Polícia descarta falha mecânica em alegoria incendiada em Santos
A Polícia Civil de Santos realizou nesta quarta-feira (13) vistoria no carro alegórico que pegou fogo, na madrugada de domingo (10), após desfilar no sambódromo da cidade. O incidente deixou quatro mortos e nove feridos. Análise preliminar apontou que o veículo não teve problemas mecânicos.
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De acordo com o delegado João Octavio de Mello, não foram encontradas avarias no eixo de direção do carro alegórico. O veículo não contava com dispositivos de freio.
Ainda segundo Mello, o espaço destinado ao condutor do carro alegórico não permitia uma visão do caminho a ser percorrido. Para transitar pelo sambódromo ou na dispersão, era preciso ouvir as orientações dos integrantes que empurravam o carro.
A Polícia Civil instaurou inquérito e deve ouvir nos próximos dias representantes da Liga das Escolas de Samba de Santos, da prefeitura e da escola Sangue Jovem. Os parentes das vítimas serão ouvidos somente na semana que vem.
Segundo Mello, os próximos passos da investigação visam apontar de quem era a responsabilidade pelo transporte dos carros alegóricos da área de dispersão até o local onde seriam desmontados. A Polícia Científica deve apresentar laudo com o resultado da perícia em até 30 dias.
ENTERROS
As quatro pessoas que morreram no incidente foram enterradas na manhã desta quarta-feira. A promotora de vendas Mirela Diniz Garcia, 19, foi sepultada no Cemitério da Areia Branca e Wictor Ferreira, no Cemitério da Filosofia, ambos em Santos. Leandro Monteiro da Silva e Ludenildo Militão, no Cemitério Municipal de São Vicente.
Três vítimas de acidente continuam internadas na Santa Casa de Santos. Fabrício César da Silva Moraes, Genilson do Santos e Marcílio Robson da Silva, apresentam quadro estável e devem receber alta nesta quinta-feira (14).
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