Leitores se dividem entre apoiar e criticar estratégia eleitoral com evangélicos

O cinismo da proposta se enquadra no velho 'se não pode vencer o inimigo, una-se a ele', diz leitora

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Estratégia eleitoral
"Vice evangélico pode ser bala de prata do PT para 2026" (Juliano Spyer, 8/4). Como marketing eleitoreiro de curto prazo até pode ser uma boa ideia. Porém, num contexto mais amplo de evolução da Democracia no país, seria uma evidência de retrocesso. Depois de um Ministro do STF receber a toga pelo fato de ser "terrivelmente evangélico", introduzindo na Corte Suprema um viés contra o Estado laico, uma chapa presidencial que coloque a religião como atrativo principal para eleitores só reforça essa caminhada rumo ao obscurantismo.
Jonas Nunes dos Santos (Juiz de Fora, MG)

Péssima ideia. Espero que não seja pela mão de Lula que algo assim aconteça e espero que nunca aconteça. O cinismo da proposta se enquadra no velho "se não pode vencer o inimigo, una-se a ele". Mas o inimigo trata-se do atraso, que vem num pacote com costumes, ciência, política e tudo o mais.
Vera Maria da Costa Dias (Porto Alegre, RS)

Considerado o crescimento do número de evangélicos, Lula tem que se preocupar, sim, com este segmento e não apenas em manter os votos evangélicos conquistados. Certamente escolher um vice evangélico pode ser entendido como um gesto efetivo de boa vontade para com os evangélicos.
Lorena Cristina Oliveira (São Caetano do Sul, SP)

O ex-presidente Jair Bolsonaro durante o café da manhã com a bancada evangélica do Congresso Nacional, em 2021 - Marcos Corrêa/PR

Revisão dos mínimos
"Flexibilizar pisos de Saúde e Educação pode liberar R$ 131 bi para outros gastos até 2033" (Mercado, 6/4). Mais uma medida que trabalha pelo aumento das desigualdades. Não há a mínima chance de um país decente que entregue metade do seu Orçamento aos acumuladores gananciosos através da dívida pública, que mantenha uma bolsa empresário de R$ 600 bilhões. Matematicamente é um teto de gastos que atua sobre o piso, não pode ser implementado.
Marcelo Magalhães (Rio de Janeiro, RJ)

Falta de coragem e crueldade na veia. Os caras querem "flexiferrar" com os pisos, mas não mexem com o teto salarial. Só pode ser brincadeira.
Nilton Silva (Brasília, DF)

Envelhecimento da população
"Com mais idosos, será preciso fortalecer o SUS" (Editoriais, 7/4). Ajudaria muito na queda de despesa se tivéssemos uma população vivendo em condições sanitárias melhores.
Deborah Teixeira (Recife, PE)

Política pública séria é estimular bons hábitos para população. Cobrar impostos elevados em bebidas e tabaco. Tudo gera e onera o Estado. Assim, sobra uma janela para investir mais e mais em infraestrutura da saúde pública, cultura, educação e bem-estar. Nenhum país prosperou sem levar seu povo junto. O Brasil prosperou economicamente, mas nós, a grande massa, não participamos dos benefícios dessa riqueza. Nós pagamos para a classe política prosperar com nosso dinheiro.
Paulo Roberto Sahium (Joinville, SC)

Maternidade real
"Mãe solo desenha a aventura de criar filhos sozinha, na alegria e na tristeza" (Equilíbrio, 6/4). Muito comovente e, ao mesmo tempo, singelo o trabalho artístico dessa mãe, que conseguiu, em meio a muitas batalhas, colocar as dores e alegrias num livro. Independentemente do nome que se dê, é uma crueldade para a mulher estar nesta condição de ter de se esquecer por um bom tempo para assumir sozinha um (ou mais) filho(s) que não fez sozinha e que, muitas vezes, foi desejado também pelo pai. Só quem passou ou passa por isso sabe exatamente como os cacos da gente vão ficando pelo caminho.
Lea Marta Geaquinto dos Santos (Brasília, DF)

Fim de relação
"Deixar de amar alguém é motivo suficiente para se divorciar?" (Equilíbrio, 7/4). Cada um é cada um! A construção da felicidade é diferente entre as pessoas, assim como o que é importante para elas. Não tem como uniformizar as atitudes e os sentimentos. Essas escolhas são individuais!
Petrônio Alves Corrêa Filho (Três Lagoas, MS)

Incrível esse pessoal se preocupar tanto com a vida dos outros. Não é obrigação nem direito do Estado interferir no casamento ou divórcio e seus motivos para acontecer. O Estado deve se limitar em garantir que os filhos gerados sejam amparados pelas duas partes.
Anderson Costa (São Paulo, SP)

Pode uma pessoa ser obrigada a conviver com outra se já não quer fazê-lo? Acabar com o divórcio por livre e espontânea vontade de uma das partes se equivale a obrigar a alguém a estar casado.
Maria de Felipe Martinez (Brasília, DF)

Memórias
"Uma menina pede um autógrafo" (Ruy Castro, 7/4). Este autógrafo, testemunha silenciosa do último ato de generosidade de Carmen, é mais do que uma recordação. É um elo entre gerações, um símbolo da luz que ela foi e que se perpetuou na memória coletiva. A menina que o recebeu carregou para sempre um pedaço dessa história, desse último brilho de uma estrela que, mesmo na iminência de se apagar, ainda encontrava forças para iluminar.
Alexandre Marcos Pereira (Ribeirão Preto, SP)

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