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SP quer só dinheiro, mas ministério não é banco, diz Cardozo

DE BRASÍLIA

O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) rebateu as críticas do governo de São Paulo e disse que o ministério não é um "banco para pedir empréstimo".

Segundo ele, o Estado quer apenas o dinheiro, e não fazer projetos em parceria.

"A política do governo federal é fazer parceria. O ministério não é um banco para os governos pedirem empréstimos. Queremos somar recursos dentro de um plano. Não há sentido dar dinheiro sem critérios objetivos", afirmou Cardozo à Folha.

Ele disse ainda que o problema da segurança em São Paulo não é falta de dinheiro, já que tem "padrão orçamentário elevadíssimos".

"É curioso o Estado de São Paulo pedir dinheiro. R$ 148 milhões não são nada. É só São Paulo priorizar investimentos na segurança."

Segundo Cardozo, ministério e Secretaria de Segurança reuniram-se em junho, mas não foram acertados projetos. "Sempre destaquei a necessidade de que sejam ações conjuntas."

Cardozo diz que ofereceu vagas em presídios federais de segurança máxima.

"Sempre recebi ofício pedindo dinheiro, mas sem a contra partida do Estado."

Cardozo disse que afirmou ao secretário Antônio Ferreira Pinto, em conversa telefônica recente, que as críticas do governo paulista colocavam o governo federal em uma "saia justa" ao atribuir problemas na fronteira do país como a causa da violência em São Paulo.

"Disse que é uma saia justa porque não é verdade que a razão seja a fronteira. Nossa fiscalização melhorou imensamente e a tendência seria reduzir a criminalidade, se esse fosse o nexo causal. A fronteira vale para todos os Estados." (FILIPE COUTINHO)


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