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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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PDT vai distribuir 2.000 rosas na avenida Paulista em ato de 12 de setembro contra Bolsonaro

Diretório municipal do partido se inspirou na Revolução dos Cravos, que derrubou ditadura em Portugal

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O diretório paulistano do PDT distribuirá 2.000 rosas durante a manifestação de domingo (12) pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro. A ação será realizada em frente ao prédio do Masp (Museu de Arte de São Paulo), na avenida Paulista, a partir das 14h.

O símbolo do PDT é uma mão segurando uma rosa, ícone socialista cuja criação é atribuída a Didier Motchane, na França, e que foi assimilado por movimentos e partidos de esquerda em todo o mundo a partir da década de 1970.

A inspiração da ação do PDT a ser realizada no dia 12 também foi a Revolução dos Cravos, que em 1974 pôs fim a 48 anos de ditadura fascista em Portugal. Nela, a população de Lisboa distribuiu cravos para os soldados, que os colocaram nos canos de suas armas.

Os pedetistas falam em fazer uma "Revolução das Rosas".

Na última semana, Bolsonaro disse que "com flores não se ganha a guerra", e o partido do presidenciável Ciro Gomes (CE), que participará da manifestação, também pretende reagir a essa fala com a ação.

"O seu governo ficou marcado pela incompetência econômica, pelo descaso criminoso com a pandemia e pelas ameaças contra a democracia e as instituições da República. Está na hora de esse pesadelo acabar", diz Antonio Neto, presidente do PDT-SP e da CSB (Central de Sindicatos do Brasil).

Existe na esquerda alguma resistência a aderir aos atos de domingo (12), dado que eles têm sido promovidos por MBL (Movimento Brasil Livre), VPR (Vem Pra Rua) e Livres, compostos por políticos da direita não bolsonarista.

No entanto, diversos partidos e movimentos de oposição têm entendido que o momento é de unir forças contra as ameaças do presidente à democracia.

Ciro Gomes, que tem um histórico de conflitos com o MBL, escreveu que "o futuro da democracia é maior que sacrifícios e riscos."

"Esta luta não é mais um símbolo ou uma metáfora, mas um embate real em defesa da justiça e da liberdade. Ela está acima de pessoas, de partidos ou posicionamentos ideológicos. Estamos às voltas com duas ameaça mortais: uma é a Covid e outra Bolsonaro", continuou.

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