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23/08/2010 - 07h10

Felipão fala em perseguição dos árbitros contra o Palmeiras

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DE SÃO PAULO

O técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari, voltou a reclamar publicamente da arbitragem. No domingo, após o empate diante do Guarani por 0 a 0, pelo Campeonato Brasileiro, o treinador insinuou que o clube está sendo perseguido pelos árbitros porque o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo votou em Fábio Koff na eleição do Clube dos 13. O outro candidato era Kleber Leite.

"Não quero pagar conta de quem votou no Fábio Koff. Não sou eu que tenho de pagar. Se quiserem, prejudiquem o Palmeiras. Não a mim. Eu pago as minhas contas. O que eu compro, eu pago. O que não compro, não me cobrem", disse Felipão.

"Eu só não quero pagar conta do que eu não comprei. Se o Palmeiras votou em que não tinha de votar, não sou eu que pago a conta", acrescentou.

Na vitória do Palmeiras sobre o Atlético-PR por 2 a 0, Scolari foi expulso da partida. Na última sexta-feira, o treinador foi denunciado pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) e pode ser suspenso por até 12 partidas. O julgamento será realizado na quarta pela Terceira Comissão Disciplinar do STJD.

Fernando Santos/Folhapress
Expulso contra o Atlético-PR, Felipão pode ser suspenso por até 12 partidas
Expulso contra o Atlético-PR, Felipão pode ser suspenso por até 12 partidas

Na súmula do jogo, o árbitro Wilton Pereira Sampaio escreveu que o técnico palmeirense declarou: "Você só marca contra a gente, p...!', seguido de 'Você é um safado!".

Felipão está incluso nos artigos 243-F --ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto-- e 258, º2º, II --desrespeitar os membros da equipe de arbitragem, ou reclamar desrespeitosamente contra suas decisões-- do CBDJ (Código Brasileiro de Justiça Desportiva). Além da punição, o treinador corre o risco de pagar uma multa entre R$ 100 a R$ 100 mil.

"É difícil de entender que um árbitro diga que ouviu palavra minha a 25 metros de distância e nenhum microfone, que capta até suspiro, nada pegou. Tem coisas que a gente começa a entender. Eu pago as minhas contas. Cobrem o que eu compro", declarou.

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