Siga a folha

Descrição de chapéu São Paulo

Com Leco, São Paulo tem média de mais de três técnicos por ano

Cuca deixou a equipe, que teve 14 trocas de treinadores na atual gestão

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Quando apresentou Cuca como técnico do São Paulo, em fevereiro, o presidente do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, disse que gostaria de ter tido um apenas técnico desde outubro de 2015, quando começou a sua gestão. Passou longe disso

Com a saída de Cuca, confirmada nesta quarta-feira (26), a gestão do atual presidente acumula 14 trocas de treinadores. No jogo de sábado (28), contra o Flamengo, no Maracanã, o time será comandado por Vágner Mancini, que assume como interino.  

No período com Leco à frente do São Paulo, o clube teve oito treinadores contratados. Além deles, outros profissionais assumiram de forma interina o comando da equipe cinco vezes.

Leco, presidente do São Paulo desde outubro de 2015, no setor térreo das arquibancadas do Morumbi - Gabriela Di Bella - 18.jan.2016/Folhapress

Nenhum outro dos três principais times do estado de São Paulo passou por tantas mudanças desde 2015. O Palmeiras trocou de treinador nove vezes. O alviverde teve interinos em duas ocasiões no período. Santos e Corinthians mudaram de técnico oito vezes, cada, desde o final de 2015. 

Leco assumiu o São Paulo após a saída de Carlos Miguel Aidar, que renunciou da direção em meio a uma série de denúncias de corrupção envolvendo sua administração.

O atual presidente demitiu Doriva, que ficou apenas sete jogos no cargo, em 2015. Milton Cruz comandou a equipe até o final daquela temporada.

Para 2016, Leco trouxe o bicampeão da Libertadores Edgardo Bauza. O argentino conduziu o São Paulo à semifinal do torneio continental naquele ano, eliminado para o Atlético Nacional, que seria campeão.

Deixou o time em outubro, para assumir a seleção da Argentina, mas é o nome que mais tempo ficou à frente da equipe com o atual presidente (48 jogos).

Desde então, passaram pela beira do gramado são-paulino: André Jardine (2016), Ricardo Gomes (2016), Pintado (2016), Rogério Ceni (2017), Pintado (2017), Dorival Júnior (2017-2018), Diego Aguirre (2018) e André Jardine (2018-2019), Mancini (2019) e Cuca (2019).

Ídolo do São Paulo como jogador, Ceni foi o que externou maior descontentamento com o cartola após a demissão.

"Ele não se ajustou à dinâmica da nova situação. Como jogador ele era o 'Mito' (...). Com os maus resultados, aquela figura mítica foi, de uma certa forma, se embaçando", disse o presidente dois meses após demitir Ceni.

 

"É o momento de continuar uma nova carreira. Eu, se fosse o presidente, não me procuraria. E eu também não aceitaria um convite vindo dele", respondeu o já treinador do Fortaleza.

Dentre os nomes que comandaram o São Paulo de Leco, o ex-jogador Pintado foi duas vezes interino. André Jardine, que também assumiu a equipe temporariamente tanto em 2016 quanto dois anos depois, foi efetivado no final do ano passado, e demitido em fevereiro de 2019.

"Infelizmente meu estilo não casou. Que venha outro profissional para tirar mais", disse Cuca na coletiva em que anunciou sua demissão.

Durante a tarde desta quinta, o diretor de futebol, Raí, chegou a anunciar que, na próxima partida —sábado (28), contra o Flamengo—, Vagner Mancini comandaria a equipe provisoriamente. O coordenador técnico, no entanto, anunciou sua demissão durante a noite, após o clube anunciar a contratação de Fernando Diniz para substituir o antigo treinador.

Mancini chegou a ocupar o posto de interino da equipe entre fevereiro e abril. No período, Cuca já tinha assinado contrato com o clube, mas ainda não tinha liberação médica para trabalhar, já que estava se recuperando de um problema no coração.

Como técnico substituto, Mancini comandou o time em nove partidas. Teve duas derrotas nos clássicos contra Corinthians e Palmeiras, na primeira fase do Campeonato Paulista.

Classificou o São Paulo para o mata-mata do torneio com mais três empates e uma vitória. Nas quartas de final, o time venceu duas vezes o Ituano e empatou a primeira partida da semifinal contra o Palmeiras (0 a 0).

A equipe tricolor avançou à decisão com nova igualdade no jogo de volta, nos pênaltis, mas já com Cuca à beira do gramado.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas