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16/04/2008 - 09h31

Veja repercussão da eleição dos EUA na imprensa internacional

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Colaboração para a Folha Online

Nesta quarta-feira, o provável candidato republicano à Casa Branca John McCain ocupou as páginas dos jornais norte-americanos após apresentar novas propostas para a economia dos Estados Unidos.

O jornal econômico norte-americano "Wall Street Journal" apontou a mudança de postura política de McCain que agora apóia os cortes nos impostos propostos pelo atual presidente dos Estados Unidos, George W. Bush.

Se há alguns anos McCain foi um dos mais firmes opositores da proposta, defendendo que causaria um déficit ainda maior na economia já fragilizada do país, agora ele apóia a proposta e ainda quer mais. McCain propõe mais de U$ 200 milhões (R$ 335,6 milhões) anuais em novos cortes.

Já o pré-candidato democrata Barack Obama foi tema de uma reportagem no jornal "USA Today" que mostra sua ligação próxima com os lobistas de Washington, mesmo que o senador orgulhe-se em dizer que é o único candidato que não usa dinheiro vindo de lobistas.

Segundo a reportagem, a equipe de arrecadação de verba de Obama incluiu 38 membros de firmas de advocacia que receberam U$ 138 milhões (R$ 231,5 milhões) no ano passado para fazer lobby para o governo federal.

Estes advogados, incluindo dez lobistas federais, atuaram no levantamento de ao menos U$ 3,5 milhões (R$ 5,9 milhões) para a campanha do senador por Illinois.

Veja a repercussão da corrida dos pré-candidatos à Presidência dos EUA nos jornais do país:

"The Wall Street Journal"(EUA)
McCain muda sua posição para apoiar as reduções de impostos de Bush

Reprodução
Wall Street Journal
Wall Street Journal

John McCain opôs-se publicamente aos cortes de impostos propostos por Bush há alguns anos, dizendo que ele aumentaria irresponsavelmente o déficit do orçamento.

Agora, o senador por Arizona não apenas apóia a extensão destes cortes indefinidamente como está apoiando mais de U$ 200 milhões (R$ 335,6 milhões) anuais em novos cortes.

A plataforma econômica do provável candidato republicano determina uma rígida separação de seus rivais democratas sobre os impostos, gastos e responsabilidade fiscal.

O novo plano de McCain para os impostos --incluindo novas reduções em impostos empresariais-- está atraindo mais entusiasmo para sua campanha entre os membros conservadores do Partido Republicano.

Eles têm estado inseguros quanto à sua candidatura, tanto por causa de seu histórico de oposição aos cortes quanto por seu incomum apoio (para um republicano) em assuntos de regulamentação desde mudanças climáticas a preços de remédios.

"The Washington Post"(EUA)
Democratas querem que a batalha continue

Reprodução
Washington Post
Washington Post

O senador Barack Obama mantém uma vantagem de dez pontos sobre a senadora Hillary Clinton quando os democratas são questionados sobre quem preferem ver emergir como o nomeado partidário, mas há pouca pressão pública para trazer a longa e cada vez mais ácida disputa para um fim, de acordo com uma nova pesquisa do "Washington Post"-ABC News.

A batalha acirrada, contudo, parece ter afetado a imagem de Hillary, que já foi vista como favorita. E Obama abriu sua vantagem desde o começo de fevereiro em muitas das qualidades chaves que os eleitores estão procurando em um candidato.

Agora, ele tem uma margem de 2 para 1 quando se questiona quem é mais elegível em uma disputa geral --uma grande mudança desde a última pesquisa-- e reduziu drasticamente uma grande vantagem de Hillary quando se fala em quem é o "líder mais forte".

Enquanto Hillary mantém uma grande margem sobre Obama em experiência, as impressões públicas sobre a senadora sofreram uma grande virada negativa. Hoje, mais norte-americanos têm uma visão negativa dela desde que o "Post" e a ABC iniciaram as pesquisas sobre o assunto, em 1992.

"USA Today"(EUA)
Obama tem ligação com lobistas apesar de afirmar que não usa seu dinheiro

Reprodução
USA Today
USA Today

Barack Obama freqüentemente fala orgulhoso que ele é "o único candidato que não está pegando dinheiro dos lobistas de Washington", contudo, seu time de arrecadação de verba incluiu 38 membros de firmas de advocacia que receberam U$ 138 milhões (R$ 231,5 milhões) no ano passado para fazer lobby para o governo federal.

Estes advogados, incluindo dez lobistas federais, atuaram no levantamento de ao menos U$ 3,5 milhões (R$ 5,9 milhões) para a campanha presidencial do senador por Illinois. Empregados de suas firmas deram à campanha de Obama U$ 2,26 milhões (R$ 3,79 milhões), mostra uma análise do "USA Today".

Dos 38 membros da equipe de arrecadação de Obama, 31 são sócios de firmas de advocacia. Pelo mesmos seis deles tem alguma autoridade gerencial sobre os lobistas.

"Se a pessoa está levantando dinheiro para ganhar acesso ou obter favor, não faz diferença se a pessoa é um lobista registrado", disse Michael Malbin, diretor do Instituto de Financiamento de Campanha, uma organização não-partidária.

"The New York Times"(EUA)
Michele Obama encanta Colbert

Reprodução
New York Times
New York Times

Stephen Colbert não deixa nenhum de seus convidados no "The Colbert Report" escapar das polêmicas e ele não fez exceção quando Michelle Obama foi a seu show na terça-feira à noite.

"Todo mundo sabe que você e seu marido são elitistas", disse Colbert. "Conte-me sobre sua história elitista do sul de Chicago. Quantas colheres de prata você tinha em sua boca?", continuou, em tom de brincadeira.

"Nós tínhamos quatro colheres", brincou Michelle durante sua estréia no programa. "E depois meu pai teve uma melhora nas plantações e nós tivemos cinco colheres". "Isso parece muito elegante", respondeu Colbert que continuou a elogiar a possível nova primeira-dama em toda oportunidade.

A senhora Obama, contudo, não retornou os elogios. Depois de implorar a Colbert que cantasse pare ela (para deixar seu marido com ciúmes) --pedido ao qual ele atendeu cantando "L é pelo jeito que você olha para mim"-- Michele disse que seu marido "tem uma voz melhor".

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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