Ancorados na popularidade do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), partidos antes sem expressão nacional conseguiram vencer as disputas pelos governos de seis estados, incluindo dois dos maiores colégios eleitorais.
O PSL de Bolsonaro, que antes havia vencido apenas uma eleição estadual (Flamarion Portela venceu em Roraima em 2002; ainda assim, ele se filiou ao PT no ano seguinte), levou agora três estados: Santa Catarina (Comandante Moisés, de virada), Rondônia (Coronel Marcos Rocha, também de virada) e Roraima (Antonio Denarium).
Romeu Zema foi eleito governador de Minas Gerais e deu ao recém-criado partido Novo seu primeiro governo.
No Rio de Janeiro, embora não tenha recebido o apoio direto do capitão eleito presidente, Wilson Witzel colou sua imagem à do militar e foi eleito governador pelo PSC. O partido se elegeu também no Amazonas, com Wilson Lima.
O PT venceu o único segundo turno que disputava, no Rio Grande do Norte, com a senadora Fátima Bezerra (PT), que será a única governadora do país. O partido não terá nenhum governo fora do Nordeste a partir de 2019. Os petistas governarão o Ceará (Camilo Santana), Piauí (Wellington Dias) e Bahia (Rui Costa).
O PSB perdeu todos as disputas em segundo turno (SP, DF, SE e AP). No começo do mês, já havia conquistado os governos de Pernambuco, Paraíba e Espírito Santo.
Embora o PSDB tenha saído enfraquecido em relação às últimas eleições (quando venceu em cinco estados), os tucanos conquistaram o importante governo de SP —além de Mato Grosso do Sul (Reinaldo Azambuja) e Rio Grande do Sul (Eduardo Leite).
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