Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Rejeição do eleitorado feminino a Bolsonaro ainda não respinga em pré-candidatos nos estados
Nos principais palanques estaduais do presidente, a rejeição feminina aos postulantes ao governo tem percentuais bem inferiores
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A rejeição do eleitorado feminino ao presidente Jair Bolsonaro (PL), uma das principais preocupações da campanha nacional, ainda não respingou nos pré-candidatos aos governos estaduais apoiados pelo mandatário.
O Datafolha divulgado na última semana mostra que os percentuais de rejeição entre as mulheres dos principais palanques do presidente não acompanham os números dele próprio.
O ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), por exemplo, não é opção de voto de jeito nenhum de 16% dos eleitores paulistas. Na estratificação por sexo, no entanto, a repulsa é numericamente maior entre os homens, 18%, do que entre as mulheres, 14%, embora os números sejam equivalentes considerando a margem de erro. Bolsonaro é rejeitado por 60% do eleitorado feminino em São Paulo.
O mesmo acontece com o governador Cláudio Castro (PL), no Rio de Janeiro, com 19% de rejeição no eleitorado fluminense, 20% entre o masculino e 18% entre o feminino. Bolsonaro chega a 55% de rejeição entre as eleitoras do estado.
O governador Romeu Zema (Novo), em Minas, tem exatamente os mesmos percentuais: 22% não votariam nele de jeito nenhum no primeiro turno, e igual percentual em ambos os sexos. Já 57% das mineiras declaram não votar no presidente em nenhuma circunstância.
A alta rejeição de Bolsonaro entre as mulheres é considerado um dos principais desafios do núcleo da sua campanha à reeleição. Na última semana, a preocupação aumentou em função das denúncias de assédio sexual contra o ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, considerado um aliado muito próximo do chefe do Executivo.
Aliados bolsonaristas avaliam que o presidente demorou para agir e temem que o episódio consolide essa rejeição.
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