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08/12/2010 - 02h30

Caças da FAB, WikiLeaks, guerra ao tráfico, drogas, educação, Orçamento

DE SÃO PAULO

Aviões da FAB

A decisão da compra de aviões militares pelo governo brasileiro não será técnica, por que se assim fosse a escolha recairia pela preferência da Aeronáutica. E nem será política, porque o assunto não é de interesse imediato do povo, como bem escreveu o leitor José Carlos Saliba ("Painel do Leitor", 6/12), ou seja, a melhoria do atendimento da saúde, da educação e da segurança pública. Afinal, não foram estas as promessas enfáticas da sra. Dilma enquanto candidata a presidente da República?
Na minha ingênua opinião, a escolha é puramente comercial, cujos interesses e beneficiados serão inconfessáveis. Será que uma decisão tão importante não deveria ser compartilhada com o Congresso e com a sociedade civil em audiências públicas?

CARLOS ALBERTO M. F. SANTOS (Belo Horizonte, MG)

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WikiLeaks

Um cidadão de nome Julian Assange criou um site denominado WikiLeaks que está sendo usado para publicar documentos secretos que comprometem a diplomacia de vários países, principalmente a dos Estados Unidos, em que houve vazamento de mais de 250 mil documentos diplomáticos americanos. Em um deles destaca-se a pretensão americana de "proteger" lugares estratégicos no mundo inteiro, inclusive no Brasil, sob a alegação de evitar ataques terroristas. No caso brasileiro, nenhuma novidade. Continuamos a ser "protegidos" pelos nossos irmãos do norte, como aconteceu durante a Segunda Guerra Mundial (base de Natal), e mais recentemente durante o golpe militar de 1964, que, segundo documentos do próprio arquivo americano, teve o apoio daquele país, a fim de nos "proteger" contra o comunismo. Que assim seja.

CARLOS NEVILLE (Feira de Santana, BA)

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Guerra no Rio

Todo mundo sabe que em guerras, civis inocentes acabam morrendo. No entanto, além do fato de que no Rio de Janeiro civis estão morrendo nas mãos da própria polícia, que deveria defendê-los (o que elimina a possibilidade de comparação com a Segunda Guerra Mundial, por exemplo), jamais podemos permitir que se encarem tais mortes com naturalidade e conformismo.
É muita hipocrisia, sobretudo daqueles que escrevem tais disparates de lugares certamente distantes da zona de conflito.

* LEANDRO VEIGA DAINESI* (Lorena, SP)

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Drogas

O argumento central em favor da legalização das drogas me parece frágil. Se vamos legalizar, que seja pelos motivos certos. Culpar o tráfico é ignorar que o interesse do crime organizado está antes no enriquecimento, para fugir da miséria, do que nas drogas em si.
A droga é uma variável. Uma variável que adoece a classe média e enriquece, ou ao menos faz subsistir, a classe baixa. Trata-se de um sintoma social, assim como são os eventuais massacres promovidos em instituições dos EUA.
Se queremos enfraquecer o crime organizado e o poder paralelo, não temos que proibir as drogas, mas reduzir a constrangedora desigualdade social do Rio de Janeiro, aumentando a presença do Estado nas comunidades pobres.

CAROLINE THEML PINTO (São Paulo, SP)

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Educação

Sou assinante da Folha e votei em Dilma. Porém, quero ressaltar que Paulo Skaf foi o único candidato que teve, em seu programa, o tempo integral para alunos do primário, o que, na minha opinião, é condição absolutamente necessária para tirar nosso ensino do charco atual. Trata-se da importância do ambiente. O estudante precisa passar mais tempo no ambiente da escola do que no ambiente de sua casa e arredores. Não só estudando, mas também convivendo e praticando esportes.

* LUIZ ROQUE* (São Paulo, SP)

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Orçamento

A reportagem "Relator do Orçamento beneficia amiga" revive os sombrios momentos de toda a sociedade à época dos Anões do Orçamento.
Como ainda é possível que se repassem recursos para ONGs que não possuem nenhum histórico que as recomende? Ex-socialite, candidata impugnada pela Lei da Ficha Limpa e reclusa por seis meses em 2007, de fato, na ótica do nobre senador Gim Argello, tem todas as qualidades para aplicar R$ 250 mil no projeto de "capacitação de taxistas".
O natal está chegando. Eu também acredito em Papai Noel.

JOSÉ CARLOS ALVES DE OLIVEIRA (Osasco, SP)

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Pensei que empresas fantasmas somente existissem com o firme propósito de sonegar impostos. A descoberta de desvios do nosso dinheiro no Orçamento da União para essas empresas é fantástico. Quanta ousadia desses parlamentares em oficializar tamanha roubalheira!
Tenho que agradecer aquele que denunciou tal crime contra nossa sociedade, que paga religiosamente seus impostos e, também, a imprensa livre, que divulga esses escândalos. Por essas e por outras que tanto o presidente Lula quanto os políticos odeiam a mídia.

ODILÉA MIGNON (Rio de Janeiro, RJ)

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Poder Judiciário

O Poder Judiciário cumpriu apenas 38% da meta dos julgamentos de processos antigos (iniciados até 31/12/2006), informa o CNJ. Trata-se de resultado decepcionante e bem abaixo do esperado. Mais de 60% dos referidos processos antigos permaneceram sem decisão ou solução para as demandas, o que é ruim para as partes interessadas e para a própria credibilidade da Justiça. É um bom retrato de como funciona a Justiça no Brasil: lenta, morosa, cara e ineficiente.
As pessoas procuram o Judiciário em busca de soluções que sejam rápidas, justas e eficazes, algo bem distante da nossa realidade. Vale o ditado: Justiça lenta é injustiça manifesta.

RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

 
 

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