Jornalista, autor de cinco volumes sobre a história do regime militar, entre eles "A Ditadura Encurralada".
Para quem irá a conta da baderna golpista dos últimos dias
Investigações contra greve dos caminhoneiros em 2018 foram encerradas sem responsabilização
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Nos dias seguintes ao locaute dos caminhoneiros que quebrou a perna do governo de Michel Temer em 2018, hierarcas de Brasília cuspiam fogo. Anunciaram a abertura de 35 inquéritos em 25 estados. (O PIB daquele ano sofreu uma contração estimada em 1,2% por causa do movimento).
Os inquéritos foram fechados sem qualquer responsabilização criminal. (Bolsonaro assumiu em 2019 dizendo que "vamos botar um ponto final em todos os ativismos do Brasil".)
Resta saber para quem irá a conta da baderna golpista dos últimos dias.
Enquanto não houver conta haverá badernas.
O isolamento de Bolsonaro
Na noite de domingo passado, diversos hierarcas asseguravam ao ministro Alexandre de Moraes que, no Alvorada, Jair Bolsonaro não estava atendendo ninguém.
Ele fez o elementar e ligou para seu telefone. Bolsonaro atendeu.
Sabedoria
No ano passado, Jair Bolsonaro chamou Tarcísio de Freitas, seu ministro da Infraestrutura, e disse-lhe que deveria disputar o Governo de São Paulo.
Carioca, sem nunca ter disputado uma eleição, o ministro resolveu sentir o terreno e pediu a um amigo que organizasse conversas em São Paulo. Foram ouvidas umas 10 pessoas, 9 achando que a sugestão ia da inutilidade à maluquice.
Só um achou a ideia boa para São Paulo e para o país. Era o professor Antonio Delfim Netto, com mais de meio século de sabedoria política.
As contas de Moro
Se o senador Sergio Moro tiver tempo, seria bom que examinasse com lupa as contas que apresentou à Justiça Eleitoral.
Do jeito que estão, é provável que ele venha a ter problemas.
Digitais preciosas
Nas rápidas felicitações de Joe Biden e Emmanuel Macron a Lula pôde-se perceber a ação de diplomatas e assessores, tanto da Casa Branca, como da presidência francesa.
Na costura dessa rede estão as digitais do ex-chanceler Celso Amorim.
Orçamento secreto
Até onde se pode prever decisões de juízes, o orçamento secreto será derrubado pelo Supremo Tribunal Federal antes do recesso de fim de ano.
A decisão permitirá ao presidente eleito Lula negociar mecanismos republicanos para que os parlamentares tenham seus pleitos atendidos.
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