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Como funcionam e para o que servem os bancos de talentos

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São Paulo

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Banco de talentos realmente funciona?

Se você está em busca de uma oportunidade de trabalho, provavelmente já ouviu falar do banco de talentos. Eles podem ser uma janela importante para você conseguir uma vaga. Explico como funcionam.

Não tem mistério: são espaços virtuais (com inscrição online) que as empresas utilizam para reunir informações pessoais e profissionais de pessoas que estão interessadas em trabalhar naquela organização, explica Amanda Cardoso, coordenadora de aquisição de talentos na Gupy, software de recrutamento e seleção digital.

O candidato pode participar de duas maneiras:

1 - As empresas disponibilizam em seu site no campo ‘trabalhe conosco’ um formulário em que o candidato preenche nome, email, qual área deseja ingressar e anexa seu currículo.

  • Exemplo: A analista de novos negócios Julia Albuquerque, 20, conseguiu uma vaga de emprego ao se inscrever no banco de talentos da Gupy para o setor de pré-vendas. Após uma semana, a empresa entrou em contato, ela participou das etapas de seleção e foi aprovada.

2 - Quando o profissional participa de um processo seletivo e ele não é aprovado, a companhia guarda seu currículo em seu banco de talentos para oportunidades futuras.

"O candidato não foi selecionado talvez por não ter algum requisito necessário para aquela vaga. Mas a empresa tem outras posições. Quando tiver uma vaga mais adequada para seu perfil ele vai ser lembrado", diz Marcelo Braga, CEO da Reachr Soluções Inovadoras em RH.

  • Exemplo: A assistente administrativa Carla Carvalho, 31, foi selecionada para concorrer a uma vaga no Hotel Ecológico Sesc Iparana. Apesar de ter chegado até a etapa final, ela não conseguiu o cargo e ficou no banco de talentos. Depois de três meses, surgiu uma vaga e a empresa a chamou para a posição.
Banco de talentos pode ser uma porta de entrada para o mercado de trabalho - Adobe Stock

"O banco de talentos é para mim?" Segundo Cardoso, qualquer profissional em busca de recolocação ou procurando o primeiro emprego pode se candidatar.

Sim, mas... antes de sair se inscrevendo em vários bancos de talentos, veja algumas dicas:

  • Selecione uma empresa que combina com seu perfil: "Não saia se aplicando em todas as vagas de talentos que você encontrar porque isso não vai fazer sentido para sua carreira", diz Cardoso;
  • Lembre-se de manter seu curriculo atualizado para facilitar a busca do recrutador quando ele for selecionar um perfil para determinada vaga que abrir na empresa;
  • Não deixe, claro, de se candidatar para vagas que não são de banco de talentos.

Quer se inscrever em um banco de talentos? Veja algumas opções gratuitas: Vagas.com, 99jobs e Gupy


Minha Experiência

Laura Tenedini - news carreiras
Laura Tenedini, 23, especialista em sucesso do cliente na Axur, empresa de serviços e consultoria de TI - Arquivo pessoal

"Em 2020, estava terminando minha graduação em relações internacionais. A única certeza que eu tinha era que queria trabalhar com tecnologia. Na época, sem saber como conseguiria fazer essa mudança de rota na minha profissão, comecei a buscar por empresas no Brasil que fossem referência nesse setor. Foi aí que conheci a Axur. Me encantei pelo propósito da empresa e sentia que tinha fit cultural com ela.

Comecei a acompanhá-los eles em todos os canais, e quando surgiu uma vaga para estágio no setor de operações, corri para me inscrever. Fiz algumas provas do processo seletivo e não fui aprovada na etapa final. Me senti frustrada e triste.

A Axur questionou se eu gostaria de ser mantida no banco de talentos deles, para estar apta a ser avaliada em outras oportunidades. O que eu não contava é que essa oportunidade surgiria em menos de dez dias, quando fui chamada pela equipe para realizar uma nova entrevista, dessa vez em outro time e como analista. Me senti extremamente feliz. Para essa nova vaga, minhas habilidades tinham uma identificação ​muito maior. Fui chamada".


Não fique se​m saber

Fome dobra no Brasil em 7 anos. Dados são da pesquisa global Gallup realizada desde 2006 em cerca de 160 países. A taxa de brasileiros que tem comida insuficiente para suas necessidades saltou de 17% em 2014 para 36% no final de 2021 e pela primeira vez superou a média global.

  • Quem são os mais afetados? Mulheres, famílias pobres e pessoas entre 30 e 49 anos, grupos que geralmente têm mais filhos.
  • Como o país chegou nesse patamar? Em 2014, no governo Dilma Rousseff (2011-2016), a economia brasileira entrou em recessão e desde então (nos governos Temer e Bolsonaro) não apresentou melhoras significativas. A pandemia também agravou esse cenário.
  • E tem mais… como a pesquisa foi feita no final de 2021, não abordou o aumento dos preços dos alimentos neste ano, principalmente após o início da Guerra na Ucrânia ​–o país é grande produtor de milho e trigo. Além disso, o estudo foi realizado no período em que a Caixa Econômica Federal pagou auxílio emergencial a 39,2 milhões de famílias por sete meses com valores mensais entre R$ 150 e R$ 375.
  • Opinião: Não há desenvolvimento enquanto houver fome, escreve a colunista da Folha Marcia Castro.

Dá para confiar na urna eletrônica? Sim! Desculpe o spoiler, mas essa é a resposta que você terá no primeiro episódio do vídeo Folha Explica - Eleições 2022. Nele, a repórter Marina Lourenço mostra como o voto eletrônico é seguro.

  • Registro de fraude? As urnas começaram a ser usadas em 1996 e o sistema foi ampliado nos anos 2000. Desde então, não há registro de fraude.
  • É fato ou fake? As urnas eletrônicas não estão conectadas pela internet, nem por cabo ou Wi-Fi, por isso não podem ser hackeadas e também não são vendidas por empresas privadas.
  • Não é só no Brasil, ao menos 25 países usam sistemas de votos nesse tipo.
  • E por que estamos falando isso? Pesquisa do Datafolha deste mês mostra que 73% dos brasileiros confiam no sistema usado nas eleições, porém em março o índice de confiança era maior (82%). Esse recuo pode ser associado à ofensiva de Bolsonaro sobre a eficácia do sistema eleitoral.
  • Opinião: Em seu editorial, texto que expressa o que a Folha pensa sobre determinado assunto, o jornal defende o sistema eleitoral: Alternância de poder e acerto de pesquisas atestam lisura das urnas eletrônicas.

Faça download do episódio neste link e compartilhe pelo celular e nas redes sociais.

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