uso de celulares entre os alunos; denunciar atos de discriminação social, de gênero e racial.
André Paulo Ferreira (Santo André, SP)

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