Se considerarmos que o Bragantino ganhou do Flamengo no primeiro turno, em Bragança, e o Ceará ganhou do Palmeiras, na casa verde, os resultados da 25ª rodada do Campeonato Brasileiro compensaram os pontos perdidos por alviverdes e rubro-negros, com vantagem para os paulistas.
Porque os cearenses devolveram dois pontos ao Palmeiras ao empatar 1 a 1 no Maracanã com os cariocas e os alviverdes recuperaram um ponto na casa do Braga ao reagir e empatar 2 a 2 depois de saírem dois gols atrás.
Em resumo, tudo ficou como estava entre Palmeiras e Flamengo, sete pontos de diferença, com vantagem para o líder que tinha tarefa muito mais complicada, fora de seu domínio, obrigado a poupar mais que o rival da Gávea e contra adversário mais qualificado.
Não nevou em Fortaleza, como aqui se cogitou na coluna de ontem, mas o futebol aprontou mais uma de suas surpresas para diversão dos palmeirenses.
E para demonstrar que as certezas do ludopédio morrem todas quando as bolas começam a rolar, principalmente, aliás, quando param, ao apito final.
Abel Ferreira deve ter passado um domingo feliz, embora preocupado com o Athletico Paranaense, osso duro de roer pela Libertadores, nesta terça-feira (6), e único time do G6 a vencer na rodada que despertou tanta expectativa e quase não mudou nada no campeonato.
Empata inóquo
Corinthians e Inter deveriam ter jogado pela disputa do quarto lugar no Campeonato Brasileiro e acabaram jogando pela vice-liderança.
Porque o Flamengo tropeçou no Ceará, no Rio, e o Fluminense perdeu do Athletico Paranaense, no Paraná, alento, por sinal, aos alvinegros paulistas que disputarão vaga na final da Copa do Brasil, em São Paulo, com os tricolores cariocas.
Vencer o Colorado em Itaquera estava nos planos de quem tem sabido usado o fator casa contra times de seu nível.
Além do mais era rara oportunidade para Vitor Pereira mostrar a diferença que faz uma semana só para treinar.
Antes do clássico que virou guerra desde 2005, má notícia: Renato Augusto fora, de novo, agora por lesão na panturrilha.
No começo, com menos de um minuto, gol colorado, de Alemão.
Mas o frescor do time corintiano, para usar o vocabulário do treinador lusitano, falou mais alto e permitiu a virada em 18 minutos, com Balbuena e Yuri Alberto, em belo primeiro tempo.
O segundo, porém, foi quase todo do Colorado e o empate em 2 a 2 num golaço de Alan Patrick fez justiça ao melhor desempenho gaúcho.
Ficou no ar a frustração pela inutilidade de tanto esforço dos dois lados, apesar do bom espetáculo.
Eterna Serena
Aos 40, a maior tenista de todos os tempos se aposentou.
Perdia por 5 a 1 no terceiro set, estava esfalfada depois de perder o primeiro por 7/5, e vencer o segundo por 7/6, mas, mesmo assim, não desistiu.
Salvou cinco match points, como se não quisesse se despedir do tênis, ou melhor, como se o tênis não quisesse se despedir dela.
Perdeu e chorou lágrimas de alegria.
Seu legado é tão imenso em todos os sentidos, dentro e fora das quadras, que torna secundário relembrar os números extraordinários amealhados na carreira.
Serena Williams é o Pelé, o Michael Jordan, o Muhammad Ali do tênis!
MEDO
Não se vê um carro com propaganda de candidatos aos cargos majoritários como antigamente. O que dá a medida do quanto a extrema-direita conseguiu atemorizar o cidadão comum.
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