O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), chega ao dia da eleição com 56% dos votos válidos, ante 35% do segundo colocado na disputa estadual, Alexandre Kalil, do PSD, de acordo com o Datafolha.
Pela pesquisa do instituto, realizada na sexta (30) e neste sábado (1º), Zema pode definir a vitória em primeiro turno. No levantamento anterior, feito da última terça (27) a quinta (29), o placar era 57% a 34%.
O terceiro colocado é o senador Carlos Viana (PL), que tinha 5% e manteve esse índice agora.
A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Foram realizadas 2.650 entrevistas. Os votos válidos excluem brancos e nulos e são usados pela Justiça Eleitoral para totalizar o resultado da eleição. Para ser eleito em primeiro turno, é preciso ter 50% dos votos válidos mais um voto.
Nesta pesquisa, Vanessa Portugal (PSTU), Marcus Pestana (PSDB) e Renata Regina (PCB) marcaram, cada um, 1%.
A vantagem do líder tem oscilado dentro da margem de erro nas duas últimas semanas. Antes, Kalil tinha obtido uma gradual redução. Nos votos válidos, Zema chegou a abrir 35 pontos de liderança há um mês.
Pelo critério dos votos totais, Zema tem agora 49%, ante 31% de Kalil. O grupo dos que ainda se dizem indecisos, fatia que sinaliza as chances de reviravolta no dia do pleito, soma 8%. Branco e nulos são 5%.
O Datafolha também fez nessa rodada uma simulação de segundo turno, na qual o candidato à reeleição bate o seu principal adversário por 55% a 37% no critério dos votos totais. Não souberam responder a esse questionamento 4%, e brancos e nulos somam outros 4%.
A disputa no estado coloca frente a frente dois nomes que despontaram no cenário estadual na onda da antipolítica e que ofuscaram PSDB e PT, partidos anteriormente predominantes.
Kalil, ex-dirigente do Atlético-MG, foi eleito prefeito de Belo Horizonte em 2016 e reeleito há dois anos. Zema, pouco conhecido até 2018, conquistou seu primeiro mandato na esteira dos votos para Bolsonaro na eleição presidencial daquele ano. Neste pleito, o candidato do Novo não formou aliança formal com o atual presidente. Kalil se aliou ao PT e tentou se vincular a Lula, que lidera a corrida presidencial.
A pesquisa, contratada pela Folha e pela TV Globo, foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo MG-04343/2022.
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