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Ataques de candidatos às urnas eletrônicas entram na mira da OAB

Seccional paulista terá disque-denúncia e observatório de acompanhamento das eleições

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Ataques de candidatos às urnas eletrônicas durante a campanha deste ano estarão na mira da comissão de direito eleitoral da seccional paulista da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Um observatório do tema e uma espécie de disque-denúncia deverão ser criados.

PENTE-FINO

O advogado Ricardo Vita Porto, recém-nomeado presidente da comissão, diz que sua missão será "a defesa intransigente da democracia" e que ofensivas contra o sistema de votação e as instituições serão respondidas com providências no âmbito do Ministério Público e da Justiça Eleitoral.

PENTE-FINO 2

O presidente Jair Bolsonaro (PL) e apoiadores são os principais responsáveis pela difusão de mentiras sobre as urnas, mas Porto diz que o trabalho será independente de ideologia. "A cada ataque contra a democracia, vamos instaurar processo buscando a responsabilização do ofensor", afirma.

TSE apresenta as novas urnas eletrônicas, que devem ser usadas a partir das eleições de 2022. - Abdias Pinheiro/TSE/Divulgação

SOBREVOO

Também o conselho federal da OAB se prepara para um acompanhamento detalhado do pleito de outubro. A preocupação é a de que "a eleição seja democrática, pacífica e sem insurgências", segundo Daniel Castro da Costa, vice-presidente da comissão de direito eleitoral no órgão nacional.

RUÍDO

O "risco Capitólio", como vem sendo tratada a hipótese de levante contra o resultado eleitoral semelhante ao perpetrado por eleitores de Donald Trump nos EUA, é minimizado por Porto e por Costa. Eles defendem um trabalho preventivo e educativo ao longo da campanha para evitar turbulências depois.

RUÍDO 2

No caso da OAB-SP, eventuais medidas não ficarão restritas a campanhas no plano estadual. Segundo Porto, que é advogado especializado em direito eleitoral, qualquer discurso antidemocrático que demande ações da instituição será levado adiante —com o risco, até mesmo, de cassação da candidatura.

PRA CIMA

Uma das estratégias é usar a força política e o poder de pressão do órgão sobre instâncias como o Ministério Público Eleitoral para contribuir para a realização de um pleito sob estabilidade e sem ameaças de deslegitimação, de acordo com o presidente da comissão paulista.


NOS FONES

Seu Jorge e Mel Lisboa durante gravação da segunda temporada do podcast "Caso Paciente 63", do Spotify - Bruno Poletti/Spotify/Divulgação

O cantor Seu Jorge e a atriz Mel Lisboa vivem os personagens Pedro Roiter e a médica Elisa Amaral, respectivamente, na audiossérie "Paciente 63", uma produção original Spotify que chega à segunda temporada no dia 8 de fevereiro. A continuação da trama ficcional terá dez episódios inéditos. O projeto é uma adaptação da obra "Caso 63", criada pelo escritor e roteirista chileno Julio Rojas.

JOELMIR TAVARES (interino), com LÍGIA MESQUITA, BIANKA VIEIRA e MANOELLA SMITH

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