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Descrição de chapéu Folhajus

Indicado por Lula para Defensoria da União é a favor de juiz de garantias

Medida foi aprovada pelo Congresso, mas está sob análise do STF

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Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o comando da Defensoria Pública da União, Igor Roque é favorável à criação do juiz de garantias, por entender que permite maior imparcialidade.

"A ideia é que um juiz acompanhe a fase pré-processual, tendo um contato inicial com a investigação e, após o recebimento da denúncia, outro magistrado assuma o processo, tomando conhecimento apenas dos elementos que o próprio Ministério Público apresentou junto à denúncia, como órgão de acusação", declara.

Defensor público Igor Roberto Albuquerque Roque, indicado pelo presidente Lula para o comando da instituição, defende juiz de garantias (Foto: DPU-RJ )

O tema está na pauta do STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quarta-feira (21). A DPU participa de uma ação que questiona a constitucionalidade da medida como amicus curiae.

O juiz de garantias foi criado pelo Congresso Nacional em 2019, durante a tramitação do pacote anticrime, elaborado pelo então ministro da Justiça, Sergio Moro. A medida prevê que um juiz tome as decisões durante o período de diligências e outro julgue de fato o processo.

À época, foi uma derrota imposta pelos parlamentares a Moro, com objetivo de enfraquecê-lo. O novo modelo esvazia a função como o ex-juiz a exerceu, conduzindo integralmente os processos da Lava Jato na primeira instância em Curitiba.

A DPU argumenta que a separação das funções fortalece a proteção aos direitos humanos e garante uma justiça mais imparcial.

"A criação do juiz de garantias não inviabiliza a celeridade processual. Pelo contrário, sua implementação bem-sucedida pode contribuir para uma maior eficiência no sistema de Justiça, ao permitir uma melhor distribuição das tarefas judiciais e uma análise mais aprofundada dos casos em sua fase inicial", afirma o defensor público federal Gustavo Zortéa, assessor de atuação da DPU no STF.

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