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10/11/2007 - 02h30

Defensoria, Foto no Congresso, violência, pensamentos, combustível, transporte

da Folha Online

Defensoria

"Não causou espanto o artigo do deputado José Carlos Aleluia contra a PEC que visa fortalecer as Defensorias Públicas de todo o Brasil ('Tendências/Debates', 5/11). Em um país onde se troca o voto por um par de sapatos, por um saco de farinha, por uma dentadura ou por uma cartela de medicamentos, certamente deve representar uma ameaça a certos grupos políticos uma instituição que possibilite aos mais pobres entre os pobres o acesso a seus direitos mais básicos, consagrados na Constituição da República."

MÁRIO HENRIQUE DITTICIO, defensor público (São Paulo, SP)

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Foto no Congresso

"Com esta mensagem queremos parabenizar não os políticos, que estão em baixa, mas, sim, a diretora de Relações Públicas da Câmara Federal, Silvia Mergulhão, que, em prol da moral e dos bons costumes, vetou a fotografia da travesti Rogéria que fazia parte da exposição do fotógrafo Luiz Garrido com o título de 'Heróis'. O motivo do veto foi que ela, que na verdade é ele, aparece mostrando os pêlos pubianos, parecendo uma mulher nua. O motivo do veto foi que contraria os artigos 17 e 18 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), pelo espaço onde seria instalada a foto, pois ali passam, em visitas diárias, muitas crianças e jovens. E é dever da Câmara zelar pela dignidade das crianças e dos adolescentes que visitam o local."

JOSE PEDRO NAISSER (Curitiba, PR)

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Violência

"É com manchetes e textos como 'Major do Bope ironiza morte de seqüestrador do 174' ( Cotidiano, 9/11) que a sociedade brasileira vai cada vez mais assimilando a idéia de que o bandido diante das autoridades é um coitado.
Fotografem e façam uma matéria dos bandidos reunidos demonstrando uns para os outros como foi o 'serviço' do dia de cada um, o medo estampado na cara da pessoa que foi roubada com um 38, como o namorado ficava com cara de idiota enquanto a namorada era violentada...
O nosso país não está preparado para discernir o que é certo do que é errado. Dessa maneira se está alimentando a ignorância social. Uma pena."

FÉLIX RIVEROS (Curitiba, PR)

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Pensamentos

"Gostaria de parabenizar Bernardo Carvalho pelo artigo 'Fracasso do pensamento' ( Ilustrada, 6/11). O colunista expõe, de forma precisa, a partir de uma leitura crítica do filme 'Tropa de Elite', as dolorosas marcas do niilismo contemporâneo. O discurso de que 'a realidade é o que é' ou, ainda, de que 'contra fatos não há argumentos' nada mais faz do que legitimar o pragmatismo (ou seria cinismo?) cotidiano e, ao mesmo tempo, como acaba por fazer o filme, deslegitimar qualquer possibilidade de produção de novas subjetividades. Nesse contexto, tem razão o articulista, a arte perde a sua própria razão de ser."

LUCAS BORGES DE CARVALHO (Lauro de Freitas, BA)

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Combustível

"No país do caixa dois, dos 'aloprados' e do dinheiro não-contabilizado, ingressos são falsificados, adicionam soda no leite, adulteram gasolina, falsificam esperanças e outras coisas mais. Não seria o caso de indagar se o combustível da aviação está dentro dos padrões corretos?"

ROBERTO JABOUR (Brasília, DF)

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Eleições na AMB

"Frente a reportagem de Frederico Vasconcelos, publicada na edição do dia 4/11, sob o título 'Troca de acusações marca eleições na AMB', o Movimento de Renovação Democrática, liderado pelo juiz Carlos Hamilton Bezerra Lima (PI), vem dizer que o processo eleitoral em questão tem duas chapas concorrentes, e o ilustre jornalista ouviu apenas uma das partes, referenciando-se a Bezerra Lima quiçá por referência de Rodrigo Collaço, interessado direto na vitória de seu candidato.
Assim, pede que se digne publicar nota de esclarecimento na forma abaixo.
1) O documento apócrifo citado na reportagem circulou em Pernambuco e o MRD-AMB, reunido em Recife com mais de uma centena de Magistrados daquele Estado, tornou público seu repúdio a tal forma de proceder, o que se acha registrado em ata. O MRD-AMB se coloca contra a forma de gestão da AMB, mas nunca dirigiu ofensas ao candidato situacionista.
2) Nos últimos anos a Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho e 17 Associações Regionais de Magistrados Trabalhistas, bem como a Associação dos Juízes Federais se desfiliaram da Associação de Magistrados Brasileiros por divergirem da forma de gestão empregada.
3) Em razão do divisionismo pregado pela atua gestão, desembargadores se desfiliaram da AMB e fundaram a Associação Nacional dos Desembargadores.
4) O MRD-AMB em nenhum momento de sua campanha se colocou a favor do nepotismo. Pelo contrário: tem em seu programa de gestão posição forte em favor do concurso público como forma exclusiva de acesso ao serviço público. Da mesma forma defende-se uma prestação jurisdicional célere e de qualidade, impossível com a atual estrutura legal e a infra-estrutura dada aos juízes brasileiros.
5) O questionamento à forma de gestão da atual diretoria, e o seu continuísmo, se dá porque a Associação deixou seus associados sem qualquer defesa a seus interesses, voltando-se para campanhas institucionais --campanhas que entendemos necessárias, desde que o associado não seja esquecido e colocado em último plano.
Nosso programa de gestão é público e está em nosso site (www.mrd-amb.com.br) desde abril de 2007. Por outro lado, temos em nosso poder pesquisas feitas junto a magistrados internautas que indicam a rejeição a atual administração --e só o grande número de Associações que se desfiliaram da AMB já é um indicativo da não aprovação à atual gestão.
Senhor ouvidor, a Folha é, sem dúvida, um dos ícones do jornalismo brasileiro e lido por grande e expressiva quantidade de magistrados. A matéria, tal qual foi ventilada pode influenciar negativamente aos eleitores em relação a oposição, pelo que esperamos atendimento ao pedido ora apresentado."

ANTONIO SBANO, secretário de campanha do MRD-AMB (Recife, PE)

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Caos no transporte

"É óbvio que dentro de pouco tempo não haverá a facilidade de movimentação dentro da cidade de São Paulo como a que temos hoje. Não é loucura não, mas a coisa pode piorar. E, se pode, vai! Políticas públicas de transporte, individual ou coletivo, são ineficientes. A privatização da CMTC em nada resultou. Os 'subsídios' são cada vez mais astronômicos, e a qualidade diminuiu. Acresça-se a isso a perda de mobilidade que um contrato entre duas pessoas acarreta. Para se conseguir uma mudança de itinerário, trava-se uma verdadeira batalha contra o concessionário, que se nega a mudar, pois calcula prejuízos com a alteração pretendida. O transporte de massa --entenda-se aí o ferroviário e o metrô-- foi abandonado e ainda hoje, apesar dos recentes projetos anunciados, não merecem a atenção que realmente deveriam dispensar.
A cidade se defendeu mudando o seu centro de negócios para locais mais afastados como a região da Berrini, Funchal e Santo Amaro. No começo funcionou, mas a moda pegou e, hoje, é pior se dirigir a uma área dessas que ao velho centro, por onde passam as poucas linhas férreas existentes e, portanto, está mais preparada para receber multidões. A situação se inverteu. Um morador da zona norte que trabalhe na Faria Lima, por exemplo, se quiser um mínimo de conforto, ainda tem que ir com o próprio carro.
Quando será que São Paulo terá metrô suficiente? É a única metrópole do mundo que não possui."

MARCELO RIBEIRO (São Paulo, SP)

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Petróleo

"É animadora a descoberta de gigantescas reservas de petróleo na bacia de Santos (SP). Todavia essa descoberta deverá reverter em benefício do povo brasileiro como um todo, e não apenas para alguns poucos. Já é hora de reduzir o preço dos combustíveis no Brasil, que estão entre os mais caros do mundo, além de tornar nosso país energeticamente independente e autônomo. A Petrobras é uma das maiores empresas do mundo e deve assumir a sua responsabilidade social. Precisamos investir também em fontes alternativas de energia não-poluentes e que ajudem na preservação do ambiente."

RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

 
 

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